Thiago tem todo direito de me bloquear. Zero problemas. Agora não pode passar semanas ironizando, fazendo deboche, atacando, falando um monte, soltando indireta ("tem comunista isso", "tem comunista aquilo") e surtar quando recebe uma crítica e ficar apelando
👇
E não existe espantalho maior que esse "meus seguidores". Tática muito usada por gente da direita - como Vera Magalhães - quando recebe crítica. Tu não pode, parceiro, escrever que o PCB é igual ao PT, e mentir sobre a posição do partido, e querer amém de todo mundo
👇
Tu não pode sair feito uma metralhadora, descendo cassete em todo mundo, e não querer receber uma crítica de volta. Tu não pode, em especial, levantar um debate antigo que eu faço há anos, ler um texto criticando essa lógica política e tomar para o pessoal.
👇
Segura teus B.O. Como eu disse, no print que ele divulgou meu, é totalmente compreensível a galera ter ficado puta com um texto que compara o PCB a uma organização social-liberal. É desonesto. E ninguém é obrigado a aceitar desonestidade com flores e beijos.
👇
Quer fazer o debate político com dureza, ironia e deboche? Zero problemas. Eu mesmo, adoro ironia. Agora tem que aguentar. E, repito, zero problemas bloquear. O problema mesmo é depois de semanas falando o quer, agora se colocar no lugar de vítima e atacado. O papo não faz curva!
Ps: no print, que o Thiago divulgou sem MOSTRAR OS DOIS COMENTÁRIOS ANTERIORES, estava debatendo com um rapaz sobre o tom das críticas. O termo "voadora" não é sobre bater, mas sobre o tom do debate. Fica EVIDENTE lendo o fio todo, mas só com esse print solto, fica dúbio.
E é lógico que aconteceu duas coisas. A) Thiago recebeu o print soltou, ficou emocionado e nem parou para pedir o link para ler a conversa; b) Thiago viu o post original, mas para se colocar no lugar de vítima, resolveu postar assim mesmo, para facilitar seu discurso.
Inclusive, segue o post original, para quem quiser ver:
- Todos os monopólios de mídia cobrem Eduardo Leite de elogios
- Na terça, Eduardo Leite se encontra com militares (como o comandante do Exército Paulo Sérgio Nogueira)
a 3° via é dos milicos. Política a plenos pulmões.
Ps: não por coincidência, é claro, Eduardo Leite não fez nenhuma crítica a nota de ameaça do Ministério da Defesa e dos comandantes das 3 forças.
É dos milicos! Eles já trabalham com vários candidatos!
Gente, sem querer pagar de chato. É engraçado vocês falarem que esse povo não tem voto.
Em 2018, só para lembrar, prenderam o 1° colocado, proibiram ele de dar entrevistas, liberaram fake news em massa, tiraram o direito de voto de 3 milhões de pessoas e proibiram propaganda +
Carlos de Almeida Baptista Junior, comandante da Aeronáutica, deu uma entrevista para O Globo que explicita bem os traços gerais do Partido Fardado. Primeiro, nesse trecho, deixa claro que os milicos chegaram para fim no Governo
👇
Não tem problema nenhum mais de 6 mil militares no Governo. Muito menos militares da ativa. Aliado a isso, repete o velho discurso que os militares, em comparação com civis, são mais honestos e eficientes. A suposta superioridade ética e moral dos quarteis
👇
Depois diz que militares não podem fazer política partidária, mas não são apolíticos. Cita o tamanho da força que comanda e diz que não vai ficar de fora do debate político. Que os militares tem política, projeto político, a política do quartel - como diria Góis Monteiro
Ontem o Correio Braziliense divulgou que Bolsonaro e os militares assistiram um vídeo sobre as manifestações do 3J.
Acabei de ver o vídeo. O vídeo foi gravado por um infiltrado que se passou por militante da UJS. Destaco 4 pontos do vídeo:
👇
- O cara ficou preocupado com a presença de símbolos nacionais e bandeiras do Brasil junto de bandeiras comunistas. Ele fala quase abertamente do medo da direita perder o monopólio do discurso "patriota".
👇
- O discurso conspiracionista centrado no PT. Para o cara que narra o vídeo, toda militância e mobilização estão nas ruas graças ao "dinheiro que o PT roubou".
basicamente, o bolsonarismo tá derretendo em 3 frentes. Primeiro, e a mais óbvia, é que ele tá perdendo popularidade em ritmo acelerado. Sem mudanças na política econômica, a queda de popularidade deve continuar
👇
Em segundo lugar, na frente institucional, a situação não é melhor. Lula dispara nas pesquisas eleitorais; vários setores da classe dominante já deixaram claro que não querem Bolsonaro (mas uma 3° via), a CPI avança e tem aberto fissuras importantes e no Congresso Nacional
👇
Bolsonaro é cada vez mais refém do Centrão. E vários políticos do Centrão, como os caciques do PSD, já deixaram claro que se o consenso pelo impedimento avançar, eles embarcam. Bolsonaro ainda tem muita força no Congresso, mas é força em declínio e instável.
Como já falei antes, quando entrei na UJC, em setembro de 2013, fui o 4° militante da UFPE. Entrei numa organização pequena, com pouca base e influência social, cheia de problemas. Acreditei na sua potencialidade, milito junto com os camaradas, buscamos melhorar e avançar
👇
Poderia assumir a postura de "nenhuma organização presta", sou "bom demais para todas as organizações". Mas essa nunca foi minha praia. Nunca vi com bons olhos a postura de ser achar tão bom, tão superior, que não se deve construir nada, mas ficar de fora só dando opinião
👇
Essa postura é o suprassumo do individualismo na época neoliberal. Consciente ou não, o sujeito tá dizendo que todas as organizações tem defeitos, por isso ele não se organiza, mas ele ou não tem defeitos ou seus defeitos são menores. O Eu é o centro!
Até assistia vídeos do canal Meteoro, mas quando eles lançaram um vídeo sobre a Coreia do Norte, SEM NENHUMA FONTE e ao ser questionados deram de lado, parei de seguir. O vídeo novo deles é no estilo Castanhari: inimigo de FONTES
👇
Primeiro, NÃO TEM bibliografia. Na descrição do vídeo tem material da BBC, The New York Times, The Diplomat etc. Eles não citam nenhum autor ou livro sobre o tema. Mesmo tendo autores brasileiros, como Muniz Bandeira, referência no debate
👇
Não existe NENHUM questionamento sobre a qualidade das fontes, sua veracidade e também não é um problema tentar abordar um tema ser ler ao menos um livro, sem conhecer o básico, fugindo de todos os aspectos importantes do debate