SOCIOLOGIA (OPINIÃO PUBLICA E INFORMAÇÃO)
1. Metodologia cientifica literacias
2. A perspetiva do campo de Pierre Bourdieu ler o livro sobre a televisão
3. Processo do fabrico da informação (Newsmaking - Valor Noticia e Rotinas Produtivas), de noções de filtro de informação (gatakeeping) e da agenda (agenda-setting)
4. Estudo das mensagens (conteúdo)
5. Estudo da receção (caracterização a tipologia das audiências / públicos, medição as audiências.
6. Opinião Pública.
CONCEITO DE SOCIOLOGIA
1. Enquadra-se no âmbito das ciências sociais.
2. Diz respeito ao estudo da vida social humana, dos grupos e das sociedades.
3. Tem o seu objeto de estudo que centra no próprio comportamento dos sujeitos enquanto seres sociais.
4. É muito abrangente no campo de ação, pois compreende e análise de encontros entre individuos na rua, conversações entre pessoas, estudo de organização e de comunicações e investigações de pessoas sociais globais.
5. Deve ter presente qualquer processo comunicativo dentro no conhecimento do funcionamento da sociedade, comportamento dos individuo e funcionamento organizacional.
SOCIOLOGIA DA COMUNICAÇÃO
1. Concentra-se em aspetos relacionados com os princípios comunicacionais (ecossistema mediático).
2. É o processo social básico da vida em coletividade, sem ela a ser humano não poderia viver, pelo menos com os outros.
3. É usada a comunicação dos indivíduos para conviverem em grupo, em comunidade, em organizações e em sociedades mais vastas.
4. Não é uma forma de estudo mas sim um relacionamento humano em sociedade.
5. Atribuo especial atenção à sociologia da comunicação, como ramo da sociologia que se preocupa com as diferentes configurações de interações humana, ->
-> quer elas digam respeito às formas comunicações especificamente humanas, quer digam respeito aquelas que se servem de meios de comunicação e de informação para entendimento dos atores sociais.
CIÊNCIA SOCIAL
1. OBJECTO DE ESTUDO
1.1. Grupo de pessoas estudando
1.2. Conjunto de documentos / materiais estudados
1.3. Anúncio publicitário / Conjunto de anúncios
2. OBJETIVOS GERAL
2.1. Deve ter uma compreensão mais clara e adequada da situação social.
2.2. Deve ter uma compreensão do sentido de uma mensagem e do seu significado.
2.3. Auxília a ação política concreta que promove um maior conhecimento da realidade social e dos diferentes grupos sociais.
2.4. Permite uma maior intervenção em determinadas situações.
2.5. Proporciona auto-esclacimento.
2.6. Permite avançar no conhecimento sobre uma realidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Desconstruir o significado de um anúncio.
2. Descobrir os intertextos presentes em mensagens publicitárias.
3. Compreender o processo semiótico e de significado em mensagens mediáticas.
OBJETIVIDADE
1. É utilizado um recurso às metodologias e técnicas adequadas ao objeto de estudo.

REFLEXIVIDADE
1. É uma aplicação do pensamento crítico.
2. É através de conhecimentos da literacia mediática.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
- INVESTIGAÇÃO: desenvolve uma análise (processo).
- METODOLOGIA: processos e instrumentos de trabalho (técnicas).
- INSTRUMENTOS: dispositivos técnicos que são o meio que permite conhecer uma dada realidade social.
- PESQUISA CIENTÍFICA: produção de conhecimento aprofundado e sistemático (alia teórica a experiência [observação / análise]).
INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAS E DA COMUNICAÇÃO
1. DESCRIÇÃO
1.1. Descrever a realidade / descoberta de factos.
1.2. Descodificar o sentido de mensagens.
2. PREVISÃO
2.1. Efetuar projeções acerca do que pode acontecer no futuro ou em outros contextos.
2.2. Analisar transformações e tendências.
3. EXPLICAÇÃO
3.1. Determinar os motivos e o como acontece determinada situação.
3.2. Compreende determinados fenómenos.
4. AVALIAÇÃO
4.1. Planear e monitorização a implementação e eficácia da intervenções.
4.2. Medir a eficácia de determinadas situações (planos).
ESTRATÉGIAS DE INVESTIGAÇÃO
1. LÓGICA EXTENSIVA (técnicas quantitativas)
2. LÓGICA INTENSIVA (análise aprofundada)
2.1. ESTUDO DE CASO
2.2. ETNOGRAFIA
2.3. ANÁLISE DE DISCURSO
2.4. ANÁLISE CRÍTICA DE DISCURSO
2.5. ANÁLISE CONTEÚDO DE MENSAGENS MEDIÁTICAS
3. LÓGICA INVESTIGAÇÃO-AÇÃO (projetos de intervenção direta)
3.1. LITERACIA MEDIÁTICA
1. Conhecer as características de uma população:
1.1. Caracterizar o perfil socio-profissional, a estrutura dos grupos domésticos, natalidade, nupcialidade, hábitos de consumo, práticas mediáticas.
2. Conhecer opiniões de um conjunto determinado de indivíduos (ou analisar o seu discurso, o que é escrito, a interpretação):
2.1. Valores, representações e práticas face ao trabalho, às atividades de tempo livre, consumo, etc.
2.2. Contabilização de dados quantificáveis (análise de conteúdo).
3. Permite-se o conhecimento em exclusão dos fenómenos (inquérito por questionário).
1. Privilegia-se a abordagem direta das pessoas ou a análise qualitativa (aprofundada dos discursos, produção escrita, análise de imagem, etc.) no seus próprios contextos e usa-se para:
1.1. Dados em formas de palavras, imagens, descrições, narrativas, históricas de vida, entrevistas, produção mediática...
