Olha que legal esse vídeo do Rafael Garcia do IPEN. Ele analisou diversas máscaras, incluindo a PFF2 num microscópio eletrônico. Na imagem destacada temos uma das camadas da PFF2.
A gente intuitivamente pensa que as fibras da PFF2 são bem organizadas e funcionam como uma peneira. Mas é muito mais legal! Temos uma sobreposição bem heterogênea de diversas fibras.
As partículas maiores invariavelmente acabam batendo em uma das fibras desse emaranhado já que seguem trajetórias independentes. Por mais que partículas muito pequenas sejam menores do que a distância entre as fibras, por serem muito leves elas se movimentam de forma aleatória,
em zigue-zague e acabam também colidindo com as fibras.
Agora as partículas mais difíceis de serem capturadas são as de tamanho intermediário, na faixa de 0.3 microns (0,0003 mm). Essas partículas são pesadas o suficiente para não andarem em zigue-zague mas leves o suficiente
Agora as partículas mais difíceis de serem capturadas são as de tamanho intermediário, na faixa de 0.3 microns (0,0003 mm). Essas partículas são pesadas o suficiente para não andarem em zigue-zague mas leves o suficiente
para não seguirem trajetórias independentes. Isso faz com que elas sigam o fluxo de ar, tendo maior capacidade de penetração.
E aí que está o grande segredo da PFF2. Elas possuem fibras com carga eletrostática, que atraem essas partículas, filtrando elas.
E aí que está o grande segredo da PFF2. Elas possuem fibras com carga eletrostática, que atraem essas partículas, filtrando elas.
Essa camada também ajuda muito a capturar as partículas menores que seguem em zigue-zague. Isso é o que faz com que ela seja tão eficiente em filtrar as partículas.
Mas vale lembrar que de nada adianta se a PFF2 não estiver bem vedada ao rosto. Porque aí boa parte do ar que entra ou sai vai passar por esses vazamentos sem ser filtrado.
Parabéns pelo vídeo Rafael! Ficou muito legal
Parabéns pelo vídeo Rafael! Ficou muito legal
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