Eu não tenho uma vírgula a acrescentar. Aponta que o Brasil é uma grande República de Acionistas. Que os mais ricos são privilegiados por nossos sistema tributário.
E que precisamos urgentemente...
... aumentar a progressividade do sistema. Tem uns trechos do artigo que se parecem com argumentos do Boulos, como na análise da tributação sobre rendimentos imobiliários. Vale muito ler.
Muitas vezes, na esquerda, centramos mais fogo naqueles que estão na vizinhança de nosso campo do que nos maiores adversários.
Sinto que isso aconteceu com Marina Silva em 2014 e acontece hoje com Tabata Amaral.
E isso é contraproducente. +
Porque precisamos identificar os aliados em potencial, entendendo que não há vitórias sem aliados.
Tabata apoiou Boulos no 2º turno contra Covas. Defende progressividade da tributação e taxação de riquezas.
Só isso a coloca como aliada. +
Temos diferenças? Sim.
Mas dentro de um mesmo campo, diferenças são tratadas de forma não destrutiva. É preciso discordar sem destruir, para manter alianças nas pautas em que se há acordo.
E porque o adversário real, do outro lado, precisa estar no foco.
+
Se eu votasse em SP, a Tabata não seria minha candidata (possivelmente seria a Erika Hilton)
Mas isso não me impede de reconhecer na deputada uma importante aliada. Criticar quando discordar, mas sem distorcer e sem destruir. E reconhecer quando há concordância.
É isso.
Ah, tá aqui a enquete, com contou com uns 1.300 votos :)
"Cinquenta mil pessoas deixaram de ser vacinadas em BH. Não resta a menor dúvida que foi por lógica política." A declaração foi dada pelo secretário municipal de Saúde de Belo Horizonte, Jackson Machado Pinto nesta terça-feira (15/6).
Não, ministro, o Brasil NÃO está entre os países que mais vacina. Todos sabemos que a comparação válida é pelo % de população vacinada. E aí, estamos muito mal. Culpa desse governo criminoso, do qual o sr. é cúmplice. Toma vergonha na cara.
Ranking de aplicação de vacina em países com + de 1 milhão de habitantes (1ª e 2ª dose)
Israel: 60% / 57%
Bahrain: 61% / 51%
Mongolia: 58% / 48%
Chile: 59% / 44%
Inglaterra: 61% / 42%
Quatar: 55% / 40%
Hungria: 54% / 41%
EUA: 52% / 42%
Uruguai: 57% / 31%
Singapura: 40% / 31%
Acho que precisamos trabalhar com a hipótese de que Bolsonaro é favorito nas eleições do ano que vem.
Temos boas razões para isto, infelizmente. 🧶
As pesquisas que indicam bons resultados de Lula têm sido recebidas com entusiasmo. De fato há um alívio no fato de haver uma alternativa competitiva na mesa, fazendo os movimentos certos de aproximação com o centro e ampliação da candidatura.
Mas…
… o que vem pela frente pode mudar o cenário. Há previsão de um ciclo internacional de boom de commodities, que pode aquecer a economia brasileira, apesar da inépcia do governo. Se a pandemia arrefecer a partir do final do ano, com a vacinação, 2022 pode ter ares positivos.
Nenhuma surpresa no uso da dispensa de licitação pelo Ministério da Saúde de Pazuello para contratar obras sem urgência por empresas duvidosas.
Todo o "milagre econômico" de 1968-73 foi baseado na "dispensa de concorrência", favorecendo grandes empreiteiras.
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O milagre rodoviarista dos anos 1970 só foi possível porque tinha em suas engrenagens o autoritarismo da ditadura, que impedia o debate social das obras e dava costas largas ao alastrado esquema de corrupção em que agentes públicos e privados se favoreciam mutuamente.
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As relações indecorosas entre empreiteiros e militares são fartamente apresentadas pelo historiador Pedro Henrique Pereira Campos, em sua tese de doutorado, depois publicada no livro "Estranhas catedrais: as empreiteiras brasileiras e a ditadura civil-militar, 1964 - 68".
A operação mais letal da polícia do RJ deixou 25 PESSOAS MORTAS e apreendeu 6 fuzis no Jacarezinho ontem.
A maior apreensão de fuzis da história do RJ foi feita na casa de Ronie Lessa, no Vivendas da Barra: apreendeu 117 FUZIS e não deixou nenhum morto.
Ronnie Lessa – o PM aposentado acusado de assassinar Marielle Franco e Anderson Gomes – era vizinho de Bolsonaro no Vivendas da Barra. E de lá saiu de carro, com seu parceiro Élcio de Queiroz, poucas horas antes do crime que encerrou a vida de Marielle.
A engenharia financeira do condomínio, que se serve da disseminação do medo e da narrativa do crime para impulsionar as vendas, é a mesma utilizada pelas milícias para extorquir moradores em troca de segurança paga e controle paraestatal de territórios.