Alguns motivos para eu ter uma boa parte do meu patrimônio em Fundos de CRI ("Fiis de papel")

1. Proteção contra inflação
2. Elevada diversificação (Dentro de 1 cri às vezes você leva crédito de mais de 100-200 mutuários)
3. Garantias robustas
4. Alta rentabilidade
1. Proteção contra inflação

Boa parte dos FIIs de CRI são indexados à inflação.

Assim, o investidor que possui esses ativos em carteira, geralmente tem uma proteção integral e um belo prêmio acima da inflação.

É como se fosse uma NTN-B turbinada com renda mensal.
2. Elevada diversificação

Cada CRI pode ter um crédito ou estrutura diferente, permitindo exposição a setores distintos da economia.

Existem CRIs que securitizam fluxos de aluguéis de galpões logísticos, outros que têm como lastro os fluxos de Shoppings, e no caso dos CRIs....
...residenciais alguns deles chegam a ter mais de uma ou duas centenas de créditos diferentes, de mutuários diferentes.

Assim, através dos CRIs é possível ter uma diversificação bastante atrativa, tanto em termos de setores, quanto em número de devedores e lastros.
3. Garantias Robustas

Normalmente os CRIs contam com garantias robustas desde suas originações e estruturações.

Essas garantias podem ser os imóveis que são o lastro da operação, fiança etc...
Já os CRIs residenciais podem contar com um fluxo de recebíveis que excede a PMT (pagamento), além da alienação fiduciária dos imóveis, aval dos sócios, fundo de reserva e coobrigação.

Esses CRIs, apesar do perfil de risco, possuem garantias bem relevantes, normalmente.
4. Alta rentabilidade

Por fim, um dos maiores motivos de eu investir em FIIs de CRIs é a boa rentabilidade que os ativos oferecem.

Não é muito difícil encontrar FII de CRI com ativos com taxas que vão de 6% até 10% além da inflação em alguns casos, em operações de qualidade.
Em azul vemos a performance histórica do fii VRTA11 (considerando reinvestimento de dividendos)

Temos uma rentabilidade, desde 2011, próxima de 300%, contra 180% do IFIX, 140% do CDI e 80% do Ibovespa.

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28 Feb
Quando a média mensal de dividendos e rendimentos (de ações e FIIs) recebidos pelo investidor começa a ganhar uma boa representatividade em relação aos aportes, aí que o negócio fica bom.

A partir deste momento, é possível notar que a bola de neve está de fato ganhando volume.
O investidor percebe que além do seu aporte mensal, oriundo do seu trabalho, as próprias participações societárias estão contribuindo basicamente como um "aporte automático".

Saber que esse dinheiro está lá sempre entrando pra ser reinvestido é animador. Mesmo sem fazer aporte.
Basicamente seu portfólio pode começar a ''rodar no piloto automático'', em um caso de impossibilidade de realização de aportes.

Por isso, para aqueles que estão iniciando, eu reforço: não desanimem!
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27 Feb
Eu comecei a investir com um valor inicial de R$ 300 há cerca de 11 anos.

Meus aportes seguintes também foram pequenos. Geralmente eles não passavam de R$ 500.

Eu sabia que a estrada seria muito longa. Às vezes desanimada, mas é normal.
Eu fazia algumas contas e concluía que, dentro da minha realidade, talvez eu conseguisse ser um milionário (em R$) lá pelos 50-55 anos.

Não era muito animador ter que esperar tudo isso, mas como eu sempre falo:

É infinitamente melhor que nada.
Minha ideia era chegar ali pelos 55 ou 60 anos com uma renda passiva próxima de 5 ou 6 salários mínimos, ou o teto do INSS.

Algo próximo de R$ 6.400 hoje.
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25 Feb
Estamos nas últimas horas das promoções de aniversário de 4 anos da Suno.

Diversas assinaturas nossas estão em valores promocionais, de 3 por 2. Ou seja, você paga 2 anos e leva 3.

Tem dúvidas sobre quais assinaturas seria a adequada pra você?

Eu vou te ajudar.
Para quem tem um patrimônio um pouco menor, abaixo de R$ 50k, e está começando agora a investir, eu recomendo o plano Suno Renda Variável.

Este plano conta com as carteiras Suno Valor, Suno Dividendos e Suno Fundos imobiliários.

Essencial para você começar do jeito certo.
Já para quem tem um patrimônio um pouco maior, e também deseja ter acesso a relatórios de macroeconomia e de fundos de investimento, então eu iria de Suno Premium.

Este plano engloba tudo que o Suno Renda variável possui, além desses adicionais citados.

Bem completo.
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24 Feb
1. Imagine o seguinte.

Você mora num condomínio grande, de 300 apartamentos.

Seu apartamento vale algo próximo de R$ 200 mil.

Um dos vizinhos tá precisando de dinheiro e decide vender o dele desesperadamente a R$ 130 mil.

A negociação é feita e você nem ficou sabendo.
2. Agora, se esse mesmo caso ocorresse na bolsa, seria assim:

Imediatamente após o vizinho que vendeu por R$ 130k ter fechado um negócio, dispararia um alarme informando que o imóvel caiu 35%.

Muitos, ao saberem disso, começam a colocar seus imóveis à venda por 120k, com medo.
3. Dezenas de vizinhos já preparam suas mudanças.

Aparecem também alguns desesperados vendendo a 100 mil e até a 80 mil.

O pânico se generaliza.

Corretores de imóveis saem às ruas do condominio avisando que os preços logo baterão R$ 50 mil.
Read 8 tweets
25 Jan
Vou contar um caso interessante.

Vale a leitura do fio.

Amigo meu me contou que o pai dele tinha uma casa alugada em um bairro periférico. Estava alugada por R$ 800/mês. O imóvel vale uns R$ 280K

De tempos em tempos o inquilino deixava de pagar e saía do imóvel
Além de ter que assumir os custos com IPTU, ficar sem a renda, ainda tinha custos com reparos frequentes.

No fim das contas, os aluguéis que ele recebia acabavam quase que integralmente indo para reformas e manutenção.

Pra piorar, achar um inquilino não era tão fácil.
Várias vezes demorava.

Aí ele decidiu vender o imóvel. Pegou cerca de R$ 250k em dinheiro no imóvel.

Usou R$ 25k p/ reserva de emergência e os outros R$ 225 formou uma carteira de FIIs, seguindo a carteira da Suno por sugestão de seu filho.
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30 Jul 20
Vou contar um caso interessante. Vale a leitura da Thread.

Amigo meu me contou que o pai dele tinha uma casa alugada em um bairro periférico. Estava alugada por R$ 800,00/mês. Imóvel de uns R$ 280k.

De tempos em tempos, o inquilino deixava de pagar e saía do imóvel.
Além de ter que assumir os custos com IPTU, ficar sem a renda, ainda tinha custos com reparos frequentes.

No fim das contas, os aluguéis que ele recebia acabavam quase que integralmente indo para reformas e manutenção.
Pra piorar, achar um inquilino não era tão fácil e várias vezes demorava.

Ele decidiu vender. Pegou R$ 250 mil em dinheiro no imóvel.

Usou R$ 25k para reserva de emergência e os outros R$ 225k formou uma carteira de FIIS, seguindo a carteira da Suno por sugestão de seu filho.
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