Se pegarmos nessa fatia de despesa com RSI e a compararmos com a despesa total do Estado, é isto que obtemos
Já agora, esta é a evolução da despesa com RSI (esquerda) e do número de beneficiários (direita)
Claro que o debate não surge para defender a boa gestão de fundos públicos, mas para atacar a comunidade cigana. Embora falte muita informação, o RSI parece ser muito relevante para as famílias ciganas. Mas em 2008 elas representam menos de 4% das famílias que recebiam o apoio
Há uns tempos, o Polígrafo pegou nisto, citando uma das poucas fontes de informação que existem. A explicação está melhor ali do que eu consigo colocar em 280 cc poligrafo.sapo.pt/fact-check/and…
Acrescentaria apenas que, além de aliviar a pobreza das famílias ciganas, o RSI é também um forte instrumento integrador. Este é um dos gráficos desse mesmo estudo
É obviamente um círculo virtuoso. Quando mais tempo andam na escola, menos dependentes são do RSI.
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Em 1945, tínhamos uma esperança média de vida semelhante aquela que existe hoje na República Centro Africana (a mais baixa do mundo). E uma produção de riqueza em linha com a Tanzânia e o Nepal
Em 1951, estávamos onde está hoje a Papua Nova Guiné, tanto em produção de riqueza, como em esperança média de vida. Praticamente colados.
Nestas décadas, damos um grande salto na esperança média de vida, mas nem por isso na capacidade económica. Chegamos a 1960 muito perto do ponto onde Angola está em 2020. Tínhamos uma esperança média de vida mais baixa do que o Cambodja tem hoje
Os salários crescem lentamente e a fatia da riqueza do trabalho tem diminuído. O problema está na perda de poder negocial dos trabalhadores? Com os contributos de @annastansbury, @mcardosolopes e @renatocarmo
Depois de há uns dias termos olhado para o impacto da Peste Negra no poder negocial dos trabalhadores, saltamos alguns séculos para o mundo Covid-19 visao.sapo.pt/exame/analise/…