🇪🇬 Al Ahly SC: 20.956
🇹🇷 Fenerbahçe SK: 20.736
🇩🇪 FC Schalke 04: 10.100
Alguns destaques pra quem aparecer por aqui:
- Voto massivo não basta, mas é muito importante. Amplia vigilância sobre eleito, mobiliza torcida, gera receita, impede cultura de conchavo;
- Importante estabelecer mecanismos de fiscalização e controle contra má gestão ou má fé;
- Acima de tudo, direito político faz o sócio se sentir pertencente e possuidor do clube;
- Há muitos modelos de clubes, inclusive os listados possuem entre si diferenças consideráveis em:
1 - regra eleitoral
2 - forma e custo de associação
3 - composição do Conselho
- Não sei bem o motivo da participação eleitoral na Alemanha não ser alta. Abstenção dentre os que possuem direito a voto é de 90% pra cima. Muitos associados estão interessados apenas nos ingressos.
- Nos outros a abstenção varia muito, geralmente 50%. Natural, ao meu ver.
- Há clubes com eleições indiretas, onde o sócio vota em uma chapa, que compõe um conselho, e lá dentro ele elege a presidência. Então os números de votos pode ser distorcido em comparação direta.
- O Real Madrid fazia eleições de cerca de 50 mil votos até meados de 2006.
- Florentino Pérez alterou o estatuto consecutivamente até se tornar quase absoluto lá dentro. Aqui uma matéria que explica:
- Os outros clubes espanhóis não listados, fora o Osasuna (cerca de 8 mil), são sociedades anônimas, não fazem mais eleições.
Itália, Inglaterra, França, Rússia, México, Chile, Ucrânia, Colômbia, dentro outros, não fazem mais eleições pra clubes, ou fazem em poucos clubes, ou então não são muito numerosas.
* Adendo:
Consultei @FredElesbao sobre os votos nas eleições alemãs. Como o sistema é diferente, os números são menores.
Na Alemanha, as Assembléias Gerais Anuais são extensas e com vários temas, participação direta e não apenas depósito de votos, como todos mencionados antes
Voltando ao Internacional.
- Apesar de eleição direta, o Inter ainda tem dois problemas a superar
1) Deixar de indicar candidatos à presidência via filtro de conselho;
2) Derrubar a cláusula de barreira pro conselho - só entra a chapa que tem 15% dos votos totais.
- Mecanismo de segurança são válidos, mas correm o risco de atender ao interesse menos democrático de quem já está no poder.
- Por isso que regras devem ser sempre revisadas e atualizadas, porque os clubes mudam e sempre vão existir pessoas mal intencionadas.
Cada vez mais convencido que o futebol dos anos 1990 foi uma grande chapação coletiva, um delírio de que esse era um mercado extremamente lucrativo e saudável. Quase todos "investidores" saíram do negócio alegando a mesma coisa.
Eu não consigo me acostumar com a possibilidade de assistir, com mais 6 pessoas, um campeonato de Fut7 na Rússia, com partidas simultâneas em campos GRUDADOS um no outro.
Brave New World.
Inclusive é bem provável que encontre um aplicativo que me permita apostar nesse jogo, um gol do camisa 7 do time vermelho no primeiro tempo.
Como eu cheguei nisso? Procurando jogo da nossa briosa Série D, o América-RN, campeão do Nordeste de 1998, precisa vencer o Coruripe pra passar de fase.
Conceito ruim e deslocado da realidade a gente joga no lixo. Fizemos isso com "democracia racial" e tá na hora de vocês fazerem com "coronelismo" e sua carga ideológica dos tempos do "moderno/arcaico". É inútil, desonesto, anti-cientifico e acima de tudo xenófobo.
A política não vive de esquemas pseudo-sociologicos. O jornalismo político está preso em uma politologia, essa sim, "arcaica" e incapaz de lidar com suas próprias contradições e vícios políticos. Reproduz isso eleição após eleição e endossa preconceitos regionais perigosíssimos.
De saco cheio dessa análise parada no tempo. Não avança. Parecem as páginas do Estado de São Paulo dos anos 1920, eivada de promoção de embranquecimento, determinismo biológico e ódio. Parem de girar ao redor do próprio umbigo. Olhem suas metrópoles por outro ângulo. É tudo ruína