Eu gosto muito do Rappi. Tem gente que acha que é o mal do capitalismo. Que a empresa explora as pessoas etc.
Pra mim, ele dá oportunidade e renda pra uma classe que não teria outra alternativa se não fosse essa empresa. Pessoas que estariam desempregadas ou em empregos piores.
O Rappi conecta 2 tipos de agentes na sociedade.
1. Existe um grupo de pessoas que tem dinheiro, mas não tem tempo. Esse grupo estaria disposto a pagar alguém para fazer suas compras, ir na farmácia.
2. Existe um outro grupo que possui tempo sobrando, mas não tem dinheiro.
Eles estão dispostos a - em troca de alguma renda - fazer as compras de alguém, ir na farmácia ou comprar gelo pro seu churrasco.
Ou seja, um DEMANDA TEMPO E OFERTA DINHEIRO.
O outro DEMANDA DINHEIRO e, em troca, OFERTA TEMPO.
Boom! Temos a possibilidade de criar um mercado!
Aí vem o Rappi, investe em tecnologia e organiza esse mercado, conectando esses 2 tipos de agentes.
Onde não existia nada, uma empresa do setor privado criou um mercado que faz GERAR RIQUEZA. O DINHEIRO SAI DO BOLSO DO MAIS RICO E VAI PRO BOLSO DO MAIS POBRE!
Daí, muitos podem dizer "Ah, mas um entregador ganha muito pouco".
Vamos ao números.
Um Rappi, ganha, no mínimo, R$ 6,90 por entrega que demanda ~30 minutos. Trabalhando 8 horas por dia, isso daria ~16 entregas diárias.
Ou seja, uma renda de R$ 110 reais por dia.
Trabalhando 25 dias no mês, a renda de um entregador seria - SEM INCLUIR GORJETAS - ~R$ 2.750.
Claro, se você comparar com o salário de um executivo ou um funcionário público parece pouco. Mas vamos lembrar que no Brasil, 43% das FAMÍLIAS, vivem com renda mensal de até R$ 1.960.
Um cobrador de ônibus ganha, em média, R$ 1.300. Se você acha surreal esses números, só mostra a bolha que você vive e desconhece a distribuição da nossa riqueza.
Ou seja, COMPARATIVAMENTE, o entregador não está tão mal posicionado. E há mais uma coisa que temos que lembrar.
Apesar de não ser muito, o Rappi foi a MELHOR OPÇÃO que o cara encontrou. Simples, se houvesse uma melhor ele estaria naquela.
A realidade é que, muitas vezes, esse cara estava desempregado ou num emprego com renda menor.
Então, sim, GRAÇAS AO RAPPI, ESSE CARA TEM UM EMPREGO.
A renda baixa também é reflexo da nossa situação.
Com 14 milhões de desempregados, a oferta de mão de obrar para serviços como esse é grande. Assim, o salário cai.
No Reino Unido, com apenas 1,3 MM de desempregados, a renda precisa ser mais alta para atrair os entregadores.
Pra mim, o Rappi é maravilhoso pelo seguinte motivo: toda vez que o dinheiro sai do bolso dos mais ricos para ir para o bolso dos mais pobres você está reduzindo a desigualdade.
Claro que o Rappi NÃO é perfeito, e precisa se ajustar. Mas o Rappi é solução e não problema.
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SUBIU O MORRO COMO ATENDENTE DA NET E DESCEU COMO NEM DA ROCINHA.
A história do Nem da Rocinha é uma das mais intrigantes que já li. E mostra como é complexo o problema das drogas e o porquê a guerra ao tráfico - que não enxerga o contexto - não tem tido sucesso...
Dezembro de 1999.
Eduarda, de 9 meses, estava com o pescoço inchado, chorando de dor. Sua mãe a levou a uma clínica. Os médicos disseram que era apenas mau jeito.
Dias depois, a situação do bebê piorou. A coluna cervical apresentava lesões. O problema não era nada simples.
