Antes do pessoal se lançar em teorias conspiratórias é importante lembrar que o acordo pela ampliação do fundo eleitoral - tudo indica - foi uma articulação que veio do congresso. E que ela foi muito desgastante para a imagem de diversos parlamentares. Isso tudo tem um custo.
Os nomes foram expostos, gente que disse que votaria "não", acabou votando como sim (a Zambelli, por exemplo). E ao contrário do que imaginam, muitos deles foram cobrados em suas bases. A supracitada foi uma.
O veto do Bolsonaro não apenas joga para escanteio toda articulação que incluía sua base, como piora o desgastes dos deputados. Pois a derrubada de veto é feita por votação nominal.
Só para vocês terem uma ideia do estrago da votação. Ao longo da última semana, diversas narrativas foram jogadas dentro dos grupos bolsonaristas, inclusive a de que o aumento do fundo era um jabuti e se Bolsonaro vetar poderá sofrer impeachment.
Como nada, mas absolutamente nada deu certo, ganhou tração, mesmo com o presidente puxando a ideia do jabuti, eles tomou a posição pelo veto.
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"Ele não é maluco!" segundo um passarinho, essa foi a fala de um governista ao saber que o presidente afirmou publicamente que vetaria o reajuste do Fundo Eleitoral. Ao que tudo indica o buraco é ainda mais fundo.
Mais de uma pessoa afirmou que a articulação pelo fundo veio debaixo, dos congressistas. Que o acordo com os governistas mais ferrenhos, inclusive, foi um tanto "complicado" e envolveu a promessa de que a aprovação o reajuste facilitaria a estruturação de um partido para o Pr.
Inclusive, pelo que me foi dito, alguns falavam abertamente que sem o fundo a possibilidade de reeleição cairia por terra.
Bolsonaro está numa posição tão frágil que num ato de desespero vai fritar a sua própria base política para acenar para sua base eleitoral. Pois a votação para a derrubada do veto é NOMINAL e vai deixar todo o ônus da decisão para os deputados.
Inclusive, pelos corredores de Brasília já se falava abertamente sobre isso desde a manhã de hoje. Parece que tem Governista duplamente revoltado. Primeiro por ter sido obrigado a votar no fundo e segundo por ter feito papel de palhaço para o presidente vetar.
Tudo indica que o acordo pela ampliação do fundo foi feito debaixo para cima e não o contrário, como o comentário político do Twitter pressupõe. E o provável veto do Presidente rompe unilateralmente essa construção.
A @TwitchBR me negou, mais uma vez, a parceria. Até aí, tudo bem. Mas o peculiar foi a justificativa. Que o público flutua é verdade, oscila entre mil e cinco mil espectadores simultâneos por transmissão, muito além, mas muito além da média de 75 espectadores exigidos.
@TwitchBR São as regras da plataforma, eu aceito. Não tem choro. Eu só acho interessante que absolutamente nada dessa resposta se enquadra nos números do meu canal. Mais da metade das minhas visualizações vem dos meus seguidores ou de links diretos.
@TwitchBR Mas uma vez, são as regras da plataforma, compreendo e não acho que seja necessário qualquer tipo de explicação suplementar. Apenas que, dado o forma como a resposta foi feita ficou um tanto estranha.
Coachs financeiros estão usando casos de violência contra mulheres para vender seus pacotes de "investimentos" (basicamente day trader). Parece que esse tipo de marketing estourou na última semana após o caso do DJ Ivis.
Quem acompanha esse submundo sabe que a palavra "independência" é sempre utilizada nas propagandas de forma agressiva. "Conquiste a sua independência financeira", agora adaptaram para "conquiste a sua independência dos homens, fuja de relações abusivas".
Sempre bom ressaltar - pois no geral as pessoas confundem as coisas -, eu estou aqui falando desses coachs financeiros que ficam arrancando dinheiro das pessoas por meio de operações de "day trader" ou "piramides".
Acho preocupante, para dizer o mínimo, ver o crescimento de certo "populismo penal midiático" entre as esquerdas, com direito a figuras influentes atacando garantias básicas de todo o cidadão como habeas corpus.
Para ficarmos nesse exemplo, durante a #CPIdaCovid esse tipo de coisa foi muito comum. Toda vez que uma figura aparecia com um habeas corpus, choviam comentários criticando não apenas a sua concessão, mas a sua própria existência.
Geralmente as pessoas se valem de argumentos um tanto populares na internet - a doxa virtual - de que esse instrumento só ajuda os mais ricos, ignorando, por exemplo, dados como este da defensoria pública de São Paulo.
Nossa cobertura deve começar 9h, mas se atrasar um pouco é por motivos de "fui me vacinar".
#CPIdaCovid bola rolando no estádio Mané Garrincha. @senadorhumberto já começa mostrando que o ministro Queiroga MENTIU ao dizer que solicitou da CONITEC um parecer sobre o uso de cloroquina. Heinze vai surtar.