1.2. Maior aprofundamento, estudam o sujeito, há a interpretação (fundamentada) dos signos usados...
1.3. Técnicas: OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE; ETNOGRAFIA; ENTREVISTA NARRATIVA; GRUPOS FOCAIS [ENTREVISTAS EM GRUPO]; DIÁRIO DE CAMPO; ANÁLISE DE CONTEÚDO (dimensão qualitativa) / ANÁLISE DE DISCURSO.
1. Procedimentos / fases de pesquisa.
2. Definição de um problema ou uma questão de partida.
3. Fase exploratória de consulta de fontes.
4. Definição a problemática, hipóteses, modelo de análise.
5. Decidem-se os métodos e técnicas de recolha de informação.
6. Entra-se na fase da observação sistemática e recolha de informação.
7. Analisam-se os resultados.
8. Faz uma interpretação.
FONTES DE INFORMAÇÃO
1. PRIMÁRIAS:
1.1. CONTACTO DIRETO
1.2. OBTIDAS EM PRIMEIRA MÃO
1.3. DADOS RECOLHIDOS POR QUEM INVESTIGAÇÃO / ANALISE.
2. SECUNDÁRIAS:
2.1. Reconhecidos por outras instâncias e que estão disponíveis para análise;
2.2. Recurso a dados de observatórios e de outros estudos;
2.3. Dados estatísticos, documentos históricos, bases de investigação (resultados de inquéritos, páginas oficiais).
ETAPAS DAS PESQUISAS (QUIVY E CAMPENHOUDT)
1. A PERGUNTA DE PARTIDA (RUTURA):
1.1. CLARA, EXEQUÍVEL E PERTINENTE.
2. EXPLORAÇÃO (RUPTURA):
2.1. LEITURAS (seleção de textos, resumir e comparar)
2.2. ENTREVISTAS EXPLORATÓRIAS (preparar, encontrar-se com peritos, adotar uma atitude, descodificar discursos...)
3. A PROBLEMÁTICA (CONSTRUÇÃO):
3.1. Definir as questões que querem descobrir.
4. A CONSTRUÇÃO DO MODELO DE ANÁLISE (CONSTRUÇÃO):
4.1. Construir hipóteses e modelos.
5. A OBSERVAÇÃO (VERIFICAÇÃO / CONSTATAÇÃO):
5.1. DELIMITAR O CAMPO DE OBSERVAÇÃO
5.2. ESCOLHER O INSTRUMENTO
5.3. RECOLHER AS INFORMAÇÕES
6. A ANÁLISE DE INFORMAÇÕES
6.1. Encontrar as regularidades e as singularidades sociais
7. CONCLUSÕES
7.1. Apresentar os resultados
7.2. Novos comportamentos e as consequências práticas.
CAMPO DOS MEDIA
1. PIERRE BOURDIEU
1.1. Mostra como a produção do campo jornalístico.
1.2. Imponha no público uma visão particular nos campos políticos que é feito entre várias estruturações por parte do campo jornalístico.
1.3. Fala sobre os perigos que fazem parte nas áreas da produção da arte, da literatura, da ciência, da filosofia e do direito.
1.4. Tem por função revelar coisas escondidas.
1.5. Pode contribuir para minimização da violência simbólica que se exerce nas relações sociais e em particular nas relações de comunicações mediática.
1.6. Estabelece um espaço social estruturado onde existem relações entre agentes (espaço estruturado de posições e de tomadas de posição) num campo de forças onde há dominantes e dominadas.
1.7. Estabelece um espaço simbólico onde ocorrem lutas entre agentes (indivíduos / entidades) que determinam validam e legitimam representações.
1.8. Depende da força do capital possuído (ou da soma dos capitais) que leve à presença mediática e à visibilidade).
1.9. CAMPO (UNIVERSO DE INTERESSES / CAPITAL SIMBÓLICO)
1.10. TIPOS DE CAMPO (POLÍTICO, ECONÓMICO, JORNALÍSTICO, JURÍDICO, ETC.)
1.11. LUTAS FREQUENTES COMPOS DOS MEDIA COM OUTROS CAMPOS SOCIAIS
1.12. CAMPOS DOS MEDIA
1.12.1. Os meios de comunicação e de informação tradicionais, como os jornais, a radiodifusão e a televisão,
->
-> mas também todo um conjunto muito diversificado de processos que visam assegurar, de maneira difusa e reticular, funções simbólicos de mediação entre os outros campos sociais.
1.13. Não se pode dizer grandes coisas na televisão, muito menos sobre a televisão.
1.14. São impostas certas condições para poder falar na televisão constrangimentos.
1.15. Não é importante dizer alguma coisa e sim ser visto na televisão.
1.16. Utiliza a violência simbólica através de notícias, normalmente fait drives (sensacionalismo, sexo, sangue, drama e crime) - audiência.
1.17. CENSURA INVISÍVEL
1.17.1. Escolha de um convidado, tempo de antena, condições, etc.
1.17.2. O assunto é imposto, as condições da comunicação são impostos e principalmente o limite de tempo...
1.18. TELEVISÃO
1.18.1. Recorre com mais frequência aos chamados factos amnibus (interessa a toda a gente).
1.18.2. Tem notícias de fácil digestão.
1.19. ESCONDER MOSTRANDO
1.19.1. O jornalista tem uma espécie de óculos, mostra o que é preciso mostra no sentido de se manter...
1.19.2. A circulação circular da informação pode ser feito através de mimetismo, de seguidismo e de encerramento.
1.20. PRESSÃO DA URGÊNCIA ("FAST THINKING")
1.20.1. Há objetivos que se impõe aos telespectadores, porque se impõem aos produtores
1.21. MUNDO DO JORNALISMO
1.21.1. É um microcosmo que tem as suas leis próprias e que é definido pela sua posição no mundo global, e pelas atrações e repulsões que sofre da parte dos outros microcosmos.
