Thread by @WagnerThomazoni

Eu já achei que essa linha de pensamento fazia sentido e que o melhor caminho era de fato evitar o que incomoda os outros, até me dar conta de que esse incômodo é artificial e utilizado como pretexto pra emplacar uma narrativa política que pretende monopolizar o debate público.

https://twitter.com/thiagosussekind/status/1430522891322470401

Ninguém realmente se ofende com a palavra “denegrir” e nem o apelo à etimologia se justifica nesse caso.

“De repente” um grupo de pessoas passa a inventar essas lorotas pra literalmente controlar a língua portuguesa pois compreendem o poder político da semântica.

Se aceitarmos a exclusão da palavra denegrir por assumi-la como racista, de repente vem a caça aos tweets antigos e qualquer um que seja adversário político e já tenha utilizado essa palavra (ou que utilize por não estar atualizado) pode ser cancelado por racismo.

O objetivo dessa gente não é proteger ninguém, mas sim gerar confusão e controlar através do caos.

Antigamente “preto” era ofensivo e “negro” era socialmente aceito. Uma tribo política inventa motivos ridículos pra inverter as bolas só pra causar ainda mais confusão.

Fizeram o mesmo ao insinuar que “homossexualismo” remetia à doenças por causa do “ismo”, mas a mesma tribo trata socialismo, feminismo e comunismo como coisas boas.

Porém se um desavisado erra o termo (agora é homossexualidade) já pode ser rotulado como homofóbico.

O progressismo usa a língua como arma política, por isso não é aceitável ceder ainda mais terreno. Justificar que tais palavras “ofendem” não passa de estratégia.

A própria linguagem neutra é uma extensão disso.

Minar a comunicação garante o avanço da agenda deles.

Antigamente era mais assim. As pessoas eram menos “flocos de neve”.

“Paus e pedras podem me atingir, palavras não” era um ensinamento padrão.

Hoje é exatamente o oposto e isso não é mero acaso. Existe uma tribo política que trabalha pra isso.

Querem uma sociedade fraca.

https://twitter.com/omiopepsicopata/status/1430662759188938753

Inclusive até mesmo a palavra que hoje é quase equivalente à N-Word, m*caco, não possuía 1/10000 do peso ofensivo que possui hoje há menos de uma década.

Pra ser honesto nos anos 90 e 2000 eu mal via essa ofensa ser usada. Certamente “machucava” BEM MENOS do que atualmente.

E eu não estou negando que o racismo existia, ok? Eu sei que apesar da nossa cultura ultra miscigenada ele ainda era bem presente, mas sem a menor dúvida a guerra racial no nosso país era MUITO mais branda.

Hoje é pior porque importaram essa guerra dos militantes americanos.

Durante séculos ninguém se importou com o próprio pronome e de repente isso vira algo tão ofensivo e importante que há uma agenda política propondo mudar toda a nossa língua.

Você acha mesmo que isso é um movimento orgânico? Que não há nada por trás? Não seja ingênuo.

Pra encerrar, a Tate também fez uma comparação bem interessante. Pensando dessa forma eu quase volto a achar que essa linha de pensamento faz algum sentido. Haha

https://twitter.com/tate_cg/status/1430686796447375363