Bom dia Sr. Ministro @mqueiroga2, como está o avanço das tratativas relacionadas às políticas públicas para tratamento e acompanhamento das pessoas que estão sofrendo com síndromes pós-covid? Recordamos que mencionou na CPI da Covid sobre já estarem trabalhando nesse contexto.
"Passei por neurologista, clínico geral, infectologista, pneumologista, cardiologista, ortopedista, endocrinologista, fisioterapeuta. Já perdi as contas de exames e remédios."
Serão décadas de impacto direto ao SUS, que precisa se adequar. Existem milhares de pessoas com sequelas neurológicas e motoras, por exemplo, que estão com a vida comprometida. Necessitam de suporte interdisciplinar para que haja o mínimo progresso.
⚠️ Governo Bolsonaro aceitou da Precisa Medicamentos, garantia fora das regras e do prazo previstos em contrato na compra da Covaxin. Cláusula estipulava que fiança deveria ser bancária, e carta apresentada foi pessoal, tipo mais frágil de cobertura.
Uma garantia do tipo fidejussória, como foi o caso, não corresponde a uma fiança bancária ou a um seguro-garantia. Naquele momento, o diretor do departamento era Roberto Ferreira Dias e o secretário-executivo, coronel Elcio Franco, a quem cabia a negociação de vacinas.
A FIB Bank, que emitiu a garantia, confirmou que não está cadastrada no Banco Central e que não é uma instituição financeira, tampouco uma empresa seguradora. Trata-se de um “fundo garantidor de crédito, que atua com a oferta de garantias fidejussórias”, afirmou em nota à Folha.
9h30 e estamos atrasados, mas Cristiano Carvalho já está no Senado 🍿
Lembrando que hoje também tem votação de requerimentos #CPIdaCovid
SESSÃO ABERTA
Questão de ordem de Humberto Costa. Lembra sobre a nota que veio como resposta a seu requerimento da Conitec, que afirma que Queiroga não fez nenhuma solicitação de análise de cloroquina e hidroxicloroquina.
🔍 A CPI da Covid ouve nesta quinta-feira (15) o procurador da empresa Davati Medical Supply no Brasil, Cristiano Carvalho. O depoimento dele, pedido por Humberto Costa (PT-PE), tratará de investigações sobre suposto caso de propinas envolvendo compra de vacinas AstraZeneca.
Em seu requerimento, Sen. Humberto Costa cita reportagem da Folha de S.Paulo de 29 de junho, dando conta que o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, teria condicionado fazer negócio com a Davati em troca de propinas no valor de U$ 1 por dose de vacina.
Inicialmente a proposta da Davati seria vender 400 milhões de vacinas da AstraZeneca contra a covid-19 por U$ 3,50, mas o preço acabou inflado para U$ 15,50, devido aos "bastidores asquerosos e tenebrosos" de Roberto Dias, segundo relato de Dominghetti na reportagem.
⚠️ ANVISA autorizou, nesta quarta-feira (14/07), testes de duas vacinas contra Covid-19. Uma delas é uma nova versão da Oxford/AstraZeneca, modificada para fornecer imunidade contra variante beta. A segunda vacina é inativada, desenvolvida por instituto da China.
Os novos ensaios serão realizados em 9 estados com 8.792 voluntários. A vacina AZD2816 terá pesquisa feita na Bahia, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Já a vacina da Academia Chinesa de Ciências Médicas será testada nos estados de Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
🚨 Documentos enviados pelo Ministério da Saúde à CPI da Covid admitem que os remédios que faziam parte do chamado "kit Covid", como cloroquina, azitromicina e ivermectina, são ineficazes no tratamento da Covid-19.
Uma nota técnica da pasta enviada à Comissão diz que os medicamentos "não possuem evidência que justifiquem seu uso em pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados nessa população".
"'Alguns medicamentos foram testados e não mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados, sendo eles: hidroxicloroquina ou cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente."