A Guiana Francesa não é um país: faz parte da França 🇫🇷 
É um departamento ultramarino da França, assim como os arquipélagos de Guadalupe, Martinica, Mayotte e Reunião.
Por isso, o Brasil faz fronteira terrestre com a França, através do Amapá.
Enquanto a Guiana e o Suriname tornaram-se independente de seus colonizadores (Reino Unido e Países Baixos), isso não ocorreu na Guiana Francesa.
Em 2010, um referendo sobre a independência foi feito, mas 70% dos eleitores da Guiana Francesa votaram contra.
Metade de seus 294 mil habitantes moram área metropolitana da capital, Caiena.
Uma das principais fontes de renda da Guiana Francesa para a França é o Centro Espacial de Kouro.
Como está próximo da Linha do Equador, os foguetes gastam menos combustível para entrarem em órbita, tornando-os mais baratos.
Na Guiana Francesa, o custo de vida é 12% mais caro que na França continental, embora o salário seja mais baixo.
Cerca de 22% da população é desempregada, enquanto como comparação, no Brasil a taxa é de 14%.
Comparado ao Suriname e a Guiana, possui a menor infraestrutura dos três.
Por causa disso, protestos contra o elevado custo de vida são bastante frequentes.
Em 2017, mais de 500 pessoas bloquearam o Centro Espacial de Kourou, exigindo maior auxílio financeiro à região.
Cerca de 3 bilhões de euros foram prometidos para construção de hospitais e escolas, mas pouco foi realizado.
O próprio presidente da França, Emmanuel Macron, chamou a Guiana Francesa erroneamente de "ilha".
Desde o século 16, franceses tentaram fundar inúmeras colônias na América do Sul, invadindo cidades como Rio de Janeiro ou São Luís.
No século 17, Caiena foi estabelecida como uma colônia penal francesa.
Prisioneiros da Revolução Francesa ou desertores das Guerras Napoleônicas eram deportados para a região.
Apenas a partir do meio do século 20, ganhou mais representação política e econômica, deixando de lado seu status de colônia.
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