Thread by @Nathanmeirelles

#tasa4 #tasa3
Ontem o CEO da Taurus fez uma live bem interessante com um youtuber, mas com perfil mais voltado para os consumidores, falando de lançamentos, calibres, preços, etc.
No entanto, capturei alguns pontos interessantes que vejo como mais relevantes para nós acionistas:

-Processo de produção e controle de qualidade:
Processo de produção totalmente automatizado

5.800 armas produzidas por dia através de máquinas e sem ferramentas na mão dos funcionários, de forma que eles não interferem na montagem. “Montam um lego” com aquilo que possuem em mãos

As peças chegam na mão do funcionário com qualidade. Como?
Empresa capacita o fornecedor e qualifica as peças dos fornecedores, tendo os mesmos equipamentos da fábrica de forma que as peças cheguem conformadas na mão dos funcionários da linha de produção.

-Lançamentos e novidades:
50% do faturamento da empresa é advinda de produtos novos lançados nos últimos 2 anos. Empresa extremamente agressiva no desenvolvimento de produtos = P&D

Centro integrado de tecnologia e engenharia BR e USA. Lá se faz a identificação do desejo do mercado, traduzindo em um produto e submetido a um protocolo de testes.

Ano que vem lança a GX4, pulando a G2c G3 e exportando a GX4 dos USA para o BR.

A GX4 é a entrada no novo nicho de mercado das pistolas micro compactas.

-Preços:
Os preços da Taurus são os melhores do mercado em sua categoria. Taurus recebe apenas 1/3 do valor da arma, o restante vai para o governo em impostos.

-Burocracia brasileira para lançamentos:

Empresa tem para ser homologado 357 produtos a serem disponibilizados para os clientes brasileiros.
50 produtos fazendo testes, 28 que já mandaram desenhos e infos técnicas, 279 protótipos aprovados, esperando o Retex.

Retex trava o lançamento de produtos (testes de produtos controlados pelo exército). Se entrar 1 produto novo na fila ele demorará 44 anos para ser lançado.

Muita burocracia focada também em pequenos pontos (ex.: 4 modelos para serem homologados de rifle T4 pq mudou tamanho

do cano, carregador, etc).

Mais rápido produzir no exterior e importar do que produzir localmente, já que não tem necessidade de passar por nenhum órgão homologador.

Margem Bruta no Brasil é menor do que quando exportada. Culpa do imposto que representa 70% do valor do produto.

-Licitações, JVs e mercado macro:
Em 2020 irá fornecer as forças armadas das Filipinas

Índia deverá começar produção no primeiro semestre de 2021.
O projeto “Make in Índia” é mais que uma fábrica, é a entrada da Taurus, junto a um parceiro privado local, para a produção de

armas para o mercado consumidor nacional/produtos civis, e que também garantirá benefícios na hora de participar de uma licitação, pois a empresa estará instalada no local, gerando empregos e transferindo tecnologia para o país.

Índia hoje é o 2nd maior investimento em defesa do mundo.

Objetivo da fábrica de carregadores é dar autonomia para a Taurus alcançar o nível recordes de produção de armas e ser a maior fabricante do mundo.

Existem poucas fábricas de carregadores no mundo porque a tecnologia de

produzir os carregadores é difícil. A Taurus conseguiu um parceiro que domina o processo de estamparia em metais e juntou com o know-how e conhecimento de fabricação de armas.

Taurus e CBC são duas empresas globais. A Taurus é a favor da concorrência, objetivando geração

de empregos, empresas vindas para cá gerando empregos e benefícios para o país.

Mesmo com a concorrência global, a empresa continua com os menores preços do mercado.

“Concorremos com o mundo inteiro”, disse Salesio Nuhs.

Por fim:
Em breve será a maior fabricante de armas leves do mundo

Marca número 1 em importação de armas dos USA

Número 4 de marca de armas mais consumida nos USA

Além de uma serie de lançamentos que estão para sair.