Têm ocasiões em que os Treinadores (os bons, de fato) são "vítimas" de sua própria competência. Elevam a performance e / ou o rendimento de uma equipe (e jogadores) a um patamar além daquele esperado e até "possível" em determinado cenário. A partir daí, são cobrados para que (+)
... esse desempenho se torne padrão. Porém entra no jogo uma lei (da qual nenhum sistema escapa, assim como a gravidade, e as exceções só a reforçam estatisticamente) que é a "Regressão à Média". Qualquer sistema tem como resultado o produto de todas as variáveis que nele ...
... interferem e, quando sua performance estiver muito acima (ou muito abaixo) da "média histórica" que ele apresenta, eventos (às vezes até aparentemente aleatórios ou obras do "acaso") vão aproximá-lo do resultado esperado. Cartões, lesões, gols improváveis e tantos outros ...
... pequenos detalhes são caminhos que o sistema usa para sobreviver da forma como ele é e dentro daquilo que ele está habituado a produzir. O resultado final, no futebol, é produto de um todo. A estrutura física, pessoas, ambiente e ... eventualidades.
Quando uma equipe começa a elevar seus níveis de desempenho e os bons resultados começam a aparecer com regularidade, a AUTOCONFIANÇA vai crescendo. A melhora do desempenho (individual e coletivamente) leva os atletas a realizar as ações com fluidez e eficácia gerando um ciclo(+)
virtuoso de performance, refletindo em resultados esportivos consistentes. A grande equipe surge, os grandes jogos, beleza, efetividade, títulos, etc. Porém, por aspectos da nossa natureza (humana, obviamente) e do ambiente, a AUTOCONFIANÇA continua se elevando e, a partir de ...
um determinado ponto (difícil de se mensurar objetivamente por se tratar de uma percepção subjetiva) atinge um caráter de DISPLICÊNCIA, como produto de uma projeção irreal sobre as próprias possibilidades diante de um desafio. Ou seja, ...
Futebol não é sobre Gestão de Pessoas. Como qualquer esporte, em seu nível mais alto, Futebol é sobre "Gestão de Pessoas em Altíssimo Rendimento Permanente". Isso muda totalmente a forma e o conteúdo com que as relações devam ser construídas entre gestores e geridos (+)
Sustentar altos níveis de performance por períodos prolongados não faz parte da natureza humana (otimizar energia para nos manter vivos) e, portanto, exige estratégias que mantenham a orientação a metas e tarefas permanentemente. @Simeone realiza com maestria em sua gestão ...
Todo o nosso aparato biológico / emocional evoluiu ao longo de milhões de anos para que, entre a vida e a morte, tivéssemos energia para a reprodução (meta de qualquer espécie, se perpetuar). Energia na natureza se otimiza pra isso, qualquer outra atividade, é desperdício ...
A necessidade de criar rótulos sobre a forma de jogar das equipes e dos seus treinadores vem fazendo com que "analistas" desconsiderem inclusive o sentido das palavras (semântica) na hora de "analisar": 1. Jogo Ofensivo vs Jogo Defensivo 2. Jogo Reativo vs Jogo Proativo
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Uma equipe pode tentar ter um "Jogo Ofensivo" e ser Reativa, ou seja, atacar "em reação" aos espaços permitidos pelo adversário, mas não conseguir criá-los quando assim este não o permitir. Como resultado, circulações de bola lentas e improdutivas ...
Pode também ter um "Jogo Defensivo" e ser Proativa, reduzindo espaços importantes todo o tempo, direcionando para zonas em que sua recuperação de bola é efetiva e a partir daí construindo ataques vantajosos nos espaços deixados pela equipe adversária, assim como planejado ...