No geral, permanece a possibilidade de vacinação para grávidas e lactantes pertencentes aos grupos de risco (na reportagem é lembrado quais são) e devem buscar a vacinação quando estes grupos forem chamados
Para mulheres grávidas não pertencentes a grupos de risco, a vacinação pode ser indicada *mediante avaliação de riscos e beneficios* considerando a atividade profissional desempenhada, segundo a reportagem do @bemestar
Exemplo: se a mulher pertence a uma profissão que está no PNI dentro dos grupos prioritários, mas ela não apresenta comorbidades, pode ter indicação para a vacinação.
Ex: professores, caminhoneiros e membros das Forças Armadas são grupos prioritários, com ou sem doenças prévias
Relembrando alguns grupos prioritários (profissões, presença de comorbidades, faixa etária...)
E novamente pessoal: MESMO APÓS A VACINAÇÃO, seguir com todas as medidas de enfrentamento:
Uso de máscaras bem ajustadas ao rosto 😷
Distanciamento fisico
Evitar aglomerações
Boa higienizacao (principalmente 🖐️)
E um aviso importante para lactantes: segundo a reportagem e o Ministério, lactantes não devem interromper o aleitamento ao receber a vacina e podem doar leite mesmo vacinadas
Um adendo relevante: tem estudo clínico sendo feito para ampliar os dados de mulheres grávidas e a proteção pela vacina! O @butantanoficial anunciou na coletiva dos dados de eficácia da CoronaVac a condução desse estudo revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude…
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Com uma variante potencialmente mais transmissível, teremos mais hospitalizações principalmente em uma população que acaba se expondo mais. Culpar somente a variante é deixar de lado todo o desafio da adoção das medidas de enfrentamento que estamos vendo
Num trabalho recente publicado na Science pelo @nmrfaria e o pessoal o @CaddeProject eles explicitam que a questão do aumento da carga viral pela P.1 está ainda em aberto é precisa ser investigado.
É possível que a P.1 possa estar levando a um aumento da carga viral? Sim e precisamos ampliar as amostras para investigar isso. Devemos encarar isso com preocupação? Totalmente! Mas culpar apenas a variante disso? Não vejo como correto.
Dados de efetividade da CoronaVac no Chile! 🇨🇱 Após 14 dias da 2ª dose:
👉67% eficaz em prevenir COVID-19 sintomático
👉85% eficaz em prevenir hospitalizações por COVID-19
👉89% eficaz em evitar COVID-19 que necessite de UTI
👉80% eficaz em evitar mortes
👥Até esta sexta-feira, o Chile havia conseguido vacinar 7,6 milhões de pessoas com pelo menos uma dose e mais de 5 milhões com as duas doses. Segundo @OGloboSociedade o objetivo das autoridades é vacinar 80% da população chilena, ou seja, 15,2 milhões de pessoas.
👥De todos os vacinados no país, 90,7% foram com a CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, enquanto 9,9% receberam a vacina da Pfizer/BioNtech.
Boa notícia! Dados da Pfizer em 1,1 milhões de pessoas vacinadas em Israel 🇮🇱 Com o regime de 2 doses (7 dias ou + após a 2ª dose):
👉92% de eficácia em evitar a doença
👉94% em evitar doença sintomática
👉87% em evitar hospitalizações
👉92% em evitar doença grave
Com o regime de 1 dose (14-20 dias após a 1ª dose):
👉46% de eficácia em evitar a doença
👉57% em evitar doença sintomática
👉74% em evitar hospitalizações
👉62% em evitar doença grave
💉Regime de 2 doses oferece uma imunidade mais robusta contra vários cenários da COVID-19
👥O estudo contou com 596.618 pessoas que participaram do grupo que recebeu a vacina, e 596.618 que participaram do grupo não vacinado. As características da população incluem distribuição muito próxima de sexo, idade e presença de comorbidades
🇨🇺Soberana 02 e Abdala: com a conclusão, em breve, da fase 3 e com a expectativa de aprovação pela Agência Nacional Reguladora de Cuba, os imunizantes se tornarão as primeiras vacinas contra a COVID-19 concebidas/produzidas na América Latina! Acompanhe👇
Soberana 02 e Abdala são vacinas de subunidades, ou seja, usam pedacinhos do SARS-CoV-2 para estimular a resposta pelo sistema imunológico da pessoa vacinada.
No caso da Soberana 02, ela também incorpora uma substância que reforça a reação imunológica:
Mais alguns dados recentemente publicados sobre a variante P.1, sua dinâmica e, principalmente, como necessitamos lidar assertivamente para contê-la. As consequências disso? Variantes ainda mais preocupantes que podem vir.
Neste trabalho, além de trazer informações do possível surgimento da P.1, o qual foi por volta de início de novembro de 2020, o trabalho também traz dados de um possível aumento da carga viral por essa variante a partir de valores obtidos pela PCR em tempo real
Ebola (1976), HIV-1 (~1981), HIV-2 (1986), Sin Nombre (1993), Hendra (1994), gripe aviária (1997), Nipah (1998), Nilo Ocidental (1999), SARS (2003), gripe suína (2009) e tomo a liberdade de adicionar o SARS-CoV-2 (2019)
O que esses eventos assustadores tem em comum? Vem de fio👇
Esse minifio é para a gente discutir um trecho extremamente interessante de um livro que tô lendo chamando "Contágio - Infecções de origem animal e a evoluçaõ das pandemias" de David Quammen que lista esses eventos e pergunta justamente isso ao leitor
Essas datas são relacionadas a primeira descrição/surto de alguns vírus de preocupação para a nossa espécie. Alguns deles são familiares, epidemias vividas recentemente pela sociedade. Mas outros podem causar estranheza e a princípio, não aparentar relações entre si