A defesa do prato de comida na mesa do trabalhador agora é o argumento dos que defenderam reformas que tiraram direitos dos trabalhadores e precarizaram os empregos. Alguns são bem intencionados, outros querem apenas seguir ganhando dinheiro pouco importa quantos morram.
Para perceber esse desprezo pela vida basta ler os apelos da Fecomércio e FIERN não achei qualquer pedido de prioridade para vacinar os trabalhadores que vão ser expostos ao vírus com a reabertura do comércio.
O mesmo vale para abertura das escolas. Conheço professores que estão em pânico porque sabem que vão ser expostos ao vírus. Fora um outro político de esquerda não vi uma defesa em massa da vacinação prioritária ao professores.
Que tal priorizar vacinar quem vai trabalhar nos serviços antes de pedir a abertura deles?
Sem vida não tem emprego nem economia.
Segue fio com algumas curiosidades sobre o golpe militar no RN:
1) o prefeito de Natal Djalma Maranhão foi deposto logo após o golpe num episódio dramático que lembra, guardadas as devidas proporções, a derrubada de Salvador Allende no Chile.
Pois é!
Sabemos mais sobre o que aconteceu no Chile em 11 de setembro de 1973 do que sobre os acontecimentos na Natal de 2 de abril de 1964.
Djalma Maranhão morreu no exílio noo Uruguai em 30 de julho de 1971.
Nos seus discursos Aluízio Alves sempre se vitimizou por ter ficado dez anos com os direitos cassados pela ditadura militar. Mas o que nem todos sabem é que ele foi um apoiador de primeira hora do golpe e mesmo cassado influenciou na escolha de governadores biônicos.