1.22. MATERIALISMO DE VISTAS CURTAS
1.22.1. Nada explica
1.22.2. Que denuncia sem esclarecer.
1.23. PALAVRAS-CLAVES
1.23.1. Censuras invisíveis
1.23.2. Pressão de urgência
1.23.4. Lógico das audiências
1.23.5. Campo jornalístico
1.23.6. Violência simbólica
1.23.7. Esconder mostrando
1.23.8. Óculos dos jornalistas
1.23.9. Pressão da urgência
1.23.10. Opressão simbólica
1.23.11. Notícias omnibus
1.23.12. Ordem simbólica
1.23.13. Circulação circular de informação
1.23.14. Cultura do fast-food
1.23.15. Categorias perceção
1.23.16. Efeito de encerramento
1.23.17. Uniformização
1.23.18. Banalização
1.23.19. Exibição narcísica
1.23.20. Jogos de espelhos
1.23.21. Formação de cérebros
1.23.22. Produção culturais.
GATEKEEPING (CONTROLO DE ACESSO / SELEÇÃO DE INFORMAÇÃO)
1. São selecionadas de notícias as áreas-portão pelas quais são escolhidos os assuntos a ser notícia.
2. Foi aplicada na análise do processo informativo por David Manning White.
3. Lança estudo com base na metáfora do gatekeeper, que indicava a seleção de informação em portões controlados por porteiros através de informação que passa e outra que fica retida.
4. É publicada pela White um artigo baseia-se na atividade do MR. GATES (um jornalista de um jornal americano). Gatekeeper é aquele que define o que será noticiado de acordo como valor-notícia, linha editorial e outros critérios.
->
-> Gates tinha a função de selecionar as noticias que iriam se publicadas no jornal. Ao longo de uma semana o jornalista guardou toda a informação que lhe chegou e tomar notas sobre os motivos que levaram à aceitação / rejeição dessa informação.
5. Tenta ser elaborado pelo White para descobrir critérios são feitos na seleção de notícias.
6. É um processo altamente subjetivo, muito influenciado pelas experiências e valores de gatekeeper.
7. Foi descoberto que 90% dos descobrir que chegaram das agências não eram publicadas e não descobrir um critério claro para a rejeição / publicação das notícias.
8. São zonas filtro controladas por sistemas objetivos de regras (gatekeepers) onde as pessoas ou o grupo tem o poder de decidir se deixa passar a informação ou se bloqueia.
9. Utilizam de seleção e da filtragem das notícias onde as normas ocupacionais como sendo mais fortes do que as preferências pessoais.
10. É influenciado sujeito ao nível individual através de modelos de pensamento, de valores, da característica pessoal, da conceção que os intervenientes no processo têm do seu papel social, etc...
11. É influenciado pelas rotinas produtivas entre nível individual e um terceiro nível.
12. É limitado no processo de seleção e produção de informação a um nível organizacional.
CONTRANGIMENTOS
1. FONTES DE INFORMAÇÃO
2. AUDIÊNCIAS
3. MERCADOS
4. ENTIDADES PUBLICITÁRIAS
5. PODERES POLÍTICOS E JUDICIAIS
6. LOBIS
7. SERVIÇOS DE RELAÇÕES PÚBLICAS
INFLUÊNCIAS
1. TRABALHADORES INSERIDOS NO CAMPO DOS MEDIA (GATEKEEPERS):
1.1. ROTINAS PRODUTIVAS (FACTORES INDIVIDUAIS)
1.2. ORGANIZACIONAIS
1.3. MEIO EXTERNO ÀS ORGANIZAÇÕES NOTICIOSAS
1.4. QUESTÕES IDEOLÓGICAS
NEWSMAKING (processo de produção de informação)
1. HERBERT GANS conclui num estudo nas redações da CBS, NBC, TIME e NEWSWEEK que os jornalistas embora fossem livres no desempenho do seu trabalho, ->
-> estavam sempre condicionados no processo de seleção e produção de notícias (pressões comerciais, políticas e do público).
2. CULTURA PROFFICIONAL DOS JORNALISTAS
3. ORGANIZAÇÕES DO TRABALHO (RPOCESSOS PRODUTVOS)
4. OBRIGAÇÕES
4.1. Tornar possível o conhecimento de um facto desconhecido como acontecimento notável;
4.2. Devem elaborar formas de relatar os acontecimentos livres de ideias fritas;
4.3. Devem organizar o trabalho de forma planificada.
5. CRITÉRIOS (GALTUNG E RUGE):
5.1. MOMENTO DE ACONTECIMENTO (última hora)
5.2. INTERSIDADE (dimensão / quantidade)
5.3. CLAREZA (fácil compreensão fácil digestão factos omnibus)
5.4. PROXIMIDADE (geografia)
5.5. CONSONÂNCIA (ideias aceites por todos)
5.6. SUPRESA (novidade)
5.7. CONTINUIDADE (seguir um acontecimento)
5.8. COMPOSIÇÃO (equilíbrio)
5.9. VALORES SÓCIO-CULTURAIS
6. VALORES-NOTÍCIA
6.1. São uma resposta organizacional à necessidade de produzir diariamente informação
6.2. São uma palavra de rotinizar o trabalho e facilitar a escolha da produção informativa.
7. CRITÉRIOS (JUDY MCGREGOR - 2002)
7.1. SEM VISÃO
7.2. CONFLITO
7.3. EMOÇÃO
7.4. FORMA DE JORNALISMO
AGENDA SETTING (AGÊNCIA MEDIÁTICA / AGÊNCIA SOCIAL)
1. É uma teoria desenvolvida na década de 70 por MCCOMBS e SHAW.
2. MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSAS
2.1. Prestarem atenção a certos acontecimentos e ignorarem outros;
2.2. Produzem efeitos sobre pessoas que os consomem.
3. MARCAM AGENDA
4. MENSAGEM SOCIAL
4.1. É que diz ao público quais são os temas importantes da atualidade. Os MCS têm capacidade não intencional de agendar temas que são objeto de debate público em cada momento.
5. Surgiu após um estudo sobre a campanha eleitoral para a presidência dos EUA (1968), no qual MCCOMBS e SHAW notaram que os MCS estabeleciam a agenda das campanhas e que os candidatos moldavam o seu discurso consoante os temas mais explorados pelos Mass Media.
6. É questionada pela comunicação social sobre a atualidade que é importante ter uma opinião.
7. Só é vivida através dos media uma parte da realidade.
8. Há uma hierarquização dos temas que interessam ao público.
9. Difere em função dos MCS
10. MCS omitem partes da realidade / acontecimentos:
10.1. Tempo de exposição a um tema
10.2. Proximidade geográfica
10.3. Natureza e conteúdo dos temas abordados.
10.4. Credibilidade da fonte de informação
10.5. Audiência
10.6. Comunicação interpessoal
11. Daí pode-se definir a problemática central da agenda-setting como a relação entre a ação dos meios e o conhecimento da realidade social.
12.1. Realidade acontecimento de facto
12.2. Opinião pública interpretação
12.3. Fabricação de acontecimentos cenário
AUDIÊNCIAS (PÚBLICOS-ALVO)
1. MASSA
1.1. É um conjunto de indivíduos anónimos que têm uma interação reduzida.
1.2. É heterogéneo que inclui pessoas de todas as classes socias.
1.3. É geograficamente dispersa.
1.4. Não se organiza como multidão ou público e os seus membros são incapazes de atuar concretamente.
1.5. É um conjunto não delimitado de indivíduos considerados força de estruturas sociais tradicionais e que constituem o objetivo sociocultural decertas atividades, como a publicidade, a cultura de massa e os áscios.
1.6. É grande reunião de pessoas.
2. OPINIÃO PÚBLICA
2.1. J. HABERNAS relaciona o aparecimento do espaço público com o instituição da democracia Grega, o público existe no espaço da pols (=cidade).
2.2. As correntes de opinião formam-se nos clubes privados e nos cafés. As correntes de opinião formam-se a partir da discussão.
2.3. Sentimento comum da generalidade das pessoas relativamente a determinado tem a ou questão.
2.4. Meios de comunicação social formam uma gigantesca máquina de mediação entre o domínio privado e a esfera pública.
2.5. O espaço público existe convivência transforma-se num espaço anónimo.
2.6. Os media são o polis moderno.
2.7. A internet introduziu uma outra dimensão à noção de espaço público / opinião pública.
2.8. A audiência é uma palavra familiar na investigação da comunicação. É uma referência aos leitores, espectadores, ouvintes (hoje não esquecer os internautas (cibernautas) de qualquer canal mediático ou de outro tipo do meio.
2.9. O conhecimento da audiência é uma ferramenta para os consumidores e organizadores mediáticas, Mas também é para anunciantes.
2.10. Os dados sobre as audiências são uma espécie de feedback, mas há um problema: Como conhecer realmente as audiências?
3. LÍDERES DE OPINIÃO
3.1. A primeira audiência como massa foi criada pelo cinema.
3.2. Muito agente ao mesmo tempo podia partilhar a mesma experiência, superando os limites de tempo e de espaço.
3.3. KATZ E LAZASFELD contribuiram com as noções de influência pessoal e líderes de opinião (teoria dos dois passos de comunicação - two step of comunication theory).
4. CONCEITO DA AUDIÊNCIA
4.1. É um grupo de indivíduos que têm acesso a um produto mediático.
4.2. Conceito fundamental para a compreensão do efeito social dos media, ao definir o universo de pessoas que é efetuado pelas mensagens de um meio de comunicação.
4.3. O comportamento das audiências é um produto é um dos vetores interessado os responsáveis pelos órgãos de comunicação social, no interior de um sistema mediático cada mais competitivo.
5. NOÇÃO DA AUDIÊNCIA
5.1. A massa cada lugar ao mercado de consumo.
5.2. Esta visão faz-se a partir dos meios de comunicação social.
5.3. A audiência de mercado é o conjunto de consumidores reais ou em potência de serviços e produtos mediáticos com um perfil socioeconómico conhecido (audiência instantânea, média, acumulada...)
6. SHARE
6.1. É um valor comparativo.
6.2. Permite verificar quais os canais e os programas que obtiveram (no mesmo momento ou no mesmo dia) uma preferência em relação aos outros programas do momento ou do dia.
6.3. O valor de referência é a totalidade das pessoas que estavam com o televisor ligado naquele instante ou naquele dia...
6.4. O que realmente interessa na audimetria é o número que veem os programas.
6.5. Esse valor é dado pelo "rating" (aquilo a que propriamente poderemos chamar a audiência de um programa) e é iludido se apenas se usar "share".
7. RATING
7.1. É o número médio de pessoas que viram certo programa ou canal.
