A vida nos oferece inúmeras oportunidades para provarmos não sermos idiotas. Pedro Bial desperdiçou uma boa ontem. E de graça. uol.com.br/splash/colunas…
Como bem lembrou muita gente aqui, Bial foi alegre e faceiro aos EUA entrevistar Olavo de Carvalho, mentiroso contumaz e inspirador do uso de fake news como arma política (ele chama isso de guerra cultural).
Também não consta, lembra o @leoeoleo, que Bial tenha requisitado um polígrafo para entrevistar a deputada e pastora Flordelis, ré em processo em que é acusada de matar o marido.
Entrevistado que mente tem todo dia nesta profissão. Cabe ao entrevistador se preparar para expor e confrontar as mentiras. É do jogo.
Bonus track: Bial é biógrafo do patrão. Segundo a hoje colega de casa (e esta sim grande jornalista) Renata Lo Prete, em vez de produzir uma reportagem, Bial prestou “reverência” a Roberto Marinho. www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/f…
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Fonte da Polícia Federal: o delegado o delegado Alexandre Saraiva, que pediu ao STF para investigar o ministro Ricardo Salles, está com o pescoço na guilhotina. Perderá o cargo nas próximas horas.
O @TheInterceptBr vem contando há mais de um ano como o governo Bolsonaro, via Salles e Eduardo Bim, afrouxa a fiscalização e favorece o desmatamento ilegal. Saraiva, a ser confirmada a demissão, será outra vítima da "boiada passando".
Flavia Lima, ombudsman da Folha: “Imagine um grupo relativamente coeso que apoiou um candidato a presidente saído de suas fileiras, tem a vice-presidência, sete ministérios, cerca de 2.500 cargos só no Executivo federal...” (+)
...”assegurou reajustes de remuneração no Orçamento e, ainda assim, diz que não se dobrou à política. Qual a chance dessa tese ser acolhida sem muita reflexão? Alta, se esse grupo for de militares e a leitura de suas movimentações for feita pela imprensa”. www1.folha.uol.com.br/colunas/flavia…
Pedindo perdão pelo cabotinismo, @demori e eu brandimos essa tese já na terça-feira, dia em que boa parte da imprensa jogava confete nos militares. Ainda não leu?👇 theintercept.com/2021/03/30/imp…
👇🧶Questões sobre a decisão inesperada de Fachin: 1. As ações movidas pela defesa de Lula pleiteando a suspeição de Sergio Moro perdem objeto? Aparentemente, parece que sim. 2. O juiz de primeira instância de Brasília terá que refazer todo a instruçã do processo contra Lula?
2 (continuação). Ou poderá usar a instrução (isto é, oitiva de testemunhas etc.) conduzida por Moro? Se permitir isso, o STF não está na prática criando na marra a figura do juiz de instrução? 3. Por que Fachin voltou agora a um ponto repisado pelas defesas logo no início da LJ?
3 (continuação). O próprio STF, em diversos momentos, ratificou (ainda que sem embasamento legal) a competência da vara de Curitiba para crimes cometidos na Petrobras (cuja sede é no Rio). Por que Fachin mudou de ideia? 4. O que irá acontecer com processos de outros réus da LJ?
Uma daquelas grandes ironias da vida: a Lava Jato acabou no mesmo dia em que o Centrão atropelou e ganhou o comando da Câmara dos Deputados com Arthur Lira. Ele é do PP, o partido mais enrolado nas investigações da operação. E teve o apoio de Bolsonaro, o presidente da Lava Jato.
Paulo Roberto Costa, o primeiro diretor da Petrobras preso pela operação, cobrava propina para o PP. Alberto Youssef, o doleiro a quem @SF_Moro brindou com um segundo acordo de delação mesmo após ele descumprir o primeiro, operava para José Janene, capo do PP.
O PP foi alvo da primeira (e, até onde a memória alcança, única) ação de improbidade movida pela Lava Jato contra um partido. (Partidos políticos são pessoas jurídicas. E pessoas jurídicas não podem responder a ações criminais.) conjur.com.br/2017-abr-07/ju…
A @gazetadopovo fez matéria com elogios ao canal de YouTube que associou prostituição a uma repórter da @folha. O texto sequer menciona o caso, que está no Supremo.
A @gazetadopovo diz em seu site acreditar fazer um jornalismo "capaz de mover as pessoas em direção ao bem, incentivando cada um a ser uma pessoa melhor". Aparentemente, isso inclui elogiar quem ofende a honra de uma jornalista que produz reportagens que incomodam o governo.
Após desistir do impeachment de Bolsonaro, Rodrigo Maia trabalha para levar a eleição ao segundo turno. Incentiva a candidatura avulsa de Marília Arraes, apesar do PT estar no bloco que apoia Baleia Rossi e com isso já ter direito a uma cadeira na mesa diretora.
O PDT pode seguir o mesmo caminho, com uma candidatura avulsa do deputado Flavio Nogueira (autorizada por Carlos Lupi). Esses movimentos em tese reduzem a chance de deputados desses partidos abraçarem Arthur Lira no escurinho da cabine de votação.
Lira, por sua vez, age para criar dissidências nos partidos fechados com Baleia. Já conseguiu levar o DEM de Rodrigo Maia. O prazo para inscrição de candidaturas à presidência termina às 17h – em dez minutos.