Se você acha que seu dinheiro podia ser mais útil em outro lugar, seja um empreendimento com pegada social ou uma doação mesmo, então faça. Você não precisa de um político no meio disso.
Isso aqui é uma internalização patológica de estatismo.
Quem tem melhor potencial e capacidade de gerir bem um recurso e empregar ele de uma forma que mude a vida das pessoas?
Quem ganhou esse dinheiro honestamente trabalhando e investindo, ou um bando de político?
Por isso que eu digo que o estado não é só pessoas e um corpo de leis e regras. É também um credo, uma fá maluca autoflagelante.
EU NÃO PRESTO
EU NÃO SEI O QUE É BOM
TOMEM MEU DINHEIRO
MANDEM EM MIM
FAÇAM O BEM POIS EU BURRO NÃO SEI O QUE É
ME SALVEM DE MIM
É doentio.
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Parte do credo da santa igreja do estado é a ideia de que cabe ao indivíduo, a empresa e ao empreendedor ter lucro (mas não muito) e pagar imposto, e cabe ao estado fazer o bem.
Como se essas coisas fossem incompatíveis. Como se a virtude fosse apenas do estado.
Só que todo mundo que vende um serviço ou produto está fazendo algo de bom. É a definição. Se o cliente não concordasse, não compraria em primeiro lugar.
Mas somos ensinados a achar que como o vendedor ganhou $ nisso, então tem algo errado, explorado, sujo, feio.
Ou talvez seja um valor moral doido na cabeça das pessoas de que pra você ter feito algo bom, tem que ter ganhado nada. Ou tem que ter sofrido. Se você fez algo bom e ganhou com isso, tá errado. Tem que ter sangue, lágrimas, sacrifício.
Um analista do ministério deu nota técnica falando o óbvio: Fazer o VLT era uma ideia maluca e impossível de dar certo.
O relatório não agradou e foi trocado por outro, com data fraudada, para "ficar em sintonia com a decisão do governo".
9 anos depois, multa de 2400 reais.
Imagine você fraudar documentos oficiais federais, ajudar num esquema de corrupção que gerou uma obra de 1 bilhão de reais que hoje é completamente inútil, e 9 anos depois ter que pagar 2400 reais por esse pequeno erro que quase nem deu nada.
Negros no Brasil tem menos acesso a educação de qualidade, além de outros fatores que influenciam no desenvolvimento cognitivo de uma criança e adolescente, e no desenvolvimento profissional.
Falta água encanada e saneamento. Falta segurança nos bairros. Tudo isso pesa.
Se o salário que ele consegue, especialmente quando jovem e entrando no mercado de trabalho, é inferior ao salário mínimo mais todos os encargos trabalhistas associados, então a lei faz com que não valha a pena contratá-lo.
Isso não é por acidente. A origem do salário mínimo é EXATAMENTE para excluir negros nos EUA, como parte da onda eugenista e racista do fim do século 19 e começo do 20.