Bom dia, CPI Lovers! Já estamos a postos esperando o início da sessão que vai ouvir o ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner do Rosário #CPIdaCovid
Depoente já está no Senado 🍿🔥
Começou a sessão 🔥🔥 #CPIdaCovid
Marcos Rogério saindo da salinha com o depoente. Wagner do Rosário senta a mesa.
Omar Aziz esclarece que pediu pra comunicar Wagner que iriam esperar o pronunciamento de Jair Bolsonaro na ONU.
Wagner do Rosário está agora sob juramento de dizer a verdade. Lembra que ele não recorreu ao STF e chama de caso de raro.
Questão de ordem de Rogério Carvalho. Fala sobre o vídeo postado por Jair Renan Bolsonaro, o 04, em que ele ameaça “veladamente” os membros da CPI mostrando que estava em uma loja de armas de fogo.
Senador chama a conduta de Jair Renan de “inaceitável”. Lembra que isso é crime pela lei das CPIs, tentar impedir seu funcionamento.
Rogério pergunta quais medidas vão ser adotadas e sugere encaminhamento de representação pra PGR e presidência do Senado. Lembra que ele tem 19 anos.
Senador diz que enviou ao presidente do Senado as ameaças que eles sofrem de alguns seguidores de Jair Bolsonaro.
Randolfe Rodrigues diz que tem imagens, foto e registro da loja de armas de onde ele proferiu as ameaças. Diz que Jair Renan não tem foro privilegiado, por isso
não precisa enviar pra PGR. Pede que a delegacia de polícia ouça Jair Renan pelo crime de ameaça, é uma simples queixa-crime. Pede pra colocar as imagens.
Omar pergunta quem é o jovem.
Filho do presidente da República que aparece nos diálogos de Marconny Faria.
Omar pede desculpa ao ministro, diz que tentam terminar a CPI, mas todo dia o governo faz alguma coisa pra protelar a CPI. Lembra que do nada Queiroga suspende vacinação de adolescentes.
Chama de tolice.
Randolfe diz que ele postou nos stories no Instagram. É tolice, mas crime de ameaça.
Omar diz que está sendo xavequeiro. Lembra do dedo do meio levantado por Queiroga ontem contra manifestantes e faz paralelo com a suspensão da vacinação de adolescentes.
Randolfe coloca o vídeo da ameaça de Jair Renan à CPI.
Omar diz que quem tem esse linguajar é marginal, eles que chamam arma de brinquedo.
Renan diz que é mais um filho do presidente que não recebeu educação dele.
Renan Calheiros diz que as ameaças de um fedelho como este não vão intimidar.
Renan Calheiros diz que se reuniram na última quinta-feira e de lá pra cá ocorreram muitos fatos, que ele acredita que devem ser rememorados pelos membros da CPI. Afirma que já viram vídeo da ameaça, que não é velada mas explícita.
Rogério Carvalho diz que a fala de Bolsonaro na ONU foi fake. Renan diz que ele mentiu do início ao fim do discurso, que parecia falar de outro país.
Omar diz que pra quem achou que a CPI acabaria em pizza, ontem viram o presidente degustar uma pizza na rua que não foi assada pela CPI
Renan pede que passem um vídeo. Vídeo da GNews mostra informação sobre a distribuição de cloroquina. Jornalista, no vídeo, lê um trecho de Nota Informativa de 2020 que dizia que recomendava hidroxicloroquina para crianças.
Renan pede que passem um vídeo. Vídeo da GNews mostra informação sobre a distribuição de cloroquina. Jornalista, no vídeo, lê um trecho de Nota Informativa de 2020 que dizia que recomendava hidroxicloroquina para crianças.
Na nota informativa, ao término, aparece nome do atual ministro. Renan agora pede que seja exibido o vídeo do ministro Queiroga, ontem, em Nova Iorque. Marcos Rogério pergunta se essa é a pauta da CPI... enquanto vídeo com Marcelo Queiroga fazendo gestos obscenos passa no telão.
Marcos Rogério diz que CPI virou Comentário Geral da República, Omar diz que primeira pessoa trazida ali foi porque CPI foi ameaçada e recorda que presidente do Senado se solidarizou.
Omar diz que vídeo de Queiroga nos faz passar vergonha, Marcos Rogério diz que a CPI faz isso já tempo, Contarato pede que Marcos Rogério respeite aos colegas.
