Os personagens do He-Man foram criados primeiro como brinquedo porque estava sem nada para lançar no Natal, e depois enfiaram uns minigibis junto na caixa pra dar sentido... Só depois veio o desenho animado+
Aquelas mensagens no final eram pra acalmar o órgão fiscalizador de programas infantis...
E a She-Ra, irmã gêmea do Adam que veio depois, não podia lutar com ninguém, porque o estúdio não queria uma heroína que associasse mulher à "violência"+
Ah, o Gato Guerreiro, era para ser um tigre, mas o fizeram verde porque tiveram um problema com a tinta amarelada do brinquedo rs
Foi o primeiro brinquedo a virar desenho e depois filme no cinema.
O ator que interpretou o H-Man foi o sueco Dolph Lundgren, que é conhecido também por ser o grande rival soviético do Rocky Balboa
Aliás, o ator é engenheiro químico pelo Royal Institute of of Technology, mestre pela University of Sydney e recebeu uma bolsa Fulbright para o MIT, mas largou a carreira acadêmica pela de ator, sempre em filmes de ação.
Eu sei que vocês jovens não devem nem conhecer direito, mas esses personagens marcaram a infância de alguns de nós!
Estudo publicado hoje na Science descreve a rápida dispersão geográfica do vírus no Brasil na primeira fase da pandemia. E alerta para uma possível repetição de padrões no presente – mas com a P.1 adicionada ao cenário, deixando no mapa traços ainda mais trágicos
Siga o fio 👇🧵
A pandemia no Brasil desenhou uma rota com rápida disseminação de casos e óbitos por covid-19 no País como um todo, mas uma variação de padrões entre estados e municípios que refletiu a diversidade das políticas de contenção – ou ausência delas.
Saindo do Sudeste, com o início em SP, para os graves surtos no norte e nordeste, e depois de volta ao Sudeste, chegando ao Sul. Assim, a rota do vírus pode ser comparável, mas deixará um número mortes que pode ser “intolerável”, nas palavras dos autores.
Quando você vê cenas de israelenses e alguns norte-americanos se encontrando sem máscara, tenha em mente que:
1) Lá uma quantidade muito maior da população já foi vacinada e com vacinas com nível de eficácia maior que as que temos no Brasil, como Pfizer e Moderna (maior que 90٪)
2) Nossas vacinas (Coronavac e Oxford-AstraZeneca) não são perfeitas mas podem ajudar demais a conter casos graves e óbitos. Porém, sozinhas, sem nossa colaboração, elas não vão encerrar a pandemia, ainda mais no ritmo lento da vacinação no Brasil
3) Pessoas vacinadas devem manter os MESMOS cuidados de antes. Máscaras boas e bem vedadas para ambientes com outras pessoas. E sair o mínimo possível. Nada de visitas agora.
Mortes aos milhares, muitas nas filas das UTIs. Todos os especialistas de todas melhores instituições avisam: não façam visitas nem recebam pessoas, inclusive familiares, nessa Páscoa.
Mas as estradas estão cheias.
Outra coisa: além de pessoas vacinadas poderem transmitir, elas também podem CONTRAIR a doença ainda.
Diminui a chance de doença grave, mas não elimina. Já há algumas mortes por covid de vacinados. Não vale pagar pra ver o risco!
Digo isso para quem pretende visitar parentes idosos porque acha que "ah eles já estão vacinados"...
A variante identificada em Sorocaba, semelhante à sul-africana, ainda está sendo estudada. Mas pode ser mais um exemplo do que os cientistas chamam de convergência evolutiva: mutações parecidas e bem sucedidas ocorrendo em diferentes locais do mundo (cont.)
Escreve o biólogo evolutivo Vaughn Cooper:
"Como muitas variantes recém-descobertas parecem estar mostrando as mesmas mutações encontradas em outras variantes estabelecidas, podemos especular que o vírus está começando a ficar sem novas e importantes adaptações. Mas...
...isso não significa que as forças da evolução irão parar quando começarmos a nos aproximar da imunidade coletiva e a afrouxar as restrições.
Em 1935, veterinários franceses observaram uma linhagem de coelhos com uma locomoção incomum, sem realizar o salto típico dos coelhos selvagens.
A surpresa é que eles desenvolveram o andar bípede com patas dianteiras! Foram chamados sauteurs d'Alfort
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Coelhos e lebres têm uma marcha de salto característica, composta por um movimento rítmico alternado dos membros anteriores e um movimento sincrônico bilateral dos membros posteriores. Exibida aqui nestas "coelhimpíadas"
Os cientistas acabam de caracterizar uma mutação genética recessiva presente na linhagem específica deste coelho doméstico, o sauteur d'Alfort, que interrompe a marcha saltitante. Mas traz aquela outra habilidade curiosa