Muita gente se preocupa com o fato do "distritão" vir a "personalizar" a política, em detrimento de partidos e ideias.
Bom:
Bom:
Na minha opinião a política brasileira já é altamente personalizada. Basta ver a quantidade de políticos que pula de um partido para o outro, que não tem nenhuma ideia ou proposta original, e que sempre se elege com muitos votos.
Isso começou a mudar UM POUCO a partir de 2018.
Isso começou a mudar UM POUCO a partir de 2018.
E qual foi a reação da maioria dos "especialistas", cientistas políticos e da mídia?
Foi dizer que a cena política estava muito "dividida".
Foi a partir de 2018 que movimentos liberais, conservadores e de direita começaram a se organizar.
Começaram.
Foi dizer que a cena política estava muito "dividida".
Foi a partir de 2018 que movimentos liberais, conservadores e de direita começaram a se organizar.
Começaram.
Entretanto, ainda hoje o "establishment" midiático, cultural e institucional questiona a legitimidade de organizações, movimentos e políticos de direita.
A única posição política 100% aceitável pelo establishment é a de esquerda ou, no máximo, uma social-democracia avermelhada.
A única posição política 100% aceitável pelo establishment é a de esquerda ou, no máximo, uma social-democracia avermelhada.
Por que?
Porque uma das principais características da ideologia esquerdista é reivindicar o monopólio da verdade e da virtude.
Todos falam em política de ideias e de partidos - mas desde que sejam ideias e partidos de esquerda.
Porque uma das principais características da ideologia esquerdista é reivindicar o monopólio da verdade e da virtude.
Todos falam em política de ideias e de partidos - mas desde que sejam ideias e partidos de esquerda.
O distritão tem o grande mérito de ser um sistema que o eleitor consegue entender: ele vota no candidato e, se o candidato estiver entre os mais votados, é eleito.
O impacto sobre a dinâmica partidária ainda precisa ser avaliado.
Mas, podemos dizer o seguinte:
O impacto sobre a dinâmica partidária ainda precisa ser avaliado.
Mas, podemos dizer o seguinte:
Cabe aos movimentos, às organizações e aos partidos definir suas posições e suas ideias, e encontrar candidatos à altura de defendê-las e merecedores de um mandato eletivo.
Que esses candidatos sejam apresentados aos eleitores.
E que vençam os melhores, em eleições limpas.
Que esses candidatos sejam apresentados aos eleitores.
E que vençam os melhores, em eleições limpas.
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