Quando eu recomendo um livro, pode confiar, pode comprar, pode ler. Hoje recebi um feedback muito legal sobre uma recomendação que fiz há uns dias. Por isso vou repeti-la aqui, pois é leitura essencial nos dias de hoje.
Para entender o que está acontecendo na Europa hoje é fundamental entender o que acabou de acontecer. O livro Pós-Guerra: História da Europa Desde 1945, de Tony Judt, vai te contar isso.
Judt explica as transformações da Europa, partindo da inacreditável devastação e pobreza do final da Segunda Guerra e passando pela milagrosa recuperação da Europa Ocidental e pela queda da Europa Oriental nas garras do comunismo.
No caminho, ele explica a ascensão de Margaret Tatcher, o fenômeno do terrorismo, a decadência e fim dos impérios coloniais e as escolhas feitas pelos líderes e povos europeus
escolhas nem sempre sensatas, e frequentemente influenciadas pelo antagonismo entre as potências americana e soviética.
É a história da Europa, das ruínas da guerra ao Rock and Roll, da divisão da Alemanha à queda do muro de Berlim, contada em um texto fluido, elegante e bem documentado.
Origem histórica do imposto: o bando de guerreiros chega na sua fazenda e anuncia “a partir de agora metade do que você colher é meu, senão...”
Os guerreiros viraram “o Estado” e o pagador virou “contribuinte”.
A lógica continua a mesma.
Exemplo aleatório:
Entre 1695 e 1703 o império Otomano foi controlado pelo Sultão Mustafá II. Ele reorganizou o sistema tributário agrícola, com a introdução de “fazendas tributárias” vitalícias.
Em outras palavras, o imperador concedeu a alguns indivíduos o direito de coletar impostos, e permitiu transferir esse direito para seus herdeiros.
Claro que o coletor ficava com uma parte.
Essa é a origem do imposto: espoliação dos fracos pelos mais fortes.
A "primeira onda" da esquerda foi a Revolução Francesa. Acabou na ditadura do imperador Napoleão.
A segunda onda foi a Revolução Russa. Acabou nos campos de concentração de Stalin, denunciados por Kruschev.
A terceira onda é a Escola de Frankfurt, Gramsci, Saul Alinsky e a tomada do poder através da cultura.
Tudo o que assistimos hoje faz parte disso: ideologia de gênero, racismo do bem, censura nas redes, ataques ao ocidente, ativismo judicial descontrolado e terror sanitário.
Essa onda também será derrotada. E depois dela virá outra.
A utopia esquerdista - o estabelecimento da "igualdade" e da "justiça social" através de totalitarismo, violência, censura, doutrinação e roubo - é um vírus que jamais será erradicado por completo.
Antes de Discutir o Trump: 13 Informações Essenciais Sobre Política Americana Que Você Precisa Conhecer
1 - O Presidente americano é eleito para um mandato de 4 anos. Os deputados federais americanos, porém, são eleitos para um mandato de DOIS anos.
Portanto toda a Câmara de Deputados (chamada de House of Representatives) é renovada a cada 2 anos. As eleições que ocorrem no meio do mandato presidencial são chamadas de “mid-terms”, e são muito importantes porque testam a popularidade e o poder político do presidente.
2 - Uma eleição a cada dois anos significa que os 435 deputados americanos estão o tempo inteiro em campanha eleitoral.
3 - Os senadores americanos têm um mandato de seis anos. A cada dois anos 1/3 do Senado é renovado. São 100 senadores, dois para cada estado.
É dificil, quase impossível, encontrar um político que se interesse de verdade por segurança. É uma batata quente da qual a maioria prefere nem falar. Por isso muitos entendem pouco ou quase nada do assunto - incluídos aí prefeitos e governadores.
A apatia predomina na sociedade civil. Embora ameaçado diariamente de todas as formas, o cidadão se tornou refém da bandidolatria e do politicamente correto, que dominam nossa cultura e infiltram as instituições.
"Prender não adianta", dizem. Somos ovelhas que têm pena dos lobos
A sociedade não consegue e não quer discutir e entender as causas do caos da criminalidade brasileira.
Tudo se resume a ligar para o batalhão mais próximo e pedir "uma viatura".
Os desbafos acalorados nas redes sociais não geram nenhuma ação concreta e sustentável.
Os fundamentos da segurança pública no Rio vêm se deteriorando desde 2019, com as decisões do 5 T F de coibir e depois proibir operações policiais em favelas, e de limitar a ocupação das instalações do DEGASE a 119%.
Essa última decisão foi um fato gravíssimo que resultou na soltura de mais de 1.000 menores infratores, entre eles assaltantes e homicidas. Dois deles voltaram a matar.
Com a chegada da pandemia, a situação se agravou muito com a soltura de milhares de criminosos e, novamente, de menores. A gota d'água foi o fechamento das escolas, que colocou nas ruas - e nos braços das facções - milhares de jovens.