É patológica essa obsessão de certas lideranças evangélicas (ou calvinistas, no caso) com as próprias mentiras que eles contam sobre educação sexual. Os caras estão sempre tecendo "fantasias" bizarras sobre o assunto. noticias.uol.com.br/videos/2021/04…
Esse tipo de pânico moral movido pela boataria mais abjeta não é só uma característica do protestantismo no Brasil: se tornou seu cerne. O grande negócio da fé se tornou a venda um estilo de vida "puro" e livre dos pecados "do mundo". ehvarzea.wordpress.com/2019/02/25/o-e…
As grandes igrejas não querem fiéis, no sentido estrito do termo, querem consumidores. Não é sobre o dízimo simplesmente, mas sobre o controle de corpos e mentes através de uma indústria cultural que já tem décadas de existência.
Qualquer projeto de ensino público laico é enxergado como inimigo do complexo cultural gospel. Boa parte do poder político das igrejas deriva desse complexo - e consequentemente o do bolsonarismo também.
Converter é mudar o estilo de vida. É assistir Record ao invés de Globo, é deixar de frequentar pagodão pra consumir música de pastor-cantor, etc etc. Ser um bom cristão, vejam só, é consumir entretenimento gospel.
Essa construção ficcional do "mundo" (como os evangélicos se referem ao que está fora da esfera de influência da igreja) é necessária pra manter o fiel na linha. Lembro desse tipo de mediação ter relativamente pouca tração na política durante a década de 1990. Não mais.
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Hoje o senado tenta colocar em votação o #PL510Não, também conhecido como #PLdaGrilagem. Quer entender porque a direita brasileira gasta tanta energia tentando legalizar o roubo de terras públicas? O último @viracasacas foi uma AULA MAGNA sobre isso. castbox.fm/episode/220-%2…
Recebemos Mauricio Torres (@Mautorre00), professor da Universidade Federal do Pará (UFPA) e estudioso de conflitos territoriais na Amazônia, e destrinchamos a grilagem no Brasil e a relação entre poder, apropriação de terras públicas e a atual política ambiental brasileira.
A partir de 2008 expoentes da direita brasileira tomavam as páginas de semanários pra falar sobre a problemática "doutrinação" nas escolas e universidades. A direita brasileira se retorcia a cada derrota e logo acharam bodes expiatórios em professores e pesquisadores.
Começaram a atacando as humanidades, rechaçando o conteúdo do ensino de história e gritando contra aulas de sociologia e filosofia no currículo do Ensino Médio. Não demorou para que avançassem sobre as ciências ambientais e, mais recentemente, sobre a medicina.
Em 2018, durante a campanha, conhecidos enchiam a boca para dizer que tudo seria melhor pois a direita sempre escolhia nomes "técnicos" e não estava impregnada de "ideologia". O atraso do Brasil, segundo eles, se daria por causa de figuras como Paulo Freire.
"A reportagem apurou que Bolsonaro pediu a saída de Azevedo após uma entrevista do general Paulo Sérgio, responsável pela área de saúde do Exército (...) o militar apontou a possibilidade de uma 3.ª onda da covid-19 no País e defendeu lockdown." politica.estadao.com.br/noticias/geral…
Não dá pra dizer que o exército não é bom em reabilitar a própria imagem, com a devida ajuda da cria deles, aliás.
Aliás, pode ser esse o motivo da demissão: com a saída de Araújo o Bolsonaro deve fazer outra mini reforma ministerial pra se cercar de gente mais doida e tentar uma aventura ou, simplesmente, acomodar gente mais próxima do Centrão.
"Sua gestão à frente da diplomacia brasileira acabou tendo um comando compartilhado com Eduardo Bolsonaro e o assessor Filipe G. Martins. Todos são seguidores do guru Olavo de Carvalho, que promove teorias conspiratórias." dw.com/pt-br/ernesto-…
"Sob Araújo, o Itamaraty passou a implementar uma chamada agenda "antiglobalista”, endossando ataques de Eduardo Bolsonaro à China - o maior parceiro comercial do Brasil - e transformando o ministério num palco de palestras para blogueiros propagadores de fake news."
"O país também se alinhou sem ressalvas ao governo de Trump e passou a colaborar diplomaticamente com regimes ultrafundamentalistas como Arábia Saudita para sabotar iniciativas internacionais de promoção aos direitos humanos."
"Muitos pacientes falam que não usavam máscara, que tomaram ivermectina ou o 'kit covid'". Em algumas situações, há descrença quanto à própria existência da doença." uol.com.br/ecoa/colunas/r…
"Caso da aposentada Esther, que deu entrada com quadro severo de falta de ar. Mesmo necessitando de ajuda externa para respirar, Esther insistia: "Essa doença é uma invenção". A todo tempo tirava a máscara de oxigênio e, aos médicos, exigia ir para casa."
"A alternativa da equipe foi organizar uma videochamada com um parente próximo. "Expliquei ao familiar que a ideia era incentivá-la a seguir o tratamento. A capacidade pulmonar estava piorando rápido e a possibilidade de intubação era real". "