Por que o cidadão não se sente representado pelos políticos eleitos? Algumas razões:
- O sistema proporcional permite a eleição de candidatos pouco votados, que pegam carona nos mais votados.
- As restrições da legislação eleitoral impedem que os candidatos novos sejam conhecidos. A campanha fica limitada a 45 dias. Quem já tem mandato está sempre em campanha. Quem não tem, fica em enorme desvantagem.
- A obrigação de pertencer a um partido faz com que os candidatos sejam eternamente reféns de uma máquina partidária, que tem controle total sobre sua vida política. A máquina impede ou sabota a candidatura de quem não a agrada.
- Os recursos partidários são distribuídos de acordo com a vontade dos caciques dos partidos, que favorecem os candidatos da máquina. Quem não é amigo do rei recebe migalhas.
- Celebridades se elegem com facilidade, e muitas vezes não têm qualquer preparo para o mandato que passam a exercer.
- O candidato que descumpre promessas de campanha não sofre qualquer punição. Ele não está sujeito a perder o mandato através de um recall, como acontece nos EUA
- Boa parte do voto ainda é “de cabresto”. Os chamados “cabos eleitorais” usam uma combinação de poder econômico com ocupação de cargos públicos para arrebanhar votos em massa em áreas carentes. Há famílias inteiras que se perpetuam no poder há décadas dessa forma.
Algumas questões são comuns a todas as democracias, enquanto outras são só do Brasil; mas todas mostram a enorme dificuldade de se mudar o mecanismo político existente.
Quem tenta fazer isso paga, inevitavelmente, um preço altíssimo em tempo, esforço e risco pessoal.
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Fascismo é uma ideologia totalitária, originada do comunismo. As duas ideologias endeusam o Estado e esmagam o indivíduo. Nazismo é uma manifestação do fascismo baseada na ideia de supremacia racial.
Comunismo, fascismo e nazismo são variantes do mesmo vírus totalitário, fraudulento, destruidor, pervertido e assassino.
Inexplicavelmente, apesar dos milhões de cadáveres que produziram, o comunismo - principalmente disfarçado em suas variantes “socialismo” e “progressismo” - continua infectando corações e mentes.
Muita gente se preocupa com o fato do "distritão" vir a "personalizar" a política, em detrimento de partidos e ideias.
Bom:
Na minha opinião a política brasileira já é altamente personalizada. Basta ver a quantidade de políticos que pula de um partido para o outro, que não tem nenhuma ideia ou proposta original, e que sempre se elege com muitos votos.
Isso começou a mudar UM POUCO a partir de 2018.
E qual foi a reação da maioria dos "especialistas", cientistas políticos e da mídia?
Foi dizer que a cena política estava muito "dividida".
Foi a partir de 2018 que movimentos liberais, conservadores e de direita começaram a se organizar.
Se o "distritão" for aprovado, o cenário das eleições para deputado no ano que vem muda muito.
Nesses sistema, acaba a possibilidade de um candidato com poucos votos se eleger pegando carona nos votos de outro, do mesmo partido, que foi muito bem votado.
Os eleitos serão apenas aqueles que tiverem mais votos.
Por exemplo, o Rio elegerá para a Câmara dos Deputados os 46 candidatos mais votados.
Eu considero positivo o fim do sistema proporcional - o atual - que a maioria dos eleitores nem entende direito como funciona.
No sistema de voto distrital, o eleitor sabe exatamente quem será eleito com o seu voto.
No Brasil, só em 2021, aconteceu uma tentativa de golpe ou fraude eletrônica a cada seis segundos, principalmente via mensagens de celular.
Grande quantidade de dados de clientes foram roubados de diversos sites recentemente.
Todo cuidado é pouco.
JAMAIS confie em um "atendente de telemarketing" que liga querendo "confirmar seu CPF".
JAMAIS clique em um link de uma mensagem de texto sem antes checar se o link é seguro (existem aplicativos para isso). Se não souber, NÃO CLIQUE.
E as 2 dicas mais importantes de todas:
1 - Sempre ative a "verificação de 2 etapas" em todos os sites e aplicativos que oferecem isso. Dessa forma, toda a tentativa de entrar em uma conta sua precisa ser confirmada pelo celular.
A missão principal no Brasil de hoje é lutar pela liberdade.
A segunda é dar esperança.
Essa sensação de "fim de mundo", criada com a ajuda da pandemia, é pura jogada política.
Vejam o que aconteceu nos EUA: quando mudou o governo, a pandemia praticamente saiu da mídia.
No Brasil a mídia repete todos os dias, de todas as formas, que vamos todos morrer; que a vacina não vai dar pra todos; se vai dar, então não protege contra a cepa nova; se protege, então foi superfaturada.
Orçamento, voto auditável, fundo eleitoral, reforma tributária, privatizações, mudanças de ministros, "CPI" (entre aspas mesmo), meio ambiente: tudo é embolado e distorcido pela mídia e pelos "formadores de opinão" até ficar incompreensível.