7.2. Podem comparar uns programas com os outros e sabem realmente quantas pessoas viram um programa.
7.3. É o mais interessa numa análise séria das audiências e também para os anunciantes.
8. NOVOS MEDIA
8.1. Multiplicação, fragmentação e segmentação das audiências.
8.2. Maior diferenciação pelas fontes, pelos media, pelo conteúdo, pelo tempo e pelo lugar.
8.3. Maior leque de opções e maior autonomia pelos consumidores dos media (problema da suturação / excesso).
8.4. Internacionalização da receção (possibilidade de se chegar ao públicos / audiências mais longínquas).
8.5. Esbatimento das fronteiras e dos limites especiais.
8.6. Tornam-se as audiências mais invisíveis e irreplicáveis.
8.7. Torna-se mais urgente conhecer melhor e mais qualitativamente essas audiências.
9. FRAGMENTAÇÃO (RASTO DIGITAL)
9.1. A realidade mediática apresenta-se agora bastante mais complexa do que no passado recente.
9.2. Porque diminuíram as distâncias clássicas entre emissor e recetor, podendo mesmo no limite confundir-se essas funções.
9.3. Mas também porque se assistiu a uma crescente tendência de individualização da oferta, fragmentada por micro-públicos, que vem "afirma definitivamente a quase personalização de conteúdos".
9.4. Uma tendência vertiginosamente acelerada com chegada de internet.
9.5. A fragmentação das audiências é a "resultado de tecnologias que permitem uma maior escolha de conteúdos mediáticos ou a capacidade para deslocar o tempo de acordo com a agenda de cada um.
9.6. Isto significativa que, primitivamente, o conceito de audiência de um dado referi apenas ao conjunto dos telespectadores a ele expostos pela televisão, à hora em que tivesse ido ao ar.
9.7. Esse conceito terá que ser suficientemente largo e flexível para poder incluir igualmente todos os indivíduos que posteriormente assistem a um determinado conteúdo online através do computador ou através de qualquer outras tecnologia de gravação / reprodução, ->
-> por impossibilidadede ou falta de vontade de o fazer em sincronia com a transmissão.
10. RECONFIGURAÇÃO
10.1. Há a considerar toda uma diversidade de possíveis configurações de audiências.
10.2. Esta amplitude do termo confirma a dificuldade de se elaborar uma definição são, muitas regras, formadas com a base na semelhança das necessidades, interesses e gastos individuais.
10.3. Apesar de existem variações na conceção das audiências da internet, a fragmentação parece ser elemento comum.
10.3.1. No sentido do desaparecimentos da noção de meio de massas, em favor da dispersão por pequenas audiências de nicho, geograficamente independentes, com padrões de consumo de conteúdos de media muito específicos.
10.3.2. Na estratificação quantificaria do alcance das mensagens, sendo que um número reduzido terá impacto massivo ou global, outras serão consumidos por partes significativas da sociedade e outras ainda destinadas a atingir apenas um pequeno grupo...
11. SOCIOLOGIA
11.1. Para estudar as audiências / públicas há um conjunto de instrumentos que se dividem as duas abordagens:
11.1.1. Metodologias qualitativas (instrumentos usados: entrevistas, grupos, focalizados, observação participante e não-participante, análise ao conteúdo, análise de discurso, análise crítica de discurso, etc.)
11.1.2. Metodologias quantitativas (sondagens, inquéritos, análise de conteúdo - categorização / quantificação. O marketers, publicidade e relações públicas devem estar estas técnicas no processo de auscultação, diagnóstico e monitorização das suas ações.
12. PÚBLICO (CONCEITO INSTÁVEL)
12.1. Da sociologia, à semiótica e estudo da receção de textos até à abordagens de marketing na sociologia da receção:
12.1.1. ECO (Noção de leitor modelo): texto mecanismo que contra a interpretação;
12.1.2. HANS ROBERT JAUSS (horizonte de expectativa): Normas de leitura / interpretação.
12.2. TEORIA DA COMUNICAÇÃO
12.2.1. No artigo Codificação / Decodificação, STUART HALL defende que o processo comunicativo possui momentos interligados, mas independentes, através de:
12.2.1.1. Produção (que aparece na forma de veículos simbólicos, signos, estabelecidos dentro das regras da linguagem);
12.2.1.2. Circulação / Distribuição (dá-se na forma discursiva-o discurso produzidos no processo de codificação de um conteúdo);
12.2.1.3. Reprodução / Consumo (tradução ou não por parte dos recetores em conformidade com o pretendido pelos emissores);
12.2.2. HALL defende o processo televisivo é feito a partir de um código produtor de uma mensagem que deve ser posteriormente decodificada, entendida, para se transformar em práticas sociais.
12.2.3. O autor ainda estabelecer algumas dualidades essenciais no processo discursivo:
12.2.3.1. Realidade x linguagem;
12.2.3.1. Denotação x conotação.
13 MEDIA
13.1. Segundo MCOMBS apenas determinam a agenda quando o público considera que esse assunto é importante.
13.2. Os meios de comunicação podem trazer, e trazem todos os dias, vários assuntos à antena, mas apenas alguns são marcantes para o público e fazem depois das suas discussões e cometários diários.
14. O PÚBLICO NÃO EXISTE. CRIA-SE.
15. NUMA SOCIEDADE MEDIÁTICA, O QUE NÃO TEM VISIBLIDADE NÃO EXISTE.
16. GLOSSÁRIO
-AUDIMETRIA: Sistema de recolha de informação sobre audiências de televisão, sem interferência de entrevistadores, através de um dispositivo chamado audímetro (meter).
