Olá, pessoal! Como estamos cada vez mais avançando na vacinação, achamos válido trazer aqui uma informação importante na hora de interpretarmos os dados de cobertura vacinal que vão ser cada vez mais divulgados! Sigam o fio! 🧶
Ao acessarmos o "vacinômetro" do @minsaude, há um mapa do Brasil que nos leva aos contadores de doses aplicadas e das coberturas vacinais dos mais diversos estados:
Percebemos que há duas maneiras de contar a cobertura vacinal:
- Na primeira conta-se toda a população que tomou a primeira dose, e também é contada toda a população que tomou a segunda dose (duas somas, separadas).
Se toda a população de um estado tomasse vacinas de duas doses (como a Coronavac ou a Pfizer), teríamos uma cobertura vacinal de 100% na categoria "primeira dose", e uma cobertura de 100% na outra categoria, "segunda dose".
Este é o caso de estados como o Maranhão (apenas um exemplo):
Ou mesmo de países! No Our World In Data, os dados podem ser interpretados dessa forma. Vamos ver a ilha de Malta: ao consultarmos "pessoas vacinadas", encontramos 84,56% da população, e ao consultarmos "pessoas completamente vacinadas" encontramos 79,58%.
E a segunda maneira, qual é?
- Na segunda maneira também se contam duas doses, mas quem tomou a segunda dose (ou a dose única) é considerado "completamente imunizado", e sai da porcentagem de "parcialmente imunizados".
Neste segundo caso, se toda a população de um estado se vacinar com vacinas de duas doses, a soma das pessoas parcialmente imunizadas e totalmente imunizadas daria 100%, pois uma pessoa deixa de ser parcialmente imunizada quando é totalmente imunizada.
Podemos ver esse cenário no boletim do estado do RS, que hoje tem 50,1% da sua população "com ao menos uma dose" e esses 50,1% são a soma dos parcialmente imunizados (29,6%) com os completamente imunizados (20,5%)
Em síntese: 1. Como em RS e MA, cada UF tem seu método de contagem nos vacinômetros: "primeira e segunda dose", "parcialmente e totalmente imunizados", ou outras; 2. Para exibir a cobertura vacinal, recomendamos uma contagem cuidadosa de dados que siga sempre um mesmo método!
Por isso, acreditamos ser importante pedir a todos o cuidado na hora de analisar os dados para garantir que, caso sejam feitas comparações, elas sempre considerem o método de cálculo! As UFs brasileiras usam diferentes métodos entre si.
E, por favor, VACINEM-SE!! Até atingirmos a cobertura vacinal que nos permite relaxar, vamos manter a vigilância! Aqui o @schrarstzhaupt mostra como a cobertura vacinal está fazendo diferença nos países afetados pela variante Delta:
A recente denúncia de lotes de vacinas teriam sido administrados após a data de vencimento levanta um debate sobre a cautela ao veicular esse tipo de informação. Confira aqui os pontos mais importantes do texto preparado por diversas entidades sobre o tema:
Pessoal, o papo agora é sobre a diferença entre uma PFF2/N95 "padrão" e a KN95 😷. Muita gente acha que é a mesma coisa. Não é não!
Vem conosco, no fiozinho da @melmarkoski que te explica essa história!
PFF2 é a classificação relativa à eficiência de filtração de 95%. Ambas N95 e KN95 são confeccionadas para essa eficiência. Mas o que faz a máscara completa? Camadas de tecidos (e poros), ajuste e testagem.
A eficiência de filtração é quantificada em laboratório, em condições controladas/experimentais. As testagens são feitas com cloreto de sódio (o sal de cozinha). Podemos dizer que ambas são "eficientes" em filtrar, mas não que protegem igualmente. redeaanalisecovid.wordpress.com/2020/12/15/o-r…
Agora que chegamos a um momento mais avançado da epidemia de COVID-19 no Brasil, temos mais dados para comparar ações tomadas aqui com ações tomadas em outros países, inclusive de situação similar ao nosso.
Comparamos os óbitos registrados no Brasil com os na Argentina, no Chile e no Equador para estimar a quantidade de mortes que poderiam ter sido evitadas aqui caso fossem adotadas medidas sanitárias semelhantes à desses outros países, o que inclui vacinação em massa.
No dia 15 de junho foi publicado um artigo de revisão bibliográfica/não sistemática na revista The Journal of Antibiotics, sobre o mecanismo de ação da ivermectina contra o SARS-CoV-2. O artigo foi publicado pelo site da Nature.
Revisões bibliográficas (revisão de literatura) não são indicações de uso clínico de medicamentos. A intenção dos autores, neste tipo de texto, é debater sobre uma ideia, ou propor um caminho em uma linha de pesquisa.
Pois bem, no caso deste artigo os autores propõem uma interação biomolecular entre a ivermectina, o SARS-CoV-2 e as células humanas. Assim, indicam uma possível interação fisiopatológica do medicamento com o vírus e as células.
Recentemente, a @anvisa_oficial autorizou a importação de lotes da Sputnik-V para sete estados brasileiros, além dos previamente autorizados pela análise anterior
Para saber mais, a @laribrussa traz nesse fio algumas informações e explicações 🧶
Em primeiro lugar, essa aprovação possui algumas ressalvas e vamos entendê-las melhor:
No início deste mês, a Anvisa havia aprovado o pedido de importação excepcional de 928 mil doses da Sputnik V para seis estados do Nordeste, em lotes específicos que foram inspecionados.
Isso significa que elas poderão ser importadas e aplicadas por esses estados.
Olá, pessoal! NOVIDADE E LANÇAMENTO! Temos o prazer de lançar os nossos painéis de monitoramento da pandemia, frutos do apoio do MSF e do @iserrapilheira, para que todos vocês possam utilizar!
Segue o fio que vamos mostrar pra vocês cada um deles e como acessar: 🧶
O primeiro conjunto é o que traz os painéis de casos, óbitos e taxa de crescimento para todos os países do mundo, todos os Estados e também municípios do Brasil. Quem acompanha o @schrarstzhaupt já viu este painel, e agora ele está 100% disponível!
O link contém uma "capa", de onde se pode navegar para cada seção com facilidade. Além disso, cada "capa" leva também para os outros painéis que mostraremos a seguir.
Esta é a capa do painel de Casos, Óbitos e Taxa de crescimento: bit.ly/Rede_CasosObit…