As jovens irmãs que foram assassinadas e abusadas por um amigo da família:
Renata de Cássia Yoshifusa, de 21 anos, e Roberta Yuri Yoshifusa, de 16 anos, filhas do casal Rita e Nelson Yoshifusa, viviam em Mogi das Cruzes (SP), no Bairro Oliveira, localizado na área nobre da cidade. Renata cursava Direito, enquanto Roberta frequentava o ensino médio.
Nos últimos meses de 2011, a família tinha planos de se mudar para uma nova casa na área. Após receber uma recomendação de que pintar a casa e realizar alguns reparos agregaria valor ao imóvel, Nelson decidiu chamar Antônio Carlos Rodrigues Silva Júnior para realizar o serviço.
Mais conhecido como Júnior ou Tartaruga, o homem era um amigo de longa data da família Yoshifusa. Casado e pai de duas filhas, atuava como pintor, e normalmente era quem executava serviços de pintura e reparos da casa.
Além de conviver com a família, Júnior também recebia apoio financeiro de Nelson, que custeava seu curso de Engenharia Civil. Essa intimidade entre o pintor e os Yoshifusa o rendeu um status de confiança com os pais, que não viam problema em deixá-lo sozinho com as filhas.
No entanto, o dia 11 de novembro de 2011 provou que tal confiança era um equívoco. No fim da tarde, Rita deixou a casa para se encontrar com o marido numa imobiliária, onde verificariam um novo imóvel e negociariam o preço de venda da casa em que moravam.
“Minha esposa disse para o Júnior ficar com as meninas, que depois nós levaríamos ele para a faculdade à noite”, explicou Nelson, dizendo que Renata havia chegado em casa pouco antes de a mãe sair. Durante aquele dia, já havia indícios estranhos no comportamento de Júnior.
Marlene, a doméstica que trabalhava para os Yoshifusa, informou que ele passou mal-encarado, com expressão fechada, afirmando tê-lo visto acessando o computador na sala para assistir pornografia, e que não tentou esconder o conteúdo quando a viu.
Já à noite, Nelson retornou à residência pouco antes de Rita, que havia parado para abastecer. Quando adentrou a casa, viu o cenário mais chocante de sua vida: sangue espalhado por móveis e paredes; Júnior estava sentado na escada, também coberto pelo líquido escuro e espesso.
Ele tentava ligar para a polícia quando foi questionado sobre a situação por Nelson. Eventualmente, após um silêncio, recomendou que o pai fosse ver as meninas na cozinha e assim foi feito - chegando lá, o cômodo estava puro sangue.
"Comecei a tremer. Entrei na cozinha e vi a Roberta nua no chão, olhei adiante e vi a Renata nua em cima da mesa. As duas cobertas de sangue e bem machucadas", explicou com lástimas. Gritando bem alto, tentou acordar as filhas inconscientes e esfaqueadas, mas, sem sucesso.
Os gritos, entretanto, chamaram a atenção dos vizinhos, e um deles foi averiguar o que se passava na casa. Nelson recorda do momento com alívio: “Se ele não chegasse, tenho certeza que o Júnior teria me matado também". Pouco tempo depois, a polícia foi investigar a cena.
Inicialmente, Júnior alegou que três sujeitos haviam invadido a casa e que teria os confrontado. Na briga, eles o teriam esfaqueado e, em seguida, atacaram Renata, que estava na sala. Roberta, perturbada pelos barulhos, teria descido e sofrido o mesmo destino da irmã.
A explicação não guardava muita lógica, pois, embora ele tivesse ferimentos de facada, nenhum vizinho testemunhou a chegada ou saída dos supostos bandidos e nenhum bem havia sido retirado da casa. Por conta disso, foi chamado para depor como suspeito.
Após contar versões em que negava envolvimento com a morte das meninas, o questionamento das inconsistências da história o levou a confessar os homicídios, embora sugerisse que não se lembrava bem do ocorrido: “Fui à cozinha e tomei meio copo de água e depois tive um apagão”.
Segundo Júnior, ele só se lembrava de ter acordado ferido no hospital; contudo, o pintor foi indiciado e julgado por homicídios triplamente qualificados e estupros. O julgamento ocorreu em 2014, e o réu, tendo “lembrado”, confessou os assassinados perante o júri:
“Após tomar água, eu peguei um castiçal na mão esquerda e uma faca na direita. Fui três vezes em direção à Renata, que estava no sofá da sala, mas voltei. Ela não percebeu. Na quarta vez a ataquei com golpes de faca. Ela não teve reação e caiu”, e prosseguiu:
“Logo depois, a Roberta apareceu na escada e eu também dei um golpe nela. Depois coloquei a Renata sobre a mesa e a Roberta ficou no chão da cozinha. Com uma faca, rasguei o vestido da Roberta, e a deixei nua, mas não fiz nada. Depois liguei para a polícia”.
