Estava debatendo com a pessoa e em vez de continuar argumentando comigo ela printava parte da conversa ou só meu tweet pra lascar o argumento infalível dela em cima sem me marcar (pra eu não responder?). Bizarro.
Isso ao mesmo tempo em que a conversa acontecia. Pelo visto interesse em lacrar é maior que em usar dois pontos de vista pra tentar chegar na verdade. Mais vitrine que conteúdo.
Meu argumento: "não se deve forçar a vacina porque se der errado em alguém (não importa a raridade disso) a culpa é de quem forçou, mas se a pessoa toma voluntariamente, ela se responsabilizou sozinha".
A interpretação: "ele tá dizendo que tem mais risco na vacina que na Covid".
Difícil.
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Neste dia de #LutoPelaEducação, dou uma dica: "charter schools". Uma ideia que é tão boa que, vejam só, nem tem uma tradução para o português, como costuma acontecer com as melhores ideias.
Outra: "voucher educação", que o pessoal chama de "voucher" mesmo, em vez de vale, para ressaltar que ideia boa nem tem tradução para o português.
Mais uma: "home schooling". Todas essas ideias boas você fica ??? quando traduzem pro português, nem as reconhece.
SUS oferece mais de 30 "práticas integrativas" sem base evidencial. Vi uma divulgadora catando uma só dessas, a Constelação Familiar, pra lacrar acusando de homofobia, misoginia. Disseram-me "deixa disso". E agora ela está acusando de "colonialismo" também. Sujo vs. mal lavado.
Se o seu interesse no debate público é a "defesa da ciência" e da "medicina baseada em evidências", qual é a utilidade das acusações de caráter moral e aparentemente ideológico contra uma só, em vez de uma campanha contra todas as tais práticas?
Campanha boa contra as pseudoterapias foi a minha: fiz petição pra incluírem enema de fumaça para afogamento. Mas não pegou, primeiro porque veio de mim, e eu tenho a marca da Besta Destra, segundo porque provavelmente diriam que é "homofobia" rir disso. change.org/p/minist%C3%A9…
Por trás do autoritarismo sanitário está um muito indigno, muito ubíquo medo irracional da morte. Daí recorrerem a todas as armas contra um vírus de baixa letalidade. Uma cultura de hiper-segurança e hipo-liberdade. Uma cultura de homogeneidade de pensamento e submissão.
Eu recomendo o canal da agente funerária Caitlin Doughty. Um canal que, não por acaso, eu assisti todo quando eu estava com covid. youtube.com/c/AskAMortician
Compreende-se ter medo, eu tive. Mas é incompreensível que, em vez de ajustar só suas escolhas aos seus riscos, se invoque o monopólio da força do Estado contra todos, independente de concordarem com a sua avaliação de risco pessoal. Aversão a risco também pode ser patológica.
Diferentes estudos mostram que apoio a políticas de "redistribuição" é previsto por três favores principais: compaixão, inveja e expectativa de favorecimento próprio. Um fator que não prevê se a pessoa apoia essas políticas? Se ela realmente ajuda pobres. pnas.org/content/114/31…
Três fatores*, entre os psicológicos, pois claro que outros, como afiliação partidária, também são preditivos. Mas a inveja SEMPRE aparece. Num outro estudo britânico, separaram a inveja entre "benevolente" e "malevolente", e a inveja malevolente era o maior fator preditivo.
A inveja malevolente explicou um terço da variação no apoio à redistribuição neste estudo. E ele é uma replicação. sciencedirect.com/science/articl…
O Intercept publicou documentos obtidos por lei de acesso à informação que mostram que o instituto do Fauci deu verba para o Instituto de Virologia de Wuhan para ganho de função em CoV. Um dos estudos já tinha aumentado a capacidade de um CoV de infectar humanos. Fauci mentiu.
A pesquisa financiada se encaixa perfeitamente na definição de ganho de função que havia sido alvo de moratória a partir de 2014. O oficialato burocrático científico levou a pesquisa para a China justamente porque ela havia sido interrompida nos EUA. theintercept.com/2021/09/06/new…
Vamos colocar a coisa de uma forma bem clara:
Um conjunto de burocratas da pesquisa julgou-se no direito de driblar moratória sobre pesquisa perigosa e usar dinheiro tomado à força dos cidadãos americanos para financiar essa mesma pesquisa junto ao maior inimigo do país.
A @TheEconomist pôs na capa a ameaça do identitarismo (que ela chama de "illiberal left") à liberdade. Vale a pena ler a matéria para comprar supostos liberais que temos por aqui que são a favor de cotas raciais etc. com o que a revista chama de liberalismo clássico. Exemplo:
"Quando progressistas dividem as pessoas em castas em competição, eles voltam a nação contra si mesma. Ambos [populistas e progressistas] prejudicam as instituições que resolvem conflito social. Assim, recorrem amiúde à coerção, por mais que gostem de falar em justiça."
"pensam que a equidade exige que a balança seja virada contra privilegiados e reacionários. Isso significa restringir sua liberdade de expressão, usar um sistema de casta de status de vítima no qual os no topo devem se curvar aos mais aptos a reinvidicar justiça restaurativa".