-AUDIOMATCHING: Tecnologia usada na medição de audiências de televisão em que o reconhecimento do canal visionado é feito a partir da informação áudio da emissão de televisão. ->
-> Esta tecnologia permite medir os conteúdos difundidos em direto (live) bem como em diferido (time-shift) até sete dias após a transmissão, em todas as plataformas (analógica e digital, cabo, satélite, terrestre e IPTV).
-AUDIÊNCIA: Conjunto dos indivíduos que contactam com um suporte publicitário (telespectadores, leitores, ouvintes, etc.), num período de tempo determinado, expressa em percentagem.
-AUDIÊNCIA DE TELEVISÃO: Conjunto caracterizado de indivíduos que estão presentes na sala ou compartimento onde se encontra o televisor ligado.
-AUDIÊNCIA EXCLUSIVA: Conjunto dos indivíduos que fazem parte da audiência de um suporte e que não pertencem a mais nenhuma audiência de outros suportes, quando analisadas as suas duplicações, expressa em
percentagem.
-AUDIÊNCIA MÉDIA: Audiência provável que contacta com o suporte em dado momento (período para o caso da televisão e da rádio, e exemplar para o caso da imprensa). Ver “rating”.
-AUDIÊNCIA MÉDIA DE IMPRENSA: Corresponde ao número ou percentagem de indivíduos que contactaram com a última edição de um dado suporte (véspera para diários, última semana para semanários, etc).
-AUDIÊNCIA MÉDIA DE RÁDIO: Audiência provável, em cada unidade de tempo, de um determinado período horário (no caso de rádio a unidade de medida é de 5 minutos). ->
-> Ou seja, audiência ponderada (pelo tempo de audição) do conjunto de indivíduos que escutaram uma estação, num determinado período horário.
-AUDIÊNCIA REGULAR: Conjunto de indivíduos que, nos últimos quatro exemplares/emissões de um suporte, contacta com pelo menos três deles.
-AUDIÊNCIA TOTAL: Valor máximo de audiência de um suporte, ou seja, o conjunto de indivíduos que tiveram
contacto com ele, independentemente do período em que o fizeram. Ver “reach”.
-AUDÍMETRO: Dispositivo eletrónico que regista o tempo que o televisor está ligado/desligado e o canal
sintonizado, assim como a caracterização dos
telespectadores em presença.
-CLICK: Ação de um utilizador da Internet ao dar um ou dois toques (dependendo da configuração do computador) com o rato (mouse) para aceder a uma aplicação/programa, a uma página web, a um link, a uma pasta, etc.
- CLICKTHROUGH/CLICKRATE: Ato de clicar num link existente na página de um site, que remete para outro site ou ato de clicar num banner publicitário existente numa página. ->
-> Este indicador é utilizado para medir a eficácia de um site, nomeadamente no que diz respeito à publicidade online.
-RATING # (rat#): Rating em milhares. Indica o número médio de milhares de indivíduos do alvo presente na audiência do evento/canal.
- RATING % (rat%): Taxa média de audiência por minuto. Para o seu cálculo, cada indivíduo é ponderado relativamente ao tempo de contacto com o evento/canal. ->
-> O cálculo desta variável tem como base todos os indivíduos do alvo; tanto os que contactaram com o evento como os que não contactaram. O mesmo que “audiência média”.
-REACH # (rch#): Reach em milhares. Indica o número médio de milhares de indivíduos do alvo contactados pelo menos um minuto durante a emissão do evento/canal. Mesmo que o indivíduo contacte duas ou mais vezes com o mesmo evento/canal apenas é considerado uma vez.
-REACH % (rch%): Taxa de Cobertura ou Audiência Total. Mede a percentagem de indivíduos que “contactaram” com o evento/canal pelo menos 1 minuto. Note-se que, mesmo que o indivíduo contacte duas ou mais vezes
com o mesmo evento/canal, apenas é considerado um contacto.
-SHARE DE AUDIÊNCIA (shr%): Relação entre o tempo total despendido a ver um determinado programa/canal/suporte relativo ao tempo total despendido a ver televisão num dado período de tempo (ex. hora, dia, semana, mês).
-SHARE DE EMISSÃO: Relação entre a duração de um programa e o tempo total de emissão do respetivo canal.
-SHARE DE RECEPÇÃO: Percentagem em termos de contributo de audiência de um programa para a audiência média do total da emissão desse canal.
-SHARE OF SPEND: Análise comparativa da percentagem que representa o investimento publicitário de uma marca em relação ao total do sector.
-SHARE OF VOICE: Análise comparativa da percentagem que representam os GRP obtidos pela ação publicitária de uma marca, durante um determinado período de tempo (mês, ano, etc.) em relação ao total de GRP do sector.
USOS E GRATIFICAÇÕES
1. A tradição tem igualmente as ciências sociais na sua base teórica e metodologia e apresenta um desenvolvimento paralelo à investigação dos efeitos dos media, a diversos níveis, tendo conhecido ao logo dos tempos momentos importantes de revitalização.
2. Este recurso da investigação em audiências pode ser caracterizado por uma interação qualificada entre teoria autónoma e substancial, modelos formais e desenhos sofisticadas para recolha de dados.
3. Em vez de se colocar na posição de quem quer perceber o que os media fazem às pessoas, adota uma perspetiva que tem como principal interrogação aquilo que as pessoas fazem com os media. Isto é o principal faco de investigação é um infantil dos media.
4. Assume o papel ativo e seletivo dos indivíduos e dos grupos na escolha, na receção e no tipo de resposta às mensagens dos media.
5. O membro da audiência é devolvido passivo, quase inerte em que o seu ponto de partida para a observação da comunicação de massas é a audiências e não o comunicador.
