Em 29/06/1935 foi fundada a Fuerza de Orientación Radical de la Joven Argentina (FORJA), formada por reconhecidos patriotas como Arturo Jauretche, Homero Manzi, Juan B. Fleitas, Luis Dellepiane, Gabriel de Mazo e Raúl Scalabrini Ortiz.⤵️
Esse movimento, pragmático e filosófico, tinha como objetivo reivindicar as idéias yrigoyenistas mal utilizadas pelo governo de Agustín P. Justo, e também se baseava na defesa da soberania popular, forjando a solidariedade latino-americana em nome do anti-imperialismo.⤵️
“Que a tarefa da nova emancipação possa ser realizada pela ação dos povos.
Que para isso é necessário no ordenamento interno do Partido, dotá-lo de um estatuto que, estabelecendo o voto direto do autêntico afiliado e contribuindo, assegure a soberania do povo radical,⤵️
e externamente, especifique as causas do endividamento argentino ao privilégio dos monopólios estrangeiros propor soluções reivindicativas e adotar uma tática e métodos de luta adequados à natureza dos obstáculos que se opõem à realização dos destinos nacionais.⤵️
É imprescindível lutar dentro do Partido, para que recupere a linha de princípios intransigentes que o caracterizou na sua origem, única forma de cumprir incorruptivelmente os ideais que lhe deram vida e determinar a sua durabilidade histórica ao serviço da Nação Argentina.⤵️
- Pela soberania nacional à emancipação do povo argentino ”(Fragmento da Declaração da Assembleia Constituinte de 29/06/1935).
Com o passar dos anos, a FORJA se integrou direta e indiretamente ao movimento nacional e popular que revolucionou a história argentina: o peronismo.
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Quando eu penso na luta pela educação, lembro do sonho de Darcy Ribeiro com os CIEPS e a UnB, do legado pioneiro de Anísio Teixeira.
Quando defendo a luta agrária hoje capitaneada pelo MST, lembro das iniciativas do Brizola no RS e de Goulart no Comício da Central do Brasil.⤵️
Quando apóio a luta antirracista, lembro do legado de Abdias, Lélia, Caó e tantos outros que abriram caminhos para os quadros do movimento negro, que cada vez mais vêm ocupando o espaço que lhes é de direito.⤵️
HONDURAS: 12 ANOS DE INFÂMIA, 12 ANOS DE RESISTÊNCIA POPULAR
Hoje marca o 12º aniversário do golpe que reinstalou o regime oligárquico em Honduras após o breve período de governo popular (2006-2009) liderado por Manuel Zelaya.⤵️
Zelaya, líder de um dos dois partidos tradicionais (o Liberal) que se revezaram durante os últimos 100 anos de vida republicana, promoveu uma série de reformas, a principal das quais foi agrária, que reduziu o poder do latifúndio e facilitou o acesso à terra ao campesinato.⤵️
Além disso, consciente da necessidade de que a integração latino-americana tenha uma voz forte como continente, Honduras ingressou na ALBA.
A grande maioria dos estados e organizações internacionais não reconheceu inicialmente o governo golpista.⤵️