Júnior também admitiu ter se autoflagelado com facadas, mas negou as acusações de estupro. Luiz Roberto Biló, delegado responsável pela investigação do caso, afirmou que ambas as vítimas apresentavam lesões na área genital, o que confirmaria a agressão sexual.
O médico legista Zeno Morrone denotou que as lesões ocorreram em vida, mas destacou que não foi possível concluir se houve conjunção carnal; todavia, confirmou que houve a prática de atos libidinosos (de cunho sexual), que também implicam na prática de estupro.
No dia 14 de agosto de 2014, o júri popular determinou que ele era culpado de todos os crimes pelos quais foi indiciado, e o pintor foi condenado a 57 anos de prisão; contudo, cumprirá, no máximo, 30, por ser o limite de tempo em reclusão à época de sua condenação.
Entrevistados na época do julgamento, Nelson e Rita informaram viver à base de calmantes e antidepressivos, e tiveram até de mudar de cidade para tentar superar a morte das filhas. “Dizem que a dor ameniza com o tempo, mas até agora, não amenizou nada”, lamentou eles.
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Lucas Terra, o garoto que foi carbonizado por um pastor da Igreja Universal:
AVISO: O conteúdo a seguir pode conter gatilhos de abuso sexual e homicídio. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Lucas Vargas Terra nasceu em Salvador, no dia 20 de outubro de 1986. Era filho de Carlos e Marion Terra, e o mais novo dentre três irmãos. Desde criança foi voltado à Igreja, sendo considerado sereno e de bom coração. Queria ser médico e, também, pastor ou bispo.
Na data de hoje, domingo (07), o cantor Caio Alexandre de 27 anos, mais conhecido como Mc Lan, prestou depoimento na delegacia de São Paulo após ser acusado de estuprar a modelo Jhacy França, que também é conhecida por participar do gênero musical Funk.
De acordo com Jhacy, o cantor teria a atraído para o apartamento dele, onde ela foi dopada e abusada sexualmente. Ao se dar conta, foi de imediato em uma unidade de pronto atendimento, onde recebeu medicamentos para vítimas de abuso sexual, após isso, se dirigiu até a delegacia.
Kevin Bacon, aos 25 anos trabalhava em um salão onde cortava cabelos, ele era um bom amigo, muito carinhoso e atencioso. Como várias pessoas, decidiu baixar um aplicativo de namoro, o Grindr.
Neste aplicativo conheceu Mark Latunski de 51 anos, sendo assim, conversaram bastante até o dia 28 de dezembro de 2019, quando marcaram de se encontrar e Kevin foi até a casa de Mark.
Homem invade casa de mulher para agarra-lá ao passar pela rua dela e vê-la dançando na sala.
Um vídeo que foi publicado no Facebook, mostra a técnica de enfermagem Ângela Maria Gonçalves, de 39 anos, sendo abordada por um homem que, após a observar pelo quintal, tira os chinelos, invade sua casa e tenta agarra-lá.
Assustada, ela finge que o reconhece para, então, ganhar tempo e finalmente expulsá-lo da residência com chutes e socos. Este caso ocorreu em Paranaguá, no litoral do Paraná, em uma quarta-feira (17) do mês passado.
Juntos para sempre: foi a frase deixada em um quarto de motel brasileiro. Na cama, uma menina de apenas 13 anos, com seu professor de 31, agonizando juntos até a morte, pelo "relacionamento" deles não ser aceito.
Gabriela Muratt, de apenas 13 anos, morava em Porto Alegre, era inteligente e extrovertida, uma das melhores jogadoras de vôlei de sua escola, onde cursava a oitava série. Ela morava com os pais em um bairro de classe média, e entrou em uma escola de música por amar instrumentos.
Lá, seu professor era Marcos Maronez Júnior, que tinha 31 anos e ensinava Gabriela a tocar piano. Até que, depois de um tempo, eles começaram a ficar cada vez mais próximos, e iniciaram trocas de mensagens.
Um dos casos mais misteriosos do mundo, o bizarro quarto 1046:
No dia 2 de janeiro de 1935, um rapaz registrado como Roland T. Owen, adentrou o Hotel President, localizado na cidade do Kansas, Missouri, e solicitou um quarto que não fosse de frente para a rua.
Randolph Propst, funcionário do hotel, acompanhou-o até o quarto 1046. Segundo Propst, o homem não possuía malas, apenas pertences, como escova, pasta de dentes e um pente.