Voltando ao caso de racismo do Ramirez, do Bahia, no qual foi reintegrado ao time e jogará essa rodada como se nada tivesse ocorrido.
A diretoria marketeira do Bahia leva em consideração apenas o laudo encomendado pelos mesmos, ignorando o laudo apresentado por profissionais do INES, numa campanha de difamação e acobertamento, mostrando sua real face.
Seus torcedores acabam se deixando levar pelo que convém. Afinal, o risco de rebaixamento é cada vez mais eminente. Para alguns, princípios são negociáveis aos interesses, mostrando assim sua "luta".
A desculpa para alguns torcedores é o fato do Flamengo ser time do eixo Rio-São Paulo e favorecido pela mídia - algo que em parte, honestamente não negamos.
Como se tivéssemos que nos promover ou ganhar alguma coisa com isso. Ser contra o racismo é o mínimo, é ter princípios, até mesmo pra quem não precisa de autopromoção, pois estamos em outro patamar.
Mas pra quem adora se dizer do clube do povo, progressista e que abraça as pautas e questões sociais, o mínimo e mais coerente q se esperava era prezar por esses princípios, um mínimo de dignidade, e
afastamento do atleta até se concluir o caso, demonstrando que este tipo de atitude não é tolerado. Se não bastasse essa decisão da diretoria e a passada de pano pro racista, eles ainda tentam criar uma narrativa de xenofobia do BH, apagando o caso de racismo sofrido pelo Gerson.
Quem escreve sobre essa suposta xenofobia do Bruno Henrique na mesma frase ou mesmo post que fala sobre o ato racista do Ramirez não só está passando pano para racista como está cometendo diversos erros de análise. Segue alguns apontamentos:
1-Xenofobia não é comparável a racismo, especialmente no Brasil - e outros países com histórico de escravidão.A sociedade brasileira não foi estruturada em torno de séculos de escravidão de estrangeiros brancos.A polícia não pára estrangeiros brancos na rua só pq são estrangeiros
A população carcerária não é composta em sua maioria por estrangeiros brancos, a maioria dos mortos pelo estado não são estrangeiros, etc. Qualquer equiparação de racismo com xenofobia no Brasil só serve pra passar pano pra racista.
2-No Brasil existe sim bastante xenofobia contra a população oriunda de países africanos e dos nossos vizinhos latino-americanos. Em especial os países com mais população indígena e negra, como Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Esse preconceito é muito mais racial do q xenófobo.
Estrangeiros brancos costumam ser tratados com tantos privilégios quanto brasileiros brancos no Brasil. O termo racista/xenófobo usado para tratar nossos vizinhos não brancos é o termo cucaracha (que significa barata) e é de fato muito escroto.
3 - O termo gringo é comumente usado para tratar estrangeiros BRANCOS no Brasil. É um termo que originalmente era usado para os estadunidenses brancos. Nossos vizinhos podem não gostar de serem chamados assim por associarem ao imperialismo yankee. Beleza.
Mas quando um estrangeiro BRANCO é racista, o termo gringo de merda não passa de resistência e cabe bem. Remete ao imperialismo estadunidense, e sobretudo branco.
Portanto, não basta se dizer antirracista, antifascista ou se definir por qualquer outro rótulo, se na prática suas ações não demonstram ser.
E deste caso, a lição que fica é que independente de qualquer coisa, tem que quebrar racista em campo, porque fora dele o racista vira vítima e a vítima vira caluniador, basta o racista negar.
Os desdobramentos do episódio, para nós, são bem claros no que tange a postura adotada pela direção tão aclamada por progressistas.
Na terça-feira, 19 de maio, em meio à maior pandemia dos últimos anos, vimos uma vez mais o alinhamento da diretoria com este (des)governo.
Não é a primeira vez e não será a última em q vemos fotos da diretoria e do presidente juntos, devido a esses interesses escusos em comum.
Não iremos mais fazer notas de repúdio toda vez que houver um novo encontro, acordos(como o do encontro de ontem, discutir a volta dos treinos e jogos em plena pandemia). Já está claro qual é o alinhamento e quais são os interesses desta diretoria, assim como nosso posicionamento
O presidente da república (que uma vez mais ganha uma nova camisa oficial do clube, camisas essas que a maioria da torcida rubro negra não con$egue comprar) debocha das mortes e das orientações da saúde para se precaver contra o coronavirus.
que relembra a Lei de Segurança Nacional da época da ditadura, a perseguição à Agência Nacional de Cinema, enquanto BolsoNazi comendo um banquete com jornalistas estrangeiros nega a existência da fome no Brasil, indica o filho para o cargo de embaixador
em Washington e vai ao estádio assistir uma partida do campeonato brasileiro.
O atual presidente, em sete meses de mandato, é figura carimbada nos estádios de futebol, sempre fazendo populismo da pior espécie, afagando e sendo afagado por coronéis, ora cartolas, ora políticos
Nesta Sexta feira, completam-se 48 anos do assassinato de Stuart Angel pela ditadura militar do Brasil.
Quem era Stuart Angel:
Stuart foi Bicampeão carioca de remo pelo Clube de Regatas Flamengo na adolescência (1964 e 1965).
Nascido em Salvador, em 11 de janeiro de 1945, Stuart Edgar Angel Jones cresceu no Rio de Janeiro. Era filho de Norman Angel Jones e Zuleika Angel Jones, a Zuzu Angel, uma conhecida estilista. Aluno de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro,
passou a militar politicamente no movimento estudantil, numa dissidência do PCB (Partido Comunista Brasileiro) que daria origem ao MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro). Dirigente do grupo armado desde 1969, foi acusado num inquérito policial de participar,
GOL CONTRA: DITADURA MILITAR IMPÔS DERROTA AO BRASIL
Os coletivos e torcidas antifascistas vêm a público manifestar total repúdio ao incentivo irresponsável do presidente da República, Jair Bolsonaro, para que as Forças Armadas comemorem o golpe contra a democracia
ocorrido em 31 de Março de 1964, no qual foi deposto o legítimo presidente João Goulart.
Hoje, em tempos de pós-verdade, a direita nacional procura difundir uma ficção em torno do período da Ditadura Militar, entre 1964 e 1985.
Afirmam que “salvaram o Brasil do comunismo”, que “só bandidos foram presos”, que a “corrupção foi extinta” e que “houve grande crescimento econômico”.
Na verdade, trata-se de uma coleção de mentiras e falsidades. O governo Goulart não era comunista