Casos como o de hoje e anteriores mostram que a coragem do discurso extremista e histriônico no bolsonarismo evapora quando as instituições os lembram que existem.
o Facebook faz festa qnd doa milhões de US$ para o jornalismo e diz que seu objetivo é "build innovative and sustainable ways to support journalism for the long term", mas vai bloquear veículos jornalísticos grandes pelo risco de sofrer regulamentação na Austrália
Com o banimento do Terça Livre do YouTube, a extrema-direita perde uma das suas vozes mais histriônicas.
A história do canal, porém, deve servir de aviso (o "cautonary tale"que os ingleses falam) para quem pretende trilhar o mesmo caminho.
🧶
O Terça Livre não era o canal com + views ou + subs da extrema-direita.
No levantamento da @NoveloData, seus 1,18 milhão de seguidores o colocava como o 20º em base, atrás de canais como Diego Rox, DR News, Verdade Política.
Era, porém, um dos mais que produziam.
Se tirarmos veículos tradicionais (Jovem Pan News) e órgãos do governo (TV BrasilGov), o Terça Livre ficava só atrás do Folha Política e do Brasil notícias.
Entre novembro de 2014, qnd estreou, e ontem, foram 4.605 vídeos publicados.
Um fio a ser atualizado por meses mostrando quem furou a fila da vacina no Brasil
->
Filhas de grande empresário no Amazonas, duas médicas foram nomeadas para trabalhar em uma UBS (na área administrativa ainda) num dia e vacinadas em outro em Manaus.
"The multibillion-dollar internet companies are beyond rearranging deck chairs on the Titanic. They’re pointing out the dangers of icebergs as people are drowning".
ou seja: enquanto se congratulam, os problemas continuam lá.