👇🧶Questões sobre a decisão inesperada de Fachin: 1. As ações movidas pela defesa de Lula pleiteando a suspeição de Sergio Moro perdem objeto? Aparentemente, parece que sim. 2. O juiz de primeira instância de Brasília terá que refazer todo a instruçã do processo contra Lula?
2 (continuação). Ou poderá usar a instrução (isto é, oitiva de testemunhas etc.) conduzida por Moro? Se permitir isso, o STF não está na prática criando na marra a figura do juiz de instrução? 3. Por que Fachin voltou agora a um ponto repisado pelas defesas logo no início da LJ?
3 (continuação). O próprio STF, em diversos momentos, ratificou (ainda que sem embasamento legal) a competência da vara de Curitiba para crimes cometidos na Petrobras (cuja sede é no Rio). Por que Fachin mudou de ideia? 4. O que irá acontecer com processos de outros réus da LJ?
4 (continuação). Todos os crimes cometidos na Petrobras mas julgados em Curitiba terão sentenças anuladas por incompetência do juízo? O STF vai vincular essa decisão de Fachin a todos esses casos?
Por ora, fica a impressão de que Fachin deu um cavalo de pau cujas consequências ainda são imprevisíveis, mas que irá custar credibilidade ao Supremo. Tudo isso foi para evitar ter de julgar a suspeição de Moro? Ou Fachin propõe uma autocrítica do STF sobre seu papel na LJ?
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Uma daquelas grandes ironias da vida: a Lava Jato acabou no mesmo dia em que o Centrão atropelou e ganhou o comando da Câmara dos Deputados com Arthur Lira. Ele é do PP, o partido mais enrolado nas investigações da operação. E teve o apoio de Bolsonaro, o presidente da Lava Jato.
Paulo Roberto Costa, o primeiro diretor da Petrobras preso pela operação, cobrava propina para o PP. Alberto Youssef, o doleiro a quem @SF_Moro brindou com um segundo acordo de delação mesmo após ele descumprir o primeiro, operava para José Janene, capo do PP.
O PP foi alvo da primeira (e, até onde a memória alcança, única) ação de improbidade movida pela Lava Jato contra um partido. (Partidos políticos são pessoas jurídicas. E pessoas jurídicas não podem responder a ações criminais.) conjur.com.br/2017-abr-07/ju…
A @gazetadopovo fez matéria com elogios ao canal de YouTube que associou prostituição a uma repórter da @folha. O texto sequer menciona o caso, que está no Supremo.
A @gazetadopovo diz em seu site acreditar fazer um jornalismo "capaz de mover as pessoas em direção ao bem, incentivando cada um a ser uma pessoa melhor". Aparentemente, isso inclui elogiar quem ofende a honra de uma jornalista que produz reportagens que incomodam o governo.
Após desistir do impeachment de Bolsonaro, Rodrigo Maia trabalha para levar a eleição ao segundo turno. Incentiva a candidatura avulsa de Marília Arraes, apesar do PT estar no bloco que apoia Baleia Rossi e com isso já ter direito a uma cadeira na mesa diretora.
O PDT pode seguir o mesmo caminho, com uma candidatura avulsa do deputado Flavio Nogueira (autorizada por Carlos Lupi). Esses movimentos em tese reduzem a chance de deputados desses partidos abraçarem Arthur Lira no escurinho da cabine de votação.
Lira, por sua vez, age para criar dissidências nos partidos fechados com Baleia. Já conseguiu levar o DEM de Rodrigo Maia. O prazo para inscrição de candidaturas à presidência termina às 17h – em dez minutos.
Eleição na Câmara: há uma ofensiva em curso agora de líderes do DEM (inclusive ACM Neto e Rodrigo Pacheco, virtual novo presidente do Senado) para que deputados da sigla se mantenham formalmente no bloco de apoio a Baleia Rossi mesmo que votem em Arthur Lira. 🧶👇
A estratégia do grupo de Maia é se manter majoritário mesmo que Lira vença a eleição. Assim, a turma do atual presidente manteria a maioria dos postos na mesa e no comando das principais comissões da casa. Os blocos precisam estar definidos até às 14h.
O sucesso ou fracasso dessa movimentação pode definir o que Maia fará com os processos de impeachment que estão na gaveta. Se fracassar, Maia disse ontem a líderes partidários que vai colocar para tramitar todos os pedidos de impeachment com algum lastro. E que sairá do DEM.
Wilson Witzel é o que de pior a política e o lavajatismo produziram em tempos recentes. Mas meus quatro pés atrás com a decisão monocrática, tomada por um ministro, não pelo STJ, de afastá-lo
Cumpre destacar que a operação é tocada pela PGR, do amigo do peito presidencial Augusto Aras. Que Witzel saiu cedo demais da casinha e se tornou alvo a ser abatido por Bolsonaro
De resto, é o modus operandi da Lava Jato: uma operação espalhafatosa, farta informação à imprensa sobre as suspeitas, imagens ótimas para os telejornais e defesas pegas de surpresa. Bolsonaro se livrou dos lavajatistas, mas reteve o que de pior eles produziram: seus métodos
Este é o jornal G. O jornal G defende a liberdade econômica plena. Porém, quando um agente financeiro privado decide que determinado usuário fere as regras de uso de seu serviço e decide bani-lo, o jornal G vê nisso um atentado à liberdade de expressão 🤷♂️
Vamos explicar conceitos ao jornal G: ninguém está impedindo Olavo de Carvalho de falar. Tampouco alguém está impedido de ouvi-lo (quem gosta que fique à vontade, uai)
Ocorre que Olavo é notório espalhador de mentiras, como a de que Pepsi Cola é adoçada com fetos, cigarros não fazem mal à saúde e, recentemente, que não existe pandemia causada pelo coronavírus. Ele pode seguir falando isso, e quem gosta disso pode seguir ouvindo