ANÁLISE DE RECEPÇÃO
1. O entendimento de que um texto só é criado quando se dá o encontro significante (em frace interação com o contexto, a memória, a cultura, a história familiar, o estado psicológico...) ->
-> entre conteúdo dos media e o membro da audiência, o seu leitor, pelo que não podem ser analisados um sem outro, porque se transformam mutuamente.
2. O modelo texto / leitor refere que os indivíduos não são simples processadores de informação. São antes leitores, com uma ampla gama de recursos de interpretação, de textos construídos ao longo de texto pela sua história e experiências.
3. Difere-se cada tipo específico de audiência.
4. Aceitando a autonomia individual na interpretação e apropriação das mensagens dos media, mas também os constrangimentos que ofertam essa mesma autonomia,
->
-> é fundamental que a pertença a uma audiência é, em si próprio, uma forma variada e aprendida da prática social e cultural.
5. Considera-se que os leitores, inseridos num ambiente rodeado pelos media, constroem os seus significados tendo como referência os textos mediáticos ->
-> (eles próprios construídos com múltiplas outras referências do consumo, produtos culturais, estilos de vida e às situações do seu quotidiano. Falam pois de intertextualidade).
6. A polissemia é vista como necessária à cultura mediática verdadeiramente popular, pois a pluralidade de sentidos aumenta a probabilidade de uma mesmos mensagem apelar a diferentes audiências.
7. PRINCÍPIOS DA RELAÇÃO TEXTO / LEITOR
7.1. A interpretação não se pode confinar à receção em si mesma, mas deve também ser olhada de retrospetivo nos usos que posteriormente lhe são dados.
7.2. Ocorrem interferências de significados pelo uso de outros media, ou seja, não se pode olhar um dado meio de uma forma hermética.
7.3. Existe a necessidade de reconhecer a existência doméstico, que podem diferir daqueles postos em práticas em ambientes distinto.
7.4. Os modos de alocução dos media interagem com as alterações dinâmicas das circunstâncias e contextos.
8. As literacias colocam um foco importante na interpretação, como atualizar esta ideia para que escolher o desafio colocado por leitores.
TEORIAS DOS EFEITOS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
-São uma série de estudos sobre a Comunicação Social, podendo englobar filosofia, sociologia e psicologia, a depender do tipo de abordagem e da área a ser estudada.
TEORIAS DAS BALAS MÁGICAS
-É um modelo de Teoria da Comunicação, e está alocada na subdivisão da Comunicação denominada Comunicação de Massa, e opera da seguinte forma.
-Supõe-se que uma mensagem mediática enviada a um público de massa afeta da mesma maneira todos os indivíduos.
-É definida por basear-se da suposição de que todo estímulo causado por uma mensagem enviada terá resposta, sem encontrar resistência do receptor, como o disparo de uma arma de fogo ou uma agulha hipodérmica, que perfuram a pele humana sem dificuldade.
->
-> A passividade do receptor é a principal característica do indivíduo nesta teoria.
-Analisa a media com embasamento no Behaviorismo, conjunto das teorias psicológicas que definem como principal objeto de estudo psicológico o comportamento.
-É tida como limitada, por ter um embasamento extremamente simples, considerando a massa de indivíduos recetores completamente homogênea, desconsiderando qualquer particularidade social, política, religiosa ou histórica.
->
-> Nela, todos os indivíduos são pensados como equivalentes e presume-se que recebam as mensagens da mesma forma.
TEORIA DA TWO-STEP
-Defende a ideia de que os media não atuam diretamente sobre as audiências.
-Sugere que os media atuam, frequentes vezes, em primeiro lugar sobre os líderes de opinião que, por sua vez, transmitem as mensagens às franjas de população menos ativas em termos comunicativos.
-Determinava ainda que os indivíduos não são peças isoladas na sociedade, mas membros de grupos sociais em interação constante (facto que condiciona o seu envolvimento com os media).
-Tem sido alvo de várias críticas, na evolução recente dos estudos mediáticos, mas permanece como um marco relevante nesta área de conhecimento, a partir do qual se estabeleceram outras teorias explicativas das relações entre os indivíduos e os meios de comunicação social.
TEORIA MULTI-STEP FLOW
-A ideia de uma sociedade dividida entre lideres e seguidores mostrou-se algo inconsistente, pois lideres de opinião não recebem necessariamente as suas informações directamente dos meios de comunicação, mas também de outros lideres de opinião. ->
-> Influentes e influenciados podem trocar reciprocamente de papéis.
- Em vez da comunicação a dois tempos (two-step) passam para uma comunicação a vários tempos (multi-step).
TEORIA DO ESTUDO DA PERSUASIVA
- Consiste na revisão do processo comunicativo entendido como uma relação mecanicista e imediata entre estímulo e resposta.
-Oscila entre a ideia de que é possível obter efeitos relevantes se as mensagens forem adequadamente estruturadas e a certeza de que, frequentemente, os efeitos que se procurava obter não foram conseguidos.
-Persuadir os destinatários é possível se a mensagem se adequa aos fatores pessoais ativados pelo destinatário ao interpretá-la.
->
-> A mensagem contém características particulares do estímulo, que interagem de maneira diferente de acordo com os traços específicos da personalidade do destinatário.
-Consiste em que a teoria passa a levar em conta as diferenças individuais do público.
TEORIA DA AGENDA-SETTING
-Refere que os media têm um real efeito na opinião pública apenas pelo facto de darem mais atenção a certos assuntos e esquecerem outros.
