Trump foi acusado de incitar o ataque ao Capitólio, quando discursou pedindo aos seus apoiadores que “lutassem”. Por isso sofreu seu segundo processo de impeachment, do qual acaba de ser absolvido.
Esses foram os principais argumentos da defesa de Trump no processo:
A DEFESA DO DISCURSO POLÍTICO: O argumento básico dessa defesa é que as palavras de Trump foram mal interpretadas. Quando ele disse a seus apoiadores para "lutarem”, ele usou essa palavra no sentido figurado – lutar politicamente - e não literal.
A DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO. A liberdade de expressão é fundamental e as palavras de Trump são protegidas por ela.
O TRUMP NÃO FOI RESPONSÁVEL PELA VIOLÊNCIA. A invasão do Capitólio foi planejada por criminosos. Uma das evidências é uma bomba que havia sido plantada com antecedência, antes do dia 6 de janeiro.
OS DEMOCRATAS FALAM DA MESMA FORMA. Senadores e deputados democratas que defenderam o impeachment foram mostrados em vídeo usando a palavra "luta" em discursos políticos, exatamente da mesma forma que Trump fez.
OS DEMOCRATAS NÃO QUERIAM JUSTIÇA. Os democratas não estavam tentando proteger a Constituição, mas apenas privar os eleitores americanos de uma escolha em futuras eleições.
E OS ANTIFAS E OS BLMs? A violência da invasão do Capitólio não foi diferente da violência dos protestos “antifascistas” e “antirracistas” dos Antifas e Black Lives Matter. Trump rejeitou enfáticamente essa violência. E os democratas?
USARAM AS DECLARAÇÕES DE TRUMP FORA DE CONTEXTO. A defesa apresentou trechos completos de comentários e discursos de Trump, e mostrou que partes dessas declarações foram retiradas de contexto.
Bruce Castor, o advogado de defesa, resumiu os argumentos assim:
"Este julgamento é sobre algo muito maior do que o presidente Trump. Trata-se de silenciar e banir o discurso com o qual a maioria não concorda.
Trata-se de cancelar 75 milhões de eleitores de Trump e criminalizar pontos de vista políticos. É disso que trata este julgamento.
Essa é a única questão existencial diante de nós. É a tentativa da cultura de cancelamento constitucional de assumir o controle do Senado dos Estados Unidos.
Vamos permitir que o cancelamento, a proibição e o silenciamento sejam sancionados nesta instituição?"
Repórter: "o líder Republicano no Senado diz que Trump ainda pode ser responsabilizado pela 'rebelião' no Capitólio. O senhor espera mais processos contra Trump?”
Advogado de Trump: "É pura retórica política. Eu esperava que isso já tivesse acabado. Aparentemente, ainda não”
Repórter: “Então o senhor não está surpreso em ouvir essas palavras vindas do líder do Partido Republicano no Senado?”
Advogado de Trump: “Nada que um político fale me surpreende. Nada mesmo.”
Lacrou.
Na sequência, o advogado afirma que os acusadores de Trump - deputados e senadores - adulteraram evidências para fabricar provas contra o ex-presidente.
A repórter então cita TRÊS EVIDÊNCIAS que teriam sido adulteradas, e pergunta: “Foram só essas 3 ?”
Fizeram o "Estatuto do Desarmamento".
O número de homicídios continou aumentando.
Aí eles dizem: "ah, mas teria crescido MUITO MAIS se não fosse o "estatuto".
Ora, esse argumento serve para justificar QUALQUER medida que não funcione.
É só dizer: "sem ela, teria sido ainda pior".
Estou vendo algumas pessoas que eu respeitava dizendo asneiras sobre posse legal de armas.
Amados: o Brasil tem EXÉRCITOS DO NARCOTRÁFICO, equipados com armas de guerra.
Sabe quantas foram compradas legalmente?
ZE-RO.
Os EUA tem 200 MILHÕES DE ARMAS LEGAIS nas mãos dos cidadãos e sua taxa de homicídios é UM SEXTO da taxa do Brasil, que tem apenas (estima-se) 8 milhões de armas legais.
Quando eu recomendo um livro, pode confiar, pode comprar, pode ler. Hoje recebi um feedback muito legal sobre uma recomendação que fiz há uns dias. Por isso vou repeti-la aqui, pois é leitura essencial nos dias de hoje.
Para entender o que está acontecendo na Europa hoje é fundamental entender o que acabou de acontecer. O livro Pós-Guerra: História da Europa Desde 1945, de Tony Judt, vai te contar isso.
Judt explica as transformações da Europa, partindo da inacreditável devastação e pobreza do final da Segunda Guerra e passando pela milagrosa recuperação da Europa Ocidental e pela queda da Europa Oriental nas garras do comunismo.