2/- Esses conflitos entre Japão e Coreia não são recentes, mas sim resultado de conflitos históricos, principalmente considerando que em 1910 foi assinado o Tratado de Anexação Japão-Coreia, decretando a Coreia como colônia japonesa. Essa colonização durou até 1945.
3/- Nesse período, o Império Japonês explorou violentamente os coreanos, fazendo uso de mão de obra escrava dos homens (como, por exemplo, para obras de extração para a metrópole, e também para abastecer o exército japonês na 1ª e na 2ª Guerra Mundial).
4/- No ano passado, a justiça na Coreia começou a condenar empresas japonesas por ter explorados trabalhadores coreanos, inclusive impondo a Mitsubishi Heavy Industries a liquidar à força os ativos.
5/- Esse histórico conflito entre Japão e Coreia está sempre presente. É importante lembrar que o Japão foi um país importante para a Coreia no processo de transferência de tecnologia e financiamento em alguns momentos da trajetória de desenvolvimento da Coreia.
6/- Entretanto, as feridas da colonização estão mais vivas do que nunca. A opressão, a exploração de mão de obra escrava, a exploração sexual e as humilhações aos sul coreanos foram marcantes. Para se ter uma ideia, os japoneses obrigaram os coreanos a mudarem seus sobrenomes.
7/- Aproximadamente 90% da população coreana tiveram que incorporar sobrenomes japonês. Isso é simbólico como sinal de humilhação e ataque à identidade e nacionalismo coreano.
8/- Recentemente, com as cortes sul coreanas impondo sanções às empresas japonesas pelo período da colonização, o Japão se opôs à participação da Coreia do Sul no encontro do G7.
9/- Para o professor Park Won-gon, Universidade Global Handong, "A objeção do Japão é provavelmente resultado das disputas diplomáticas causadas por questões históricas. A participação da Coreia também pode enfraquecer a presença do Japão como o único membro asiático no G7".
10/- O convite dos EUA para que a Coreia participasse do G7 veio depois que a Coreia enfrentou os EUA, apoiando a Huawei.
O governo coreano afirmou que as restrições às vendas de semicondutores para empresas chinesas eram 'inaceitáveis'.
11/- Logo depois dessa manifestação, o governo dos EUA convidou a Coreia para participar do encontro do G7, como uma estratégia de evitar maior articulação entre a Coreia e os Chineses.
12/- Outra reação do Japão contra a Coreia por conta das punições impostas pelas cortes sul coreanas foi a imposição de restrições às exportações do Japão para a Coreia, principalmente para atingir setores estratégicos da Coreia do Sul.
13/ - Os principais setores atingidos foram materiais de alta tecnologia para fabricação de chips, pilar econômico da Coreia.
Governo e chaebols, tomaram medidas rápidas para fortalecer a indústria de materiais.
14/- Nessa coluna, explico mais detalhadamente a relação comercial histórica entre Japão e Coreia do Sul, e como essas sanções impostas pelo Japão pode atingir setores produtivos considerados estratégicos.
15/- A dependência de importações da Coreia em relação ao Japão ultrapassa 70%, sendo que 57% deles foram aparelhos para fabricação de semicondutores, materiais plásticos ou petroquímicos.
16/- Nessa outra coluna, explico como o governo, em associação com as chaebols coreanas, tomaram medidas rápidas para fortalecer a indústria de materiais, com a SK Materials suprindo a oferta para a Samsung e SK hynix.
17/- O Procurador Yoon, candidato a Presidente, tem criticado o Presidente Moon por defender as políticas de reparação dos japoneses pelas agressões e explorações sobre a Coreia no período da colonização.
"Coreia recorreu ao FMI, promoveu abertura, promoveu a concorrência e os direitos de propriedade".
Isso é falácia....
A Coreia rompeu com o FMI, dado que sua agenda não promovia a recuperação econômica.
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2/- Chang, nesse livro, explica muito bem a origem da crise e o rompimento da Coreia com o FMI, principalmente porque as sugestões de ajustes fiscal e monetário na Coreia estavam impedindo o país de se recuperar.
3/- A crise da Ásia de 1997 foi a pior crise em novembro de 1997, com a maior queda do PIB na história recente do país com queda de -5,7%, ultrapassando apenas a queda do PIB do final da Guerra da Coreia (1950-1953).
Porque estão destruindo a Petrobras e o fim da política de valorização do salário mínimo.
Isso para agradar o mercado e destruir os trabalhadores.
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2/- A queda do peso do Gás sobre o salário mínimo entre 2003 e 2015 está associado a dois fatores, basicamente:
1. A política de valorização do salário mínimo durante os governos do PT, aumentando o salário mínimo acima da inflação, elevando o poder de compra dos trabalhadores.
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2. Fortalecimento da cadeia produtiva do Petróleo,Gás e Biocombustíveis,com o fortalecimento da Petrobras.
1/-Taxa de Desemprego: recorde de desemprego de 20,3%.
O PIB cresceu 1,2%, mas o desemprego permanece alto, com pobreza e queda de renda.
Taxa de desemprego de 14,7%, mas desalento de 5,6%, desemprego de 20,3%
Segue 🧶
2/- A taxa de desemprego em novo nível recorde de 14,7% tem uma tendência de alta, dado que com a flexibilização social, as pessoas passarão a procurar emprego, pressionando a taxa de desocupação.
Nota: desde 2015, a taxa de desocupação já é alta e sem recuperação relevante.
3/- A taxa de desemprego de 14,7% representa 14.761 milhões de pessoas que estão à procura de emprego e não encontram.
Esse é o maior número da série histórica do período recente.
2/- Durante uma coletiva de imprensa no sul de Seul, Yoon prometeu reconstruir a justiça e o estado de direito, dizendo que a administração de Moon Jae-in destruiu as fundações da Coreia do Sul.
“É difícil articular todos os delitos que este governo cometeu”
3/- O discurso moralista:
“Este cartel de pequenos grupos de interesse formado pela administração em exercício e suas pessoas relacionadas privatizou o poder e está estabelecendo uma cadeia alimentar que é desprovida de senso de responsabilidade e moralidade.”
3/- Essa realidade do trabalhador brasileiro de aplicativo é o "novo normal"
Jovens, pai e mãe de famílias, idosos..pessoas que submetem às mais precárias condições de trabalho, para ganhar uma miséria que mal consegue se alimentar
Redução do desembolso do BNDES e desmonte do banco com venda de ativos.
Enquanto Bolsonazi e Guedes destroem o BNDES, o mundo vem fortalecendo os bancos de desenvolvimento.
Alemanha.
Coreia do Sul.
China.
Japão.
Inglaterra.
Segue 🧵
2/- O Banco de Desenvolvimento do Japão, estatal, anunciou que irá aumentar o financiamento com base em fatores ambientais, sociais e de governança corporativa para 5,5 trilhões de ienes (US $ 50,4 bilhões) nos próximos cinco anos.
3/- Na Alemanha, o Banco de Desenvolvimento KFW, aumentou o desembolso em 76,2 mil milhões de euros em 2020, o que é mais do dobro do valor de 2019 (33,6 mil milhões de euros).
Os recursos são destinados para a indústria e para alavancar a economia.