Oi, pessoal. Vou fazer um fio rapidinho aqui para mostrar como estão os hospitais dos estados de RS e SP, para que vejamos o quão perto estamos de um novo colapso. Segue o fio:🧶 //1
Esse é o gráfico de internações de pacientes confirmados com COVID-19 em UTIs no estado de SP. As barras azuis são os leitos totais, e a linha branca representa as internações. Fica claro que a tendência de queda reverteu, né? //2
Vejam por DRS (Departamento Regional de Saúde). A diferença entre a linha branca e as barras é o "lastro" que cada DRS tem para aguentar um novo aumento. É absurdamente pequeno em um sistema já esgoelado e ampliado acima de qualquer imaginação. //3
Eu, sinceramente, não entendi de onde saiu a confiança de que teremos um aumento leve e depois uma nova queda. Aliás, mesmo que tivesse, já fica claro que o espaço que se tem (leitos livres) não comporta nem um aumento leve sem gerar muitos óbitos. //4
No RS a tendência de queda já reverteu nas internações em leitos clínicos (enfermaria). Olhando o gráfico, parece até que caiu bastante, mas vejam o nível onde estamos hoje e comparem com o pico de dezembro/2020 (que tinha sido horrível). //5
Nas internações em UTI, que são o próximo passo do aumento, após os leitos clínicos, a reversão começa a ficar clara. Cada divisão de cor é uma "região COVID-19", que é a forma que o estado dividiu seus municípios. //6
Se olharmos algumas dessas regiões COVID-19 individualmente, vemos o tamanho da bronca. Aqui temos Cachoeira do Sul, Ijuí, Palmeira das Missões e Santa Rosa. Vejam como a reversão fica bem explícita nos confirmados em leitos clínicos. //7
Em Pelotas, as UTIs nem chegaram a cair depois do super aumento de fevereiro. Eu, inclusive, já chamaria essa situação de colapso, mas ultimamente a gente vem normalizando cada vez mais as coisas que já não sei direito. //8
Aqui é Santo Ângelo, região que também está sofrendo. //9
Outros locais do país estão na mesma situação. Estes dois estados disponibilizam os dados de uma forma que facilita a geração dos gráficos, por isso fiz esse alerta. Peço que, por favor, entendam que estamos em um novo aumento. A pandemia não acabou! Não é vida normal! //10
Mais pessoas suscetíveis em circulação com muitos casos ativos = maior risco de novos casos. Soma-se a isso a mudança de temperatura que facilita comportamentos mais propícios a transmissão de doenças respiratórias e também o quase esgotamento dos hospitais. CUIDEM-SE!! //fim
Oi, pessoal! Infelizmente a reversão de tendência de queda que estamos alertando desde abril se confirma cada vez mais. Alguns locais já com aumento declarado e outros entrando nessa triste fase. Vamos ver? Sigam o fio: 🧶 //1
Gosto sempre de contextualizar com fios passados, então queria que vocês, se possível, vissem esse fio de 24/01/2021, onde fiz o mesmo alerta para o que estava vindo e mostrei, inclusive em vídeo, como ler os dados:
Oi, pessoal. No último dia 10/05, ficamos sabendo que a Argentina encontrou dois casos da nova variante B.1.617. Dei uma olhada nos dados nas cidades brasileiras próximas à fronteira com a Argentina só para ver como estão. Segue o fio:🧶//1
Primeiro, é importante deixar super explícito: não estou fazendo relação causal, não estou inferindo que a variante está no Brasil, apenas estou alertando para uma situação que pode estar acontecendo e merece um olhar das nossas vigilâncias, ok? //2
Também é importante não ver esse fio com xenofobia ou coisas parecidas! Eu deixo esses disclaimers para que fique claro que estou falando de controle de uma epidemia, algo que é positivo para todos os lados de qualquer fronteira. //3
Oi, pessoal. A reversão de tendência continua a nos assombrar aqui no Brasil, principalmente no Nordeste, onde já está mais pronunciada. Vamos ver juntos? Sigam o fio: 🧶 //1
O Brasil continua estacionado em 60 mil casos diários de média, o que é MUITA coisa. Temos de vacinar muito rápido o maior número de pessoas possível para que esses casos acabem gerando menos hospitalizações e óbitos. //2
Aqui tem uma análise detalhada com os dados até 06/05/2021, para comparação do que veremos agora (e para ver que é tudo uma continuidade, pois sabemos que pessoas + pessoas + vírus = casos):
Oi, pessoal! Fiz um fio por região com os dados atualizados até 04/05/2021, e já estamos vendo reversões de tendência, infelizmente, em vários estados. Juntei todos esses fios aqui para facilitar o acesso! Sigam o fio: 🧶//1
Neste novo formato de fio que tentei fazer (um fio com "sub fios") o fio principal fica menor e consigo inclusive trazer alguns conceitos que ajudam no entendimento das análises. Para contexto, aqui está o alerta de 28/04/2021:
A região Norte tem alguns estados com uma queda interessante de casos, mas como região, ela também inspira cuidados, vale a pena acompanhar. Sigam o fio: 🧶//1
Vejam que a tendência dos últimos 20 dias é de queda na região Norte como um todo,mas a velocidade já está querendo desacelerar. O patamar de casos novos por dia da região ainda é alto, e o número de óbitos , por mais que esteja caindo, mostra-se em um patamar bem alto também://2
Qual a diferença dos estados da região Norte para as outras? Aqui a estabilização está se dando em patamares mais baixos. Vejam que a velocidade de queda do AC está estabilizando, assim como a do AM, o que indica a reversão,mas o patamar está mais baixo que nas outras regiões.//2
A região Sudeste (também) me preocupa bastante, principalmente por causa de SP e RJ, vamos ver a situação até 04/05/2021? Sigam o fio: 🧶 //1
Olhando a região como um todo já conseguimos ter uma ideia do porquê da preocupação. Vocês percebem que a queda de novos casos por dia já praticamente deixou de ser queda e virou estabilização? E estabilização pós queda = reversão de tendência. //2
Outro fato válido de observar em gráficos de casos/óbitos por data de notificação, como estes, é que os óbitos sempre chegam atrasados. Percebam que os óbitos ainda estão caindo como os casos estavam, mas os casos já mudaram sua tendência. O que acontecerá com os óbitos? //3