Randolfe recorda das ações da PF na Precisa, Marcos Rogério grita ao microfone, Heinze diz que que ninguém ouvir a ciência....
Heinze manda colocar vídeo do Gedel, Marcos Rogério questiona se ficaram o tempo todo com vídeos, o vídeo roda falando das investigações inerentes à CPI, Heinze diz que é eleitoral, Marcos Rogério segue reclamando dos vídeos.
Marcos Rogério diz que o convocado está esperando, Renan diz que é óbvio que o vídeo mostra desdobramentos da investigação, Omar diz que está bom, Renan pede que concluam vídeo, senador Rogério pede que voltem vídeo porque ele não conseguiu ouvir.
Marcos Rogério pergunta se o BRasil não viu a reportagem, que Renan está dizendo que a emissora não tem audiência. Heinze fala que foi no governo Michel Temer [Adm não sabe o que]
Omar diz que já aconteceu de fazerem um show na CPI, se foi governo AB ou C o que interessa é que está sendo apurado, que quem vai falar algo é a justiça.
Humberto Costa quer transmitir a informação de que, graças a CPI, está ocorrendo debate sobre a Global e a situação dela ganhar irregularmente licitação.
Humberto Costa diz que à operação ocorreu com ações em Alagoas, Pará, Distrito Federal e outros, cita entre os elementos da investigação corrupção ativa e corrupção passiva. Humberto diz que essa foi empresa que governo escolheu pra intermediar contrato da Covaxin.
Humberto diz que tendo ali ministro da CGU ele terá possibilidade de falar a respeito dessas operações e se a Controladoria participou. Marcos Rogério diz que os vídeos no início da CPI ofendem o devido processo.
Marcos Rogério diz que ele não fica colocando toda semana vídeos de Operações que ocorreram, como a do Estado da Bahia. Diz que tem informações que podem fazer com que membros da Comissão repensem convocações.
Marcos Rogério fala sobre Jair Renan, diz que ele apresentou um vídeo mostrando armas que nãos e sabe se são verdadeiras, que é algo inapropriado, mas que não é caso de chamar à CPI mas de fazer uma representação ao foro competente. Diz que ele não vê asa imagens como ameaça.
[A ginástica cerebral do Marcos Rogério para tentar explicar o motivo de não ser ameaça]
Marcos Rogério diz que querem se postar na CPI como quem pode fazer qualquer tipo de ameaça, mesmo que velada, que é preciso ponderação.
Diz que todos estão exauridos nos esforços, quem está na oposição dentro do campo que quer apurar e que quem está no governo quer avançar no que tange estados e municípios. Diz que não acha caso de Jair Renan para convocação, mas concorda em dar encaminhamentos necessários.
[Ficou tão feio que até Marcos Rogério tá largando a mão do 04]
Omar diz que o presidente do Senado se solidarizou com membros da CPI, diz que é uma ameaça velada e que as providências serão tomadas pelo presidente do Senado. Omar recorda que CPI não é a parte, que as investigações são do Senado Federal.
Omar diz que presidente do Senado irá tomar as providências que cabem, quanto outras coisas ele não irá omitir opinião. Senador Eduardo Girão diz que pela primeira vez eles tem oportunidade de tangenciar sobre bilhões de verbas federais mandadas para estados e municipios.
Girão diz que Wagnaer Rosário está ali por requerimento dele, pede que os colegas deixem a narrativa e pede para começarem pois tem ordem do dia que começa às 16h.
Girão diz que chega de briga, que população não quer.
Omar diz que o atraso foi informado ao ministro Wagner Rosário, pois só ocorreria oitiva após fala do presidente da República na ONU.
Simone Tebet registra uma preocupação que tem tido nesse último ano. Diz que quando um ou mais parlamentares se sentem ameaçados, todos são e que ameaça aos parlamentares, em redes sociais, é grave ainda mais vindo da autoridade máxima do país.
Simone diz que não porque é filho do presidente, mas pelo reflexo que isso tem na juventude do Brasil. Uma geração que está vendo valores morais e éticos sendo relativizados, no mundo real e no mundo virtual.