Sem plano de saúde, após diversos tratamentos, a família se viu em um ciclo de peregrinação por hospitais. Mãe e pai abandonaram empregos para cuidar do bebê. As contas atrasaram e veio uma dívida de R$ 20 mil.
Quem emprestaria R$ 20 mil para um casal de desempregados da favela?
A estimativa de prejuízo do bloquei ao canal de Suez é de US$ 9,6 bilhões por dia. Mais de 200 navios estão na fila, segundo o jornal britânico Lloyd’s.
O BRASIL É UMA HISTÓRIA DE BLOQUEI AO CANAL DE SUEZ. Com uma pequena diferença: nosso canal nunca esteve aberto com o mundo.
Primeiro vamos ao diagnóstico.
DAS 20 MAIORES ECONOMIAS DO MUNDO, O BRASIL É O PAÍS MAIS FECHADO DE TODOS.
Das 75 maiores, só há 7 países mais protecionistas que nós. Ou seja, somos um país fechado e não é pouco não...
Ao longo do tempo, ESSA TAXA DE ABERTURA DA ECONOMIA (importação + exportação / PIB) APENAS PIOROU relação aos outros países.
Taxa de abertura da economia.
1960 - Brasil (15%) / Países Ricos (25%)
1980 - Brasil (20%) / Países Ricos (40%)
2015 - Brasil (25%) / Países Ricos (60%)
Por que algumas pessoas parecem ter muito sucesso em várias áreas, enquanto algumas parecem ter dificuldade em tudo?
A resposta é complicada e provavelmente multifatorial. Um aspecto é a mentalidade.
A a diferença entre amadores e profissionais. Muitos de nós somos amadores.
1. Amadores pensam de forma binária (um cenário ou outro). Profissionais pensam em probabilidades de eventos.
2. Amadores pensam de maneiras que não podem ser invalidadas. Profissionais tentam buscar o "blind spots".
3. Amadores têm um objetivo. Profissionais têm um processo.
4. Amadores valorizam sucesso de eventos isolados. Profissionais valorizam a consistência.
Pense em um jogador de basquete que acerta a bola uma vez em um lance difícil. Um amador valoriza isso. Um profissional se pergunta: "posso acertar a bola na mesma situação 9 de 10 vezes"?
Na semana que Gabibol foi preso em um Cassino clandestino e no ano que o Brasil apresenta o maior déficit da história, temos que falar sobre a mentalidade atrasada que ronda a proibição dos jogos.
Uma oportunidade de arrecadar R$ 20 bilhões.
Imagine que alguns grupos da sociedade acreditassem que a água fosse responsável por vícios e destruísse a vida de algumas pessoas.
Daí o governo, com as melhores intenções, resolve proibir o comércio de água para acabar com o malefício à sociedade.
Vai vendo as consequências.
No momento seguinte, uma vez que é impossível parar de consumir água, a água CONTINUARIA SENDO COMERCIALZIADA.
Mas agora na ILEGALIDADE.
Vendedores de água, ANTES COMERCIANTES, AGORA SERIAM CRIMINOSOS!
A criminalização afastaria diversos produtores e sobraria apenas alguns.
NÃO COMA O COOKIE EXTRA!
MUITO DO QUE VOCÊ TEM NÃO É MERITO SEU.
Uma dupla de pesquisadores do departamento de psicologia da Universidade da Califória fez um experimento.
Pegaram um grupo de alunos, como ratos de laboratório e dividiram em grupos de três.
Em seguida, eles colocaram essas equipes de três em uma sala e designaram ARBITRARIAMENTE um dos três para atuar como líder.
Depois, deram-lhes alguns problemas complicados para resolver. Ex: o que fazer no caso de cola na Universidade ou como regular a bebida no campus, etc.
Exatamente 30 minutos após o início da resolução do problema, os pesquisadores interromperam cada grupo.
Eles entraram na sala carregando um prato de Cookies. Na verdade, 4 COOKIES.
O grupo era formado por 3 pessoas, mas havia esses 4 cookies.