-Os nomes mais sonantes da recente investigação sobre a hipótese de agenda-setting
->
-> (os investigadores americanos Malcolm McCombs e Donald Shaw) argumentam que, através dos media, as audiências não só são informadas sobre assuntos de interesse público,
->
-> mas também são condicionadas sobre o grau de importância que devem atribuir a um assunto, pela visibilidade que os media lhe conferem.
FAKE NEWS
1. Significa que a mensagem foi adulterada, falsificada, mas são integrados elementos mais como acontecimentos ou personalidades que dão sustentabilidade a que a mensagem facilmente seja aceita por quem a recebe.
2. Na realidade, sem uma análise minuciosa podem desde já identificar que a expressão tem surgido em momentos quentes, nomeadamente no âmbito político.
3. Este mediatismo dá a aparência que este é um fenómeno recente e que como foi fácil o seu sentimento também será fácil encontrar uma solução.
4. Os recetores lhes atribuíram valor e as aceitam e partilham. Sem essa atenção as mensagens adulteradas enquadram-se no âmbito de ficção.
->
-> Apesar de existir uma tendência para se considerar que a aquisição de competências criticas como a de literacia mediática seria um importante passo para evitar a propagação e aceitação de mensagens deturpadas,
->
-> comerciais ou falsas, não está comprovadas que existia essa ligação imediata.
VARIAÇÕES DE DESORDEM DE INFORMAÇÃO
1. DESINFORMAÇÃO (DIS-INFORMATION): refere-se a informação falsa a produzida grupo social, organização ou país.
2. MESERINFORMAÇÃO (MIS-INFORMAÇÃO): diz respeito a uma mensagem que é falsa, mas não foi criada com intenção de prejudicar.
3. MAL INFORMADO (MAL-INFORMATION): usado com a finalidade de prejudica.

TIPOS DE INFORMAÇÃO
1. INFORMAÇÃO FALSA
2. FALSO CONTEXTO
3. CONTEÚDO MANIPULADO
4. SÁTIRA E PARÓDIA
5. CONTEÚDO ENGANOSO
6. CONTEÚDO FALSO
7. CONTEÚDO IMPOSTOR
1. COMPETÊNCIAS DE PESQUISA
2. SELEÇÃO DE INFORMAÇÃO
3. MEIO PROPÍCIO À PROPAGANDA
4. DISSEMINAR A INFORMAÇÃO
5. VIGIAR ANUNCIAR VENDER
6. PRESSÃO DA URGÊNCIA
7. GATEKEEPING
8. NÃO ASSUNTOS
LITERACIA MEDIÁTICA (é a capacidade de distinguir a informação sabendo procurar informação e verificar factos, é a forma mais eficiente de, a médio e longo-prazo, combater a desinformação e a potencial manipulação das notícias).
COMO IDENTIFICAR NOTÍCIAS FALSAS
1. CONSIDERE A FONTE
2. LEIA MAIS
3. VERIFIQUE O AUTOR
4. FONTES DE APOIO
5. VERIFIQUE A DATA
6. HUMOR
7. JULGAMENTO
8. CONSULTE ESPECIALISTAS
Numa época em que a expressão fake news serve para categorizar e o seu significado. O presente ensaio recupera alguns conceitos e algumas ideias sobre o papel do jornalismo e sua função,
->
-> mais importante do que a marca, na verificação de factos e no desmascaramento de práticas de desinformação que já não estão apenas limitadas ao campo de política e ao esforço de propaganda de cariz ideológico.
->
-> O esforço de reflexão surge no sentido de identificar e clarificar a expressão, enquadrando-o atual ecossistema mediático contemporâneo.
Obrigado. 😊

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24 Jan
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
A expressão «crise» deriva do grego, Krisis e krisein.
As características mais óbvias da crise são:
1. Indesejabilidade;
2. Imprevisibilidade;
3. Rompe com os equilíbrios existentes;
4. Necessidade de ação;
5. Carácter público.

Uma crise representa uma ameaça e uma oportunidade.
Na literatura da Gestão as teorias que propõem os modelos para a circunscrever, analisar, ver e «resolver» seguem em duas direções:
1. Os sistemas de gestão põem ordem onde existe desordem e prescrevem as normas e os comportamentos.
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17 Jul 20
POBRES E RICOS
- Embora o número de pessoas que morrem devido à fome tenha vindo sistematicamente a descer os anos 60 do século passado, no minuto que vai demorar a ler este paragrafo.
- Segundo a SAVE THE CHILDREN, uma organização internacional dedicada à ajuda a crianças em riscos em todo o mundo, vão morrer cinco crianças devido a desnutrição crónica.
- No mundo morrem mais de 7000 crianças por dia devido à fome.
- O número sobe para cerca de 25 000 pessoas que morrem à fome.
- 9M de pessoas por ano morre de desnutrição e a doenças facilmente evitáveis.
- Segundo o relatório FOOD INSECURITY IN THE WORLD 2012 DE F.A.O. , 12.5% da população mundial (870M) pssam fome pelo mundo.
Read 77 tweets
7 Jul 20
RACIONALISMO DOGMÁTICO vs EMPIRISMO CÉPTICO
RACIONALISMO DOGMÁTICO (RENÉ DESCARTES)
- Considera a razão a fonte principal do conhecimento, a fonte do conhecimento verdadeiro, caracterizado por ser logicamente necessário e universalmente válido.
- Procura também os fundamentos mefafísicos do conhecimento.
- Seria possivel superar os argumentos dos cépticos, para os quais o conhecimento não é possível.
- A razão é a ordem do conhecimento verdadeiro (universal e necessário), então as proposições da matemática assumem um carácter evidente.
- A origem é exclusivamente racional.
- Talvez seja possível seguir um método inspirado na matemática para a conquista da verdade.
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