Um patrocínio não é só dinheiro em caixa. É também associação de imagem. A se confirmar o novo contrato entre Flamengo e Havan, Landim passará pra História não como o presidente de uma fase gloriosa de títulos, mas como o que transformou o Flamengo num instrumento do regime. 🧵
A Havan é um símbolo da decadência que vivemos. A empresa acumula processos trabalhistas, por fraude e sonegação, enquanto seu dono patético e cafona, não satisfeito em desfilar como um periquito reaça, é suspeito inclusive de financiar a máquina de comunicação bolsonarista. 🧵
Aceitar os caraminguás do velho da Havan pode compensar o prejuízo das operações Tabajara de uma gestão que rasgou dinheiro com as estripulias envolvendo a briga com a Globo, o fiasco do MyCujoo e o PPT rubro-negro, mas poderá representar enormes prejuízos financeiros futuros. 🧵
Afinal, qualquer empresa que queira dissociar-se do genocídio promovido pelo conluio de meliantes e rentistas sob comando do miliciano-presidente que tomou o Planalto de assalto pensará duas vezes antes de associar-se com o clube-propaganda do governo. É uma bola de neve: 🧵
A diretoria tortura a imagem do clube, transforma o Flamengo num catalisador de rejeições. As colhidas em campo, típicas do esporte, recebem o reforço da indignação crescente com o governo assassino e seus sócios. Um combo explosivo que destrói nossa dignidade e rasga dinheiro.🧵
Só falta o acordo ser consumado com o lançamento de um uniforme nº 3 em verde e amarelo, bem ao gosto do novo patrocinador. Seria mais um símbolo da vergonha de milhões de rubro-negros. Uma nova mancha de sangue a ser lembrada até o fim dos tempos, como o incêndio do Ninho. 🧵fim
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A morte é um projeto. As queimadas, o aumento da brutalidade policial e tentativa de dar-lhes autonomia, a negação dos direitos humanos em cada discurso e cada ação, a falta de seringas, de vacina, de oxigênio, a abundância de cloroquina superfaturada, a pilha diária de mortos.
A morte é um projeto. O incentivo às armas, os cortes no SUS, o desemprego, o aumento da fome, da miséria, do racismo, da violência de gênero, da corrupção, os negócios da milícia e do tráfico, a negação da ciência, o obscurantismo religioso e seus negócios mafiosos, a mentira.
A morte é um projeto. Sob a liderança de Bolsonaro, abriga-se um consórcio grotesco de familiares, estelionatários, ladrões, imbecis, celerados, sonegadores, incompetentes, psicopatas, assassinos, racistas, ressentidos, lobistas e toda a sorte de meliantes - civis e de farda.