A ideia de fazer pessoas de "google da sua opressão" tá ligado a compreensão de que antirracismo, por exemplo, é criar uma dinâmica neurótica de policiamento de costumes, falas, comportamentos e afins no cotidiano.
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Vem junto com isso o "reconheça seus privilégios" e o lugar de fala. Nessa lógica não se trata de aprender para entender melhor a realidade e transformá-la, mas se adaptar a uma lógica ideal no cotidiano. Lógica mobilizada via sentimento de culpa pequeno burguesa.
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E não me entendam errado. Mudar ações e falas no cotidiano é importante, mas não é um fim em si mesmo e sim parte subordinada do projeto político. Eu preciso combater práticas machistas porque não existe TOMADA DO PODER POLÍTICO sem união de trabalhadores homens e mulheres
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E todo machismo - ou racismo, ou LGBTfobia etc. - nas organizações atrapalha a unidade da classe trabalhadora, enfraquece sua luta, aumenta a força da burguesia - além da dimensão ética do projeto comunista. Essa é a questão. A estratégia pauta o cotidiano.
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Eu não quero que você "reconheça seus privilégios". Eu quero que você se organize, estude, milite, luta, defenda a Revolução Brasileira. Eu também nunca vou escrever "manual sobre como não ser racista". Não sou guru de costumes e não quero ser guia de comportamentos
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Eu quero debater organização, tática, estratégia, história do capitalismo, debate crítico sobre o racismo, os desafios de organizar e unificar nossa classe. Ninguém me faz de "google do racismo" porque não tenho postura de guru de comportamento
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Sei que hoje é muito comum isso, especialmente quando em espaço sobre opressões, sobra o negócio chamado "relato de vivências". Mas não trabalho com isso. Sou marxismo-leninista e quero tomar o poder para começar a destruir todas as estruturas racistas. Isso é o central.
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O capitalismo, por definição, é um regime econômico de concentração de renda e riqueza. Sempre teremos uma minoria concentrando renda e riqueza - uns países com mais concentração e outros com menos, mas sempre concentração.
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Não existe isso de "todos ricos". Isso é um delírio e desconhecimento do capitalismo. Para existir um bilionário usando um diamante de milhões tem que existir milhões de trabalhadores/as explorados e vivendo com pouco ou nada. São relações complementares.
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Sem falar no fato de que boa parte dos diamantes em circulação vem de África. Mercado explorado por elites locais e dominado por monopólios estrangeiros, normalmente de origem do país colonizador. Quem fica rico com esse comércio mora na França, Inglaterra, Bélgica etc.
Nota Política do PCB-SP contra a tentativa de proibir as manifestações populares e anti-bolsonaro do dia 07/09
Conforme os últimos pronunciamentos de João Dória na imprensa, há á intenção de proibir as manifestações contra bolsonaro das forças de esquerda.
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O governador objetivamente assume o lado das manifestações pró-Bolsonaro de caráter neofascista, sob o protexto de não criar espaços para conflitos, desse modo o governador tucano deixa cair sua máscara e mostra seu rosto BolsoDória.
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As forças progressistas, socialistas e comunistas já definiram o local da manifestação no centro histórico da cidade de São Paulo, bem distante da Avenida Paulista, para que não haja provocação por parte dos fascistas. O ato no Anhangabaú tem um caráter de protesto duro
Gente, vocês sabem armas modernas não é tipo cocaína que dá para fazer num laboratório vagabundo no meio da selva. A quase totalidade das armas em circulação tem origem legal e passou por um processo de produção industrial e bem complexo.
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Aliado a isso, imagine um fuzil produzido na Rússia, EUA, Bélgica ou Israel e como eles chegam nos quatro cantos do mundo. O processo logístico disso. Armas precisam ser transportadas em quantidade considerável passando pela infraestrutura global do comércio capitalista
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Pegue o exemplo do Talibã. Vocês sabem que com a moeda do Afeganistão ninguém compra nada, né?! Os lança foguetes, fuzil, granadas e afins, vão ser comprados com dólar. O Talibã precisa de dólares. Em algum momento da transação, alguém tem que fazer a lavagem de dinheiro
Faz poucos dias o Carrefour ameaçou de PROCESSO pesquisadores que querem publicar um livro sobre o assassinato de João Alberto. O mesmo Carrefour do "comitê antirracista" e que usou o nome de várias pessoas para marketing e subir as suas ações na bolsa
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O uso do nome de pessoas negra, especialmente "ativistas", para limpar a imagem, fazer marketing e evitar pressão política é conhecido. Mesmo assim, alguns, com pânico moral e todo tipo de acusação, negam o debate. Normal. O debate continuará sendo feito.
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Em 2019, quando criticávamos o social-liberalismo de Tabata Amaral, fomos chamados de "machista" (por crítica POLÍTICA!), invejoso, ressentido e todo tipo de coisa. É do jogo. Somos comunistas e estamos acostumados com terrorismo moral e tentativa de fechar o debate.
O bolsonarismo se formou a partir do encontro entre a tradição autoritária, militarista e fascista legada de 1964 e o liberalismo econômico representado por Paulo Guedes (e cimentado por outros elementos, como o lavajatismo).
O militarismo de Bolsonaro tem raízes claras
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Ustra, AI-5, golpe de 1964, Dops etc. Contudo, como sempre, é preciso pagar tributo a ideologia liberal e colocar no meio Hugo Chávez, Stálin, Mao, Coreia do Norte etc.
Note, quem vê esse comentário do Sakamoto compartilhado pelo Mídia Ninja pode achar que desfile militar
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e ostentação de poder bélico não é feito em "democracias", como se isso não acontecesse nos Estados Unidos, França, Inglaterra etc.
O problema é o motivo do desfile militar, seu significado tático e político. Em suma, o significado nacional disso dentro da história nacional
Nessa quarta-feira, dia 28, enquanto se apresentava voluntariamente à delegacia para prestar esclarecimentos,
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Paulo Galo foi surpreendido com uma ordem de prisão preventiva. A prisão preventiva é um instrumento que deveria ser usado em caso de interferência nas investigações ou de risco à sociedade. Não é o caso de Galo, Gessica e Biu, os três presos de forma absurda pelo governo de SP.
O uso ilegal da prisão preventiva, quando os investigados estavam colaborando, deixa explícito o objetivo de criminalizar a militância política na ação do Governo Dória.