1) O governo que sabotou a compra de vacinas e desmoralizou o PNI, também envenenou os brasileiros com o vírus da discórdia. A ação deliberada de adiar a contratação de imunizantes multiplicou desvios éticos e morais pela prioridade na fila. blogs.oglobo.globo.com/opiniao/post/b…
2) Individual ou coletivamente, “quando o jeito é se virar, cada um trata de si, irmão desconhece irmão”. Nos versos do poeta do samba, Paulinho da Viola, o resumo do Brasil de Bolsonaro, território da escassez.
3) A vacinação no Brasil caminha lentamente, porque o governo quis assim. O presidente e seus cúmplices apostaram em tratamento precoce ineficaz, na farsa da imunidade de rebanho por contaminação, no boicote ao isolamento social, em detrimento da vacinação.
4) O país chega ao fim de maio com apenas 10% da população completamente imunizada, com duas doses de vacina. Em março e abril, a população atravessou o bimestre mais letal da pandemia. É certo que milhares estariam vivos, se houvesse vacinação em escala desde a virada do ano.
5) A escassez de vacinas e o vaivém de critérios — ora profissionais de saúde da linha de frente e idosos, ora todos os trabalhadores da saúde, da educação, da segurança pública, ora quilombolas, ora gestantes — jogaram na várzea um debate técnico.
6) A fila tornou-se incompreensível. Assim, jovens estudantes de uma anabolizada área de saúde são vacinados antes de brasileiros adultos em plena atividade. Por isso, pipocam denúncias de médicos distribuindo atestados de comorbidade para pessoas saudáveis se vacinarem.
7) No Programa Nacional de Imunização que conhecíamos, brasileiros não precisavam competir nem violar princípios éticos por vacina. Os fura-filas do lobby e da fraude também estão na conta do desgoverno.
💉Nova regra no plano de imunização. @minsaude anuncia vacinação contra a Covid-19 para profissionais da educação e início para população em geral por ordem decrescente de faixa etária. gov.br/saude/pt-br/as…
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👉🏾@ValdoCruz conta agora no @estudioi que o @exercitooficial decidiu não punir o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, pela presença no palanque de Bolsonaro em ato no Rio. As explicações de Pazuello foram acolhidas. O caso será arquivado.
👇🏾Nota do @exercitooficial
“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Comandante do Exército analisou e acolheu os argumentos apresentados por escrito e sustentados oralmente pelo referido oficial-general. +
👇🏾”Desta forma, não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte do General PAZUELLO.
Em consequência, arquivou-se o procedimento administrativo que havia sido instaurado.”
💉Vacinas privadas, a coluna, o fio: 1) @ArthurLira_ se dirigiu à nação para defender a furada de fila da vacinação por grandes empresas privadas. Ato assombroso, no dia em que o país contou quase quatro mil mortos por Covid-19. blogs.oglobo.globo.com/opiniao/post/v…
2) Desnecessário, uma vez que os laboratórios têm insistido em informar que só negociam com governos centrais, e somente eles. Antiético, porque o chefe da Casa do Povo não deveria legislar pelo privilégio privado.
3) Especialmente numa nação desigual como o Brasil, onde a pandemia é particularmente letal para pobres, pretos, indígenas, favelados. Estúpido do ponto de vista sanitário, porque imunização de uma parte não protege o todo.
🐘 O manifesto dos presidenciáveis pela democracia lembra a charada dos cinco (no caso, seis) elefantes dentro de um fusca.
Seis homens brancos (+Sérgio Moro, que recusou o convite; -Lula, que os ofuscaria) autoproclamados candidatos assinam o texto.
🐘 Depois de tudo que vivemos nos últimos anos sobre falta de representatividade, pergunto:
Onde estão as mulheres, 52% da população?
Onde estão os negros, 56% da população?
🐘O candidato que representa essa invisibilidade já existe. E ganhou a eleição em 2018.
😷O governador @claudiocastroRJ informa que o vídeo em que aparece num pagode é de fevereiro, não dá festa de aniversário no domingo. Mas em fevereiro, ao contrário do que afirma o governador, havia, sim, medidas de restrição em vigor no RJ.