Oi pessoal? Recebi o contato do pessoal da Soul Science e resolvi ajudar com esse post, divulgando de forma voluntária! São cientistas atuando efetivamente em melhorias na ciência brasileira!
É um meio digital para aumentar a venda de serviços científicos a nível nacional! Menos burocracia e mais facilidade e transparência científica. E aí está rolando uma campanha de financiamento coletivo para gerar uma plataforma que traga inovação aos laboratórios de pesquisa!
Caso você possa contribuir, além de apoiar cientistas empreendedores locais, você faz parte da história da Soul Science e de um movimento pró desburocratização e de quebra pode ganhar recompensas ecológicas (caneca de fibra de coco, copo de silicone, ecobags).
Esse triste cenário atual de desvalorização e cortes na ciência clama por iniciativas que façam a diferença.
Pessoal, vocês estão me vendo amplificar mais a situação do RS nos últimos dias principalmente devido à gravidade e também às decisões equivocadas dos prefeitos. Quero aproveitar esse pequeno fio para falar sobre o comitê científico do RS! //1 🧶
O governo do RS é apoiado por um comitê sensacional, que vem trazendo informações de altíssima qualidade. Vejam aqui todo o contexto: inova.rs.gov.br/comite-cientif…. //2
Isso parece ser algo ótimo, não é? Um estado apoiado internamente por um comitê é a melhor coisa que poderíamos ter, mas tem um problema. As decisoes, que acabam sendo políticas, não estão de acordo com as notas do próprio comitê! Vejam a última nota, de hoje (24/02): //3
É a colheita de um plantio de flexibilizações em uma época extremamente perigosa.
Quem me segue deve lembrar de todos os alertas.
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Os casos de COVID-19 tiveram uma leve queda logo após a virada do ano, e eu avisei que isso estava relacionado à uma queda de mobilidade muito pelo hábito do gaúcho de esvaziar as cidades, transporte público e afins:
Aí, com essa queda, iriam acontecer flexibilizações, (que infelizmente aconteceram) e um sentimento de "o pior do natal/ano novo já passou iria ser instaurado". Mesmo assim, quem acompanhava os números pedia, em uníssono, lockdown:
Segue um tweet de um fio de alerta que dei em 17/12. Não estou trazendo isso pra dizer "acertei", e sim pra mostrar que, com os dados que tínhamos na mão, era previsível. Entramos na famigerada semana 7, com uma linha de base alta, como eu previa. //1
E o que nos trouxe até aqui foi justamente a falta de políticas públicas para baixar ao máximo o contágio antes de chegarmos a esse momento aqui, onde o aumento padrão da mobilidade pós fim de ano e vários outros fatores levam a um aumento destas doenças. //2
Nesse fio, de 17/12, eu estava tentando alertar já para essa onda de agora (final de fevereiro). Teve ainda alertas anteriores, enquanto os casos estavam parando de cair em setembro/outubro:
Eu alertei que os óbitos irão cair antes de voltar a subir (simplesmente pelo atraso inerente à doença) e isso vai dar uma confusão na cabeça das pessoas. Temos de tomar cuidado com as desinformações que virão. As estimativas do @leosbastos estão ótimas, muito prováveis.//1
Oi, pessoal. Peço perdão por sempre encher a o feed de vocês de alertas, mas não posso deixar passar o que estou vendo. Eu finalizei a geração dos painéis dos municípios e quero mostrar pra vocês algumas coisas. Sigam o fio: 🧶 //1
Deixarei aqui nesse primeiro tweet o link para o último vídeo que fiz, no qual explico como a taxa de crescimento de casos pode servir como um preditor de que as coisas vão piorar (ou melhorar): //2
Vejam aqui o município de Chapecó. Após uma queda de casos agora no período pós virada do ano (com uma queda também de mobilidade), temos um estouro na taxa de crescimento de novos casos. //3
Problema 1: acompanhar "o quanto cresceu a ocupação" de uma semana pra outra, pois quando chega a 98-100%, simplesmente para de crescer pois não tem mais espaço, e aí o crescimento fica "aceitável" (parece óbvio mas já vi essa métrica sendo usada). //3