com febre sim! e pensando com intensidade em A Montanha Mágica, um livro que a gente tende a romantizar por causa da relação com isolamento, enfermidade e saber artístico, quando na real representa o embate entre o humanismo e o pensamento místico.
e que deu merda né
e que deu merda né
embora a primeira parte de A Montanha Mágica seja centrada na adaptação do protagonista à vida num sanatório, a segunda parte foca no embate ideológico entre dois intelectuais pela ALMA de Hans Castorp: um humanista italiano, um que parece saído da Opus Dei
todos doentes, claro
todos doentes, claro
a discussão desses dois homens é representada por polos opostos: calor e frio, luz e escuridão, vida e morte. eles não levam em consideração as ideias do protagonista, que convenhamos, é sim um grande bundão. e esse embate só ganha peso depois do capítulo da Noite das Valpúrgias.
claro, o embate acaba mal. o humanista é baleado num duelo com o obscurantista.
sim, foda-se se você não leu A Montanha Mágica, eu to dando o spoiler de um livro lançado tem quase cem anos. tomar no seu cu.
o livro acaba com os horrores da guerra. porque deu merda.
sim, foda-se se você não leu A Montanha Mágica, eu to dando o spoiler de um livro lançado tem quase cem anos. tomar no seu cu.
o livro acaba com os horrores da guerra. porque deu merda.
nem um nem outro intelectual conseguiu vencer o embate ideológico de Hans Castorp, que é lançado na batalha mesmo doente. a morte do protagonista não é pela tuberculose, nem no isolamento do sanatório nos Alpes, e sim durante a Primeira Guerra.
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