Thread by @MonicaSeixas

Não entendeu? Vou explicar o que tem se mostrado o mais macabro esquema de corrupção da nossa história recente.

Segue o fio do depoimento de Luís Ricardo Miranda, servidor da logística do Ministério da Saúde na CPI da Covid hoje:

Já sabemos que Bolsonaro abriu guerra contra as vacinas, ignorando ofertas a preço de custo, entrega adiantada e até abrindo fogo amplo contra algumas delas, como até hoje milita contra a Coronavac.

Mas nessa semana estourou a notícia de que o governo Bolsonaro fechou milagrosamente rápido um contrato por intermédio de terceiros com a Covaxin, vacina indiana. Foram pouco mais de 3 meses, contra um ano de ignorância da Pfzer. Isso sem falar no preço do contrato 1,6bi

As vacinas tão em média R$30 a dose (a grande maioria). Mas o governo Bolsonaro quis fechar a de R$80. O que chama a atenção por si só. Outro fato é que o intermediador responsável pelo contrato é a Precisa já conhecida por não entregar medicamentos ao Ministério da Saúde.

Enfim o nome: Ricardo Barros. Ex ministro da Saúde de Temer e dep federal, que já havia celebrado contrato com a Precisa (e não recebido) e responsável pela nomeação em cargo de confiança de Regina Célia Silva no MS, que foi quem assinou a autorização de compra cara da covaxin.

Ricardo de Barros, ex ministro, parça da Precisa, do Bolsonaro e de Célia, líder do governo Bolsonaro na Câmara foi quem garantiu a compra da Covaxin nos contatinhos e na política. É ele mesmo o autor da emenda que permitiu a exportação de vacinas SEM aprovação da Anvisa.

"Que presidente é esse que tem medo de quem sabe que tá fazendo errado". Foi a fala que sintetizou a CPI hoje. Bolsonaro sabia! Ele DEU o nome do intermediário. E não comprou vacinas esperando o contrato com a Covaxin mais cara se firmar por interesse de seus parceiros.

#ForaBolsonaro
Todos as ruas dia 13!