Me divertindo horrores com os grupos bolsonaristas. Estão feito baratas tontas não sabendo se ficam com os caminhoneiros/Zé Trovão ou se ficam com o mito.
"Meus amigos viajaram 1200 km pra ir pra Brasília e agora o presidente recua?? e... tão lá... levando borrachada da polícia".
"Temos que respeitar autoridade... Bolsonaro tem informações do GSI que não temos... não acho que ele recuou".
Já chegaram a Olavo e Gramsci. De Zé Trovão à Gramsci.
"O presidente não recuou. Ele só pediu pra não fazer a paralisação. Não podemos entrar nessa confusão" 🤔
"Eu só temo que os caminhoneiros retirem apoio ao Bolsonaro"
"Não, caminhoneiro não é da geração do mi-mi-mi. Ele resolve ali com o presidente. Lá o papo é reto."
A tia está relatando a vibe positiva que foi a oração que fizeram junto com os outros patriotas no ônibus a caminho.
Está ficando chato...
Um outro patriota trouxe uma informação em primeira mão. Disse que haverá uma reunião amanhã e que se o Bolsonaro não se posicionar, eles retiram o apoio ao presidente.
Gosto dessa parte. Uma influencer com centenas de milhares de seguidores acusa grandões do agro de não cumprir com sua palavra de financiar a estrutura e o frete. Disseram que iam pagar banheiros químicos e não pagaram. Disse que sabe o nome e que tem vontade de jogar na roda...
"Como pode 3 milhões de manifestantes sem um banheiro químico"
3 milhões. Sim.
CHEGA!
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Vou dar uma colher de chá pro deusvultinho, distinto aluno do curso de filosofia online do Aiatolavo. Mas antes de discutir teoria da guerra, que tal aprender a língua portuguesa. "Semi-iletrado"? Ao que parece você fez tb o curso online de português do semiletrado Weintraub.
Robespirralho tortura Clausewitz até que ele confesse ser Carl Schmitt.
O que diz a 'formule' clausewitziana? Vamos direto à fonte:
“A guerra não é um mero ato de política, mas um verdadeiro instrumento político, uma continuação da política por outros meios".
Fonte? Segue...
Essa é a tradução de "Da Guerra" feita por Howard e Paret, talvez a mais importante em língua inglesa.
Ele utiliza o termo "intercourse" para a palavra Verkher, que pode ser traduzido da mesma forma como intercurso, tráfego ou circulação.
Seria reprovado na minha disciplina de Segurança Internacional. Clausewitz afirma que a guerra é a continuação da política e NÃO pode ser vice e versa. A ideia da política como continuação da guerra é de Carl Schmitt, o anti-liberal jurista do 3° Reich. Isso é básico, é primário.
Mas é uma confusão conveniente. A visão da política como guerra, que traz consigo a possibilidade da aniquilação do outro (p/ Schmitt, o inimigo) está no DNA do fascismo e, por consequência, do bolsonarismo, que só existe se houver um inimigo para destruir.
Um dos maiores pensadores do século XX, o liberal (de verdade) Raymond Aron, desautoriza por completo essa inversão feita por Sorocabannon. Deixo aqui os 2 tomos que Aron escreveu sobre Clausewitz. Vai estudar, deusvultinho.
Por dever de ofício, assisti ao discurso do chanceler-templário na abertura do evento que ocorreu ontem, na Funag, sobre globalismo. Do seu discurso cacofonico e lisérgico, como de costume, segue o pequeno fio do que eu consegui entender do "argumento" do Ministro.
1) A tese é que o comunismo e o nazismo são expressões de uma ordem sem Deus, anunciada por Nietzsche (várias vezes citados em alemão). As democracias liberais, por terem cristo em seu coração, resistiram e venceram as duas formas de ordem "sem Deus".
No entanto, agora cito o chamceler "Depois de 89, ALGUEM achou achou que não precisava mais da fé cristã", uma "relíquia da Idade do bronze. Então expulsaram Deus da sociedade liberal e deixaram ele lá de fora, PASSANDO FRIO". Sim, Deus ficou passando frio na "Nova Ordem Mundial"