1/ É um evento raro conseguir dados de óbitos e internações com separação entre vacinados e não vacinados. Esse gráfico foi publicado no dia 24/8 na Folha, sobre os óbitos e internações no estado do RJ dos acima de 60 anos. www1.folha.uol.com.br/equilibrioesau…
2/ A partir dos dados de vacinas e da pirâmide etária do IBGE, sabemos que cerca de 70% das pessoas com idade igual ou superior a 60 anos foram vacinadas no Rio de Janeiro. Pegando a última data do gráfico, ocorreram 311 óbitos no total e 111 entre os totalmente vacinados.
3/ Ou seja, 35% dos óbitos são de vacinados. Se a vacina tivesse 0% de eficácia, haveria 70% de mortos vacinados.
4/ Fazendo uma simplificação que beira a irresponsabilidade para ser didático, como a mortalidade foi de 35%, pode-se dizer que a eficácia das vacinas é de cerca de 50% para óbitos.
5/ E estou sendo bem razoável com as vacinas, pois não estou nem atribuindo nenhuma ponderação para considerar os 118 infelizes que faleceram após a primeira dose, que literalmente estão sendo excluídos do cálculo.
6/ Para a internação, os vacinados também levam vantagem, pois pelo último valor do gráfico, são 339 internações de vacinados e 1090 internações no total, ou seja, 31% de internações para uma população de 70% de vacinados.
7/ Fazendo a mesma simplificação quase que irresponsável, a eficácia "de padeiro" seria de 55%. Mais uma vez estou "esquecendo" os 364 internados que tomaram a primeira dose, que deveriam entrar, pelo menos com alguma ponderação, na conta das vacinas.
8/ Esses dados mostram que nenhuma vacina é a "bala de prata" e tem que ser complementada com outra abordagens terapeuticas, como por exemplo o tratamento imediato.
9/ E não podemos esquecer que a eficácia das vacinas estão decaindo muito rapidamente e não temos a menor transparência sobre os efeitos colaterais das vacinas, que fazem parte da equação de "risco/benefício" das vacinas ou de qualquer tipo de intervenção médica.
Corrigindo, foram 128 que faleceram com a primeira dose.
10/ Por fim, reforço que essa análise tem um viés a favor das vacinas, pois se somar o total de óbitos e internados com a primeira dose na conta das vacinas, o resultado iria ser MUITO PIOR para as vacinas.
11/ Adotei a posição mais vantajosa às vacinas possível, desconsiderando totalmente as ocorrências com quem foi vacinado parcialmente.
12/ Complemento com a divisão percentual por tipo de vacina na população com idade igual ou superior a 60 anos no estado do RJ. FIO... É a AstraZeneca e BUT... é a CoronaVac, as legendas sairam truncadas.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
1/ O nerd aqui calculou o tamanho da esplanada dos ministérios sem a praça dos 3 poderes com base na foto do Google com escala (no canto inferior direito), que corresponde a área pintada de verde.
2/ Tem cerca de 1600 metros de comprimento por 200 de largura, que equivale a 320.000 m². Os cálculos de tamanho de multidão assumem uma densidade de 3 a 9 pessoas por m², sendo que a partir de 6 já ficaria difícil a locomoção.
3/ Se assumirmos que sejam 3, já daria algo bem próximo de 1 milhão de pessoas. Se ficar apertado, evidentemente o número aumentaria.
1/ Dando um zoom na cidade do Rio de Janeiro, no período "vermelho" ainda com muita instabilidade nos dados, o número de óbitos entre vacinados está muito alto. zerobias.info
2/ Talvez haja um viés no atraso em relação ao status de vacinação, mas é mais provável ser em relação aos "sem informação", pois acredito que supor que os hospitais/municípios que apuram mais rápido também preencham melhor o formulário do paciente seja mais razoável.
3/ Acho mais difícil que o atraso tenha uma grande influência na proporção entre vacinados e não vacinados, mas não é possível assumir ainda que não há esse viés. Mas já há algum tempo que há mais óbitos entre os vacinados.
1/ O site foi atualizado com os gráficos de óbitos pela data efetiva do falecimento separado pelo status de vacinação da pessoa da base SRAG. Temos gráficos para o Brasil, todos os estados e para os 154 municípios com mais de 200.000 habitantes. zerobias.info
2/ O status de vacinação é divido entre os que não foram vacinados, receberam uma dose da vacina, duas doses, os que há a informação que foram vacinados, mas não se sabe quantas doses, e, por fim, os óbitos que não possuem informação de vacinação.
3/ Pelo gráfico do Brasil nota-se que ainda há muitos óbitos sem o preenchimento do status de vacinação do óbito na curva "Sem Informação", mas há uma queda grande nessa curva, mostrando que o registro das informações da vacinação está crescendo.
1/ Dando um gostinho dos novos gráficos que entrarão em breve no site com informações de óbitos por status de vacinação. Não por acaso escolhi a cidade de São Bernardo do Campo que é um dos exemplos de preenchimento correto dos dados de vacinação.
2/ Os dados dos pacientes que infelizmente faleceram estão com um índice de preenchimento dos dados de vacinação próximo a 100%.
3/ Infelizmente esse exemplo hoje não é seguido por muitas cidades, inclusive grandes capitais, que ainda apresentam um grande percentual de pacientes de COVID sem informação de vacinação.
1/ A base SRAG já está vindo com informações dos pacientes que tomaram vacinas, mas só agora os campos das vacinas estão sendo preenchidos de fato.
2/ Só a partir de junho que as informações das vacinas começaram de fato a serem inseridas nas fichas de pacientes com mais volume, tanto que a partir dessa data pela primeira vez os pacientes sem informação de vacinação ficaram abaixo dos não vacinados nos óbitos.
3/ Ainda muita incerteza causada pelos pacientes/óbitos sem informação de vacinação, mas felizmente esse percentual está caindo bastante e em breve poderemos entender melhor o cenário nacional.
1/ Segue artigo da conceituada revista Nature confirmando a descoberta do grupo do @FlavioCadegiani que a entrada do virus chinês é mediada por receptores ACE2, TMPRSS2 e androgênicos. nature.com/articles/s4385…
2/ Tal descoberta possibilitou uma nova linha de tratamento para a COVID por medicamentos anti-androgênicos, que estão entre as terapias com maior eficácia, com toda a comprovação científica do mais alto rigor, e atuam em todas as fases da doença.
3/ O reconhecimento desse feito no exterior é enorme, mas aqui os autores dessa obra continuam sendo perseguidos como charlatões pela nossa imprensa de quinta-categoria simplesmente porque o nosso presidente citou essa pesquisa.