Argentina: Faleceu o ex-presidente Carlos Menem, um neoliberal peronista, emblema da frivolidade no poder (e um dos principais emblemas da corrupção na Argentina).
Ironia da vida política: Cristina Kirchner foi a principal parlamentar de Menem para promover a realização da privatização da mega-estatal petrolífera YPF nos anos 90...e uma década depois, como senador, apoiu as reestatizações feitas pelos Kirchners.
A ensaísta Silvina Walger costumava afirmar que os pilares do governo Menem foram “o cinismo, a frivolidade e a transgressão”.
O neoliberal Menem foi o principal emblema da corrupção na Argentina até o surgimento do casal Kirchner.
Menem foi acusado de uma saraivada de casos de desvios de fundos e pagamentos de propinas.
Além disso, foi suspeito de encobrimento de pistas do atentado contra a Associação Mutual Beneficente Israelita, a AMIA, em 1994, onde morreram 85 pessoas.
Na década passada ele foi condenado pela Corte Suprema de Justiça a 7 anos de cadeia pelo caso do contranando de armas ao Equador e à Croácia, entre 1991 e 1994.
O ponto mais tenebroso deste caso foi a explosão proposital do arsenal da cidade do Río Tercero para sumir com as pistas do contrabando de armas. A explosão, além de arrasar o vizinho bairro de civis, matou 7 pessoas.
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Carlos Menem durante os dez anos como presidente da Argentina gerou uma miríade de gafes. Com freqüência tentava ufanar-se de conhecimento intelectual, mas só dava mancadas:…
… quando lhe perguntaram, logo após sua posse, em 1989, sobre seus livros de cabeceira, sustentou que eram as “Obras Completas” de Sócrates. No entanto, o filósofo grego nunca escreveu uma linha sequer.
Seus pensamentos foram recolhidos por seus discípulos Platão, Xenofonte, Aristipo e Antístenes.
Na Casa Rosada, quando alguém fala em “La Metamorfosis” (A Metamorfose) todos sabem que não se trata do livro de Franz Kafka. É o nome da peculiar seqüência de fotos oficiais do ex–presidente Carlos Menem.
A primeira foto, de 1989, mostra Menem na época que emulava seu ídolo, o caudilho Facundo Quiroga, com abundantes suíças grisalhas e uma vasta cabeleira.
Na segunda foto, no meio da primeira presidência, Menem deixava de lado o look prévio e e exibia uma estética mais "discreta"...
O presidente A.Fernández lamenta a morte do neoliberal peronista C.Menem. Fernández trabalhou para o agora defundo ex-presidente nos anos 90 durante "El Menemato" como Superintendente de Seguros.
O presidente Fernández decretou 3 dias de luto nacional pela morte de Menem (Menem, um dos principais emblemas da corrupção na Argentina, condenado a 7 anos de prisão pela Corte Suprema por contrabando de armas, autor do sistema que resultou na crise de 2001-2002)
O embaixador argentino atual no Brasil, Daniel Scioli, lamentou a morte de Menem e fez vários elogios sobre o ex-presidente.
Scioli entrou na política apadrinhado por Menem em 1997.
Mais uma sessão de nosso costumeiro "O atacadão do thread"!
Hoje, algumas nuances sobre traduções de questões escatológicas.
...algo em mode “pelas barbas de São Jerônimo de Estridão!!!!”, o santo protetor dos tradutores...
(o quadro é "São Jerônimo escrevendo", de Caravaggio, 1607)
Diego Armando Maradona gerava controvérsias e polêmicas quando estava vivo. Segundos após sua morte ele já estava gerando mais reboliço. E agora, passados mais de dois meses desde seu falecimento, a polêmica não para de crescer.
-Militar, oficial para-quedista
-Nascido no interior do país
-Eleito com 56,2% dos votos, derrotando partidos tradicionais
-Se apresentava como salvador da pátria, anti-establishment
-Costumeiras afirmações-esperneios-histerias do tipo “querem violar nossa soberania!!!!”
- No regime que criou há um ódio declarado contra a Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet.
Soam trombetas!!!!!
Tarárááaaaaaaaá!
Atenção! E agora, em nossa sessão "O atacadão do thread", a origem do termo "República Bananeira"
O termo “República das Bananas” Foi criado pelo escritor satírico americano O.Henry em seu livro de contos “Cabbages and Kings”, de 1904. Inspira-se em Honduras e Guatemala (que viviam da produção de bananas)...
...e refere-se a países comandados por caudilhos bizarros, marcados pelo autoritarismo, pela instabilidade institucional, fanatismo religioso....com aqueles presidentes que adoram palavreado bombástico.