1. Recordar é viver, Bolsonaro e as relações com as Forças Armadas- Em maio/20, contei no blog no @g1 que Bolsonaro chamara uma reunião no Alvorada com os comandantes das 3 Forças num sábado . No dia seguinte, foi a uma manifestação antidemocrática.
2. Naquele dia, Bolsonaro usou a reunião para reclamar das últimas decisões de ministros do STF, como a liminar de Alexandre de Moraes no caso de Alexandre Ramagem; Luís Roberto Barroso no caso dos diplomatas venezuelanos; e Celso de Mello no inquérito do Moro.
3. Nas palavras de um general presente, Bolsonaro reclamou que não “conseguia nomear ninguém” pois era impedido pelo Supremo, e , apesar de dizer que “não há saída fora da Constituição”, o presidente subiu o tom, em desafio, e cobrou o que chama de “equilíbrio” do Judiciário.
4. O discurso de Bolsonaro na reunião daquele sábado foi ecoado no dia seguinte, na manifestação antidemocrática que contou com sua participação em Brasília
5. A cúpula das três Forças Armadas se irritou com a fala do presidente na manifestação .Generais que participaram da reunião foram uníssonos ao confirmar que não houve endosso da cúpula militar no encontro quando Bolsonaro fez críticas ao STF e a Sergio Moro.
6. +: Repetiam que receberam uma convocação no sábado, no Palácio da Alvorada. Por isso, compareceram, mas se sentem incomodadas com o “uso político” de sua imagem por Bolsonaro. Isso em maio/2020
7. Bolsonaro, para militares ouvidos à época, tentava criar um ambiente de “nós contra eles”, para tentar convencer o STF de que as Forças Armadas o apoiam na briga com Moro- símbolo de combate à corrupção para mts generais da ativa- e Moro tinha acabado de deixar o governo
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1- Generais do Exército —da ativa e da reserva— ouvidos pelo blog desde ontem concordam que Bolsonaro quer fazer uso político das Forças Armadas —e que Pujol, comandante do Exército, é “pedra no sapato”
2- Entre as ‘’missões’’ que o presidente gostaria que general Fernando sinalizasse e que Pujol estivesse alinhado, estão “recados de apoio” nas redes sociais defendendo medidas da pandemia criticadas pelo governo, por ex, na segurança pública- e um perfil “como de Villas Boas”
3- Pujol deixou claro desde o começo que não faria nenhum gesto ao Executivo. Pior: irritou Bolsonaro quando, durante uma visita do presidente ao Sul, recusou-se a dar a mão para cumprimentá-lo, oferecendo o cotovelo, por medida de segurança contra a Covid.
1. Assessores de Bolsonaro convenceram presidente (por enqt, registre-se) que é preciso uma reunião de “união” entre Poderes semana que vem. Reunião c/STF, Congresso e governadores. Ideia é construir algo junto, diálogo c/governadores. Mas, como?
2. Bolsonaro vai ao STF p/derrubar restrições de Estados. Quer projeto p/colocar como essencial todas as atividades. Segue no mesmo discurso negacionista. Mas gov diz que discurso vai ser sobre vacina e união pelo Brasil. E vai chamar qts governadores do PT? Doria? Eduardo Leite?
3. Vai chamar Mourão? Perguntei ao vice-presidente se ele foi chamado. Resposta: “tô por fora, fiquei sabendo por vc”. Até aqui, vice-presidente não foi chamado. Pode mudar? Aliados de Bolsonaro trabalham p/isso, por ex. Conto no blog no @g1: google.com.br/amp/s/g1.globo…
1. Atenção, + infos novas a respeito dos desdobramentos das investigações envolvendo o avião com cocaína da FAB- Justiça Militar vê elo de militares que estavam no GSI com tráfico de drogas no avião.
2. Dos militares presos, dois estavam lotados no GSI qd uma organização criminosa, segundo a Justiça Militar, passou a usar ✈️ oficiais p/transportar drogas, aproveitando brechas no controle de 🧳 e as permissões privilegiadas dos militares p/transitar em aeroportos pelo mundo
3. O pedido de prisão foi feito pelo promotor Enilson Pires, do Ministério Público Militar (MPM). Segundo ele, o sargento Márcio Gonçalves da Silva, então lotado no GSI, “seria o responsável pela escala dos comissários na “Presidência”
1. O que contei + cedo no blog no @g1: Fator Lula + pressão dos aliados que cobram de Bolsonaro 'rearranjo' de ministérios- querem começar pela vaga de Pazuello. Bolsonaro ouviu nos últimos dias- de integrantes do STF e do centrão- que não dá +. Eles defendem médica p/vaga
2. Quem? A cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar. Ela já declarou publicamente o que diz a comunidade científica, defendendo vacina e medidas de isolamento social e dizendo que não há tratamento para Covid-19.
2. Que mais? Partidos do Centrão e integrantes do MDB do Senado, por exemplo, defendem políticos para vagas como o Ministério da Educação, Ministério de Relações Exteriores, Minas e Energia — além da "cozinha" do Planalto, como Casa Civil e a própria Secretaria de Governo.
1. Da entrevista de Flavio Bolsonaro no @JornalOGlobo hoje: As investigações também mostram que o policial militar Diego Sodré de Castro Ambrósio quitou um boleto de um apartamento comprado pela sua mulher. O que tem a dizer sobre isso?
2. Flavio: É a maior injustiça que fa- zem. A gente estava no churrasco de comemoração da minha eleição. A conta estava p/ vencer- p/eu não sair do evento e ir ao banco pagar, pq eu não tinha aplicativo, ele falou: “Deixa que eu pago aqui para você e depois você me dá o $.”
3. Do @JornalOGlobo: Como acreditar que o senhor e o presidente Jair Bolsonaro não sabiam que Queiroz estava escondido em uma propriedade do advogado Frederick Wassef?
1. Atenção, no blog no @g1 e na @GloboNews: os novos trechos da entrevista de Wassef no sábado. Wassef investigava entorno de Flávio Bolsonaro: Queiroz e miliciano Adriano.
2. Wassef afirmou que "sempre vai ao entorno do Flavio" p/ defender os interesses do seu então cliente — e, como advogado, isso incluía "investigar" personagens "linkados" à família Bolsonaro.
3. P/o advogado, é "farsa" dizer que Adriano era miliciano. E acredita numa "teia" p/ "amarrar" Adriano em Queiroz e "depois os dois no Flavio". "Então você percebe que essas circunstâncias me obrigam a sair do alvo apenas Flávio Bolsonaro e entender, estudar, tudo no entorno".