A Aginter Presse, oficialmente uma agência de imprensa com sede em Lisboa, foi uma das múltiplas coberturas que organizações europeias de extrema-direita usaram para implantar redes de espionagem por conta dos serviços secretos de Estados ocidentais.
Estabeleceram acordos de colaboração e operações próprias da "estratégia de tensão" com o fim de levar ao colapso os alicerces de governos de esquerda em qualquer lugar do mundo, que incluíam o uso de falsos movimentos de libertação, ou golpes de estado clássicos.
Começaram em África e depois passaram para a Europa. A ditadura portuguesa usou esta rede pois precisava de todas as armas para conduzir uma guerra colonial em três frentes militares, mas também para a frente diplomática, onde chegou a estar impedido de atuar no terreno.
A extrema-direita como solução extrema do imperialismo: a Aginter Presse em Portugal
Os Portugal Hammerskins (PHS) são o grupo neonazi mais violento em Portugal. Os seus membros foram responsáveis por vários ataques motivados por ódio racial, discriminação sexual e ideológica.
Criada em 2002, a sucursal portuguesa (chapter) faz parte da rede internacional neonazi Hammerskin Nation e já foi alvo de duas megaoperações da Unidade de Contraterrorismo da Polícia Judiciária.
A cultura bonehead entrou em Portugal na década de 1980 e teve como baluarte político o MAN, até este se autodissolver em 1992. Um grupo de militantes contrários à dissolução criou então a Frente de Defesa Nacional, cujos membros foram responsáveis pela morte de Alcindo Monteiro.