"Coreia recorreu ao FMI, promoveu abertura, promoveu a concorrência e os direitos de propriedade".
Isso é falácia....
A Coreia rompeu com o FMI, dado que sua agenda não promovia a recuperação econômica.
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2/- Chang, nesse livro, explica muito bem a origem da crise e o rompimento da Coreia com o FMI, principalmente porque as sugestões de ajustes fiscal e monetário na Coreia estavam impedindo o país de se recuperar.
3/- A crise da Ásia de 1997 foi a pior crise em novembro de 1997, com a maior queda do PIB na história recente do país com queda de -5,7%, ultrapassando apenas a queda do PIB do final da Guerra da Coreia (1950-1953).
4/- Variáveis da crise na Ásia em 1997
Primeira Variável – O papel das agências de riscos (credit rating agencies):
a) Criaram um cenário de euforia na região, e depois criaram um ambiente de pânico, contribuindo para a fuga de capitais e os ataques especulativos.
5/- Segunda variável - O papel do FMI:
a) A sugestão de manutenção de elevada taxas de juros para atrair capital e equilibrar o câmbio teve efeito inverso.
b) Isso resultou na corrosão da confiança dos investidores, com a perspectiva de que os países da região iriam quebrar.
6/- Terceira Variável – A política de contenção do crédito proposta pelo Banco de Compensações Internacionais (Bank for International Settlements):
a) Proposta de reduzir o volume de crédito pelos bancos comerciais e de desenvolvimento.
7/- Mesmo considerando a crise das empresas com o câmbio valorizado e crise da região, impactando na dinâmica das exportações desses países.
c) Ou seja, o BIS vai propor uma política monetária pró-cíclica.
8/- Quarta variável – A interferência do FMI e a sua atuação distorcida
a) O FMI foi criado com a finalidade de oferecer mecanismos de equilíbrio e evitar crises nas contas externas, principalmente os países periféricos com problemas estruturais.
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b) Mas a partir dos anos 1980, o FMI passou a propor condicionalidades – como reforma trabalhista e na governança corportativa – que trouxeram maior vulnerabilidade externa, como o caso da Coreia.
10/- Vendo que a economia não se recuperava, Kim Young-sam e depois Kim Dae-jung, adotaram políticas contrárias ao FMI:
a) Redução dos juros para estimular o crédito.
b) Déficit orçamentário, com maior gasto do governo.
11/- Não foram as medidas do FMI que corroboraram para a recuperação:
a) A crise se aprofundou mais porque o FMI impedia a virada na política macro até maio de 1998 e o mercado financeiro não se estabilizou.
b) Se não fosse o FMI, o país teria se recuperado mais rápido.
12/- Além disso, nessa coluna, mostro que com a crise de 1997, houve o retorno do estado ao centro do sistema financeiro coreano com uma política de maior ativismo financeiro.
O papel dos bancos públicos é essencial na Coreia.
13/- O volume de crédito dos bancos públicos é crescente, como o Korea Development Bank (KDB), Korea Export Import Bank (KEXIM) e o Industrial Bank of Korea (IBK).
A aliança entre bancos públicos e chaebols é fundamental.
17/- Nesse capítulo, mostro que os chaebols, mesmo com as reformas de abertura, não permitiram a quebra da gestão familiar, separando gestão da propriedade, nem mesmo a estratégia de ação cruzada, atuando fortemente no domínio da cadeia de produção.
18/- Além do mais, como já citei anteriormente, quando a Kia quebra, o governo coreano promoveu um processo de fusão com a Hyundai.
Com isso, a Hyundai passou a dominar 75% do mercado da indústria automobilística do país.
Argumento do governo: uma questão de soberania nacional.
2/- Esses conflitos entre Japão e Coreia não são recentes, mas sim resultado de conflitos históricos, principalmente considerando que em 1910 foi assinado o Tratado de Anexação Japão-Coreia, decretando a Coreia como colônia japonesa. Essa colonização durou até 1945.
3/- Nesse período, o Império Japonês explorou violentamente os coreanos, fazendo uso de mão de obra escrava dos homens (como, por exemplo, para obras de extração para a metrópole, e também para abastecer o exército japonês na 1ª e na 2ª Guerra Mundial).
Porque estão destruindo a Petrobras e o fim da política de valorização do salário mínimo.
Isso para agradar o mercado e destruir os trabalhadores.
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2/- A queda do peso do Gás sobre o salário mínimo entre 2003 e 2015 está associado a dois fatores, basicamente:
1. A política de valorização do salário mínimo durante os governos do PT, aumentando o salário mínimo acima da inflação, elevando o poder de compra dos trabalhadores.
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2. Fortalecimento da cadeia produtiva do Petróleo,Gás e Biocombustíveis,com o fortalecimento da Petrobras.
1/-Taxa de Desemprego: recorde de desemprego de 20,3%.
O PIB cresceu 1,2%, mas o desemprego permanece alto, com pobreza e queda de renda.
Taxa de desemprego de 14,7%, mas desalento de 5,6%, desemprego de 20,3%
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2/- A taxa de desemprego em novo nível recorde de 14,7% tem uma tendência de alta, dado que com a flexibilização social, as pessoas passarão a procurar emprego, pressionando a taxa de desocupação.
Nota: desde 2015, a taxa de desocupação já é alta e sem recuperação relevante.
3/- A taxa de desemprego de 14,7% representa 14.761 milhões de pessoas que estão à procura de emprego e não encontram.
Esse é o maior número da série histórica do período recente.
2/- Durante uma coletiva de imprensa no sul de Seul, Yoon prometeu reconstruir a justiça e o estado de direito, dizendo que a administração de Moon Jae-in destruiu as fundações da Coreia do Sul.
“É difícil articular todos os delitos que este governo cometeu”
3/- O discurso moralista:
“Este cartel de pequenos grupos de interesse formado pela administração em exercício e suas pessoas relacionadas privatizou o poder e está estabelecendo uma cadeia alimentar que é desprovida de senso de responsabilidade e moralidade.”
3/- Essa realidade do trabalhador brasileiro de aplicativo é o "novo normal"
Jovens, pai e mãe de famílias, idosos..pessoas que submetem às mais precárias condições de trabalho, para ganhar uma miséria que mal consegue se alimentar
Redução do desembolso do BNDES e desmonte do banco com venda de ativos.
Enquanto Bolsonazi e Guedes destroem o BNDES, o mundo vem fortalecendo os bancos de desenvolvimento.
Alemanha.
Coreia do Sul.
China.
Japão.
Inglaterra.
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2/- O Banco de Desenvolvimento do Japão, estatal, anunciou que irá aumentar o financiamento com base em fatores ambientais, sociais e de governança corporativa para 5,5 trilhões de ienes (US $ 50,4 bilhões) nos próximos cinco anos.
3/- Na Alemanha, o Banco de Desenvolvimento KFW, aumentou o desembolso em 76,2 mil milhões de euros em 2020, o que é mais do dobro do valor de 2019 (33,6 mil milhões de euros).
Os recursos são destinados para a indústria e para alavancar a economia.