"Fascismo: filho dileto da igreja e do capital", de Maria Lacerda de Moura. Publicado por Editora Entremares. 2018.
Revisão e Edição por Adriano Skoda.
Essa é a segunda edição desse livro, feita 83 anos após a publicação de sua primeira versão, em 1935.
O livro da anarquista e feminista brasileira Maria Lacerda de Moura foi pioneiro no estudo e combate do fascismo em ascensão.
Nesse livro, a autora analisa as conexões existentes entre a religião cristã, as igrejas católicas e luteranas e o fascismo. Para a autora, o fascismo surge diante da crise do capitalismo como força secular da dominação exercida pelo Capital e pela Igreja.
A edição traz como anexo o folheto sobre o mesmo tema "Claro e o Estado", de 1931, publicado na época pela Liga Anticlerical.
"O capitalismo serve-se das doutrinas de renuncia e resignação passiva da Igreja, para lançar os seus tentáculos de polvo por sobre as massas trabalhadoras. A Igreja se serve do capitalismo - para armar o braço secular do Estado contra a heresia.
Porque hoje os governos são os serviçais do Capital. A aliança entre César e Pedro é de todos os tempos, desde Constantino, e indispensável à estabilidade do Estado burguês e da Igreja Romana.
O capitalismo pressente sua própria agonia. A Igreja vê ruir os alicerces da sua soberania. Daí o fascismo: é filho dileto do Cristianismo e do Capital." P. 29.
"Quando, na minha Pátria, o clero se intromete nos negócios públicos e pretende dominar e tiranizar - devo protestar, devo resistir - em nome do livre pensamento, em nome da consciência livre.
Somos a ponte entre duas épocas. Somos o marco entre duas civilizações.
Vocês já leram Fascismo: filho dileto da igreja e do capital? Ficaram interessados na leitura? Segue alguns links que podem ajudar vocês!
Recomendamos assistir ao documentário "Maria Lacerda de Moura - Trajetória de uma Rebelde", que mostra a vida da anarquista e feminista mineira.
O documentário está disponível no canal do youtube da @bterralivre !
Recomendamos MUITO assistir a essa live com as duas principais pesquisadoras da obra e do pensamento de Maria Lacerda de Moura no Brasil, Cláudia Maia e Patricia Lessa.
De trilha sonora, não tem som melhor que essa musica do Replicantes!
"livre de escolas
livre de igrejas
livre de dogmas
livre de muletas!
direito ao prazer sexual
independência cultural"
Vocês podem encontrar esse livro a venda no site da Editora Entremares:
Vocês já leram "Mulheres Livres - a luta pela emancipação feminina e a Guerra Civil Espanhola"?
Ficaram interessados na leitura?
Segue alguns links que podem ajudar vocês!
Primeiramente recomendamos assistir ao evento de lançamento dessa edição que aconteceu na UNICAMP, e contou com a presença da Martha A. Ackelsberg, além de convidados como Margareth Rago e Silvio Gallo.
Tradução de Júlia Rabahie. Edição por Tadeu Breda.
Publicado nos anos 90, esse estudo da pesquisadora estadunidense Ackelsberg, apresentou para as feministas norte americanas a história da luta por emancipação das Mulheres Livres, uma organização específica de mulheres anarquistas que surge na Espanha no contexto da Guerra Civil.
As Mulheres Livres surgem pouco antes da tentativa de golpe de estado de Franco a República Espanhola, em 18 de julho de 1936, e com o desenvolvimento da guerra civil, rapidamente crescem em número e influência.
"Revolução Anarquista na Manchúria (1929-1932)" de Emílio Crisi. Publicado por Faísca Edições Libertárias. 2018.
Tradução de Pablo Mizraji. Edição e introdução por Felipe Corrêa e @rafaelviana1968 .
Neste livro, o anarquista argentino Emílio Crisi nos apresenta a história da Revolução Anarquista da Manchúria, que ocorreu entre os anos de 1929 e 1932.
Impulsionada por anarquistas, foi fundada a chamada Comuna de Shimin, reunindo milhões de camponeses e trabalhadores coreanos que construíram o socialismo libertário juntamente a luta de libertação nacional da Coréia contra a ocupação colonial do Japão.
Anarquismo - Crítica e Autocrítica." de Murray Bookchin. Publicado pela @editorahedra . 2011.
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Tradução de Felipe Corrêa e Alexandre B. de Souza. Edição e introdução de Felipe Corrêa.
O livro reúne dois importantes textos do anarquista estadunidense Murray Bookchin: "Anarquismo Social ou Anarquismo de estilo de vida" de 1995 e "A esquerda que se foi: uma reflexão pessoal' de 1991.
Nesses textos, Bookchin esta direcionado a combater nas organizações anarquistas norte americanas de seu tempo as perspectivas egoístas, místicas, primitivistas e irracionalistas que passou a influenciar a teoria e a ação dos anarquistas a partir dos anos 60.
"Deus e o Estado" de Mikhail Bakunin. Publicado por Cortez Editora. 1988.
Tradução de Plínio Augusto Coelho. Edição e introdução de Maurício Tragtenberg.
Deus e o Estado é o mais divulgado texto do anarquista russo Mikhail Bakunin!
É um fragmento retirado e editado por Elisée Reclus e Carlos Cafiero de um manuscrito do livro "O império Cnuto Germânico e a Revolução Social".
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Em Deus e o Estado, Mikhail Bakunin busca a gênese da dominação entre os homens, na relação entre religião e política, as origens do Estado em Deus e sua crítica para a emancipação humana.