Simone diz que incitação ao ódio é crime, incitação a violência é crime. Afirma que com esse exemplo sendo dirigido aos 210 ou 212 milhões de brasileiros, vai fazer com que pessoas já radicais possam vir sim atacar. É obrigação do presidente do Senado defender os parlamentares.
Omar diz que não importa se é oposição, situação ou independente, quando há ameaça deve ser apurado. Omar pergunta se ministro quer usar os 15 minutos, se não ele passa ao relator.
Wagner Rosário fará uso dos seus 15 minutos, agradece Girão pela convocação.
Wagner Rosário diz que, como salientou em 15 de setembro de 2021 o presidente da CPI, "a CGU participou dessa coisa" e que Omar o chamou de prevaricador, pois ele sabia que Roberto Dias operava dentro do MS mas não fez nada.
Wagner Rosário diz que justificativa apontada pelo presidente da CPI foi de que ele tinha acesso as mensagens e prevaricou. Wagner diz que CGU não é dele, assim como CPI não é campo dele mas de quem por voto os elege. Wagner diz que muita coisa usada na CPI foi de autoria da CGU.
Wagner diz que CGU respeita a lei e que de maneira irresponsável foi apontado como tendo cometido crime de prevaricação.
Wagner diz que não foi apontado o que ele deixou de praticar e nem foi mostrado qualquer interesse pessoal dele. Wagner afirma que em 27 de outubro de 2020, por mandato de busca e apreensão da casa de Marconny ele teria tomado conhecimento da atuação de Roberto Dias.
Wagner Rosário diz que com base em denúncia recebida em 2019 na CGU, foram investigadas ações no Instituo Evandro Chagas com favorecimento de empresa. Em 06 de fevereiro de 2020 deflagrou Operação Parasita.
Com base nisso descobriram Marconny Faria, já conhecido da CPI, a partir dos dados obtidos foi deflagrada a segunda fase da Operação: Operação Hospedeiro.
Afirma que mandatos começaram em 27 de outubro de 2020, que ocorreu um ordenamento. Wagner diz que detectaram pagamentos suspeitos ao senhor Marconny e ele foi colocado na lista. Com as mensagens do celular dele acharam algo que era fora do escopo da atuação da Operação.
Sobre compra de testes rápidos a equipe de investigação viu que havia sido cancelada, o que frustrou o determinado grupo. Dentre outros motivos a operação de aquisição não seguiu devido a área de auditoria da CGU.
Wagner Rosário diz que quando realizaram mandado de busca e apreensão, por óbvio, há análise do material apreendido e que esse trabalho leva tempo para ser concluído sendo, neste caso, cerca de 5 meses. Que materiais não ficam na CGU, mas com autoridade policial.
Rosário diz que não teve acesso as informações, devido ao cargo que ocupa. Diz que Operação Hospedeiro transcorre ainda, em sigilo de justiça, sendo que as informações foram mantidas em sigilo no Pará e em Brasília.
Rosário diz que dados nem sempre são compartilhados entre as áreas da CGU, mesmo com juiz responsável pelo caso, pois compartilhamento de dados podem colocar em risco as investigações.
Rosário fala da Precisa Medicamentos e da solicitação do MPF para que compartilhassem as informações relativas. Omar pergunta que data foi, Rosário diz que ele não solicitou mas o juiz federal.
Omar pergunta quando ocorreu compartilhamento, Rosário diz que final de junho apareceu na mídia notícias das suspeitas da Precisa na compra da Covaxin. Marcos Rogério tenta atrapalhar, Randolfe pede que avisem ao senador que ministro já está sendo assessorado.
Omar diz que só agora soube que CGU teve conhecimento pela imprensa, por isso perguntou. Simone diz que pela imprensa sim, mas está nos autos dos órgãos de controle. Rosário diz que data está clara, foi final de junho de 2021 pela imprensa.
Rosário diz que os dados da Precisa foram apartados e que foi primeira vez que um juiz autoriza que issos eja usado em âmbito administrativo. Rosário diz que até 08 de julho de 2021 a CGU se quer poderia usar dados a cerca de Marconny e de Roberto Dias.
Omar pergunta quando a CGU solicitou compartilhamento, Rosário diz que quem pede é o MPF por ser criminal, que deve ser final de junho e início de julho de 2021.
Omar questiona se ocorreu em uma Operação em 2020, Rosário diz que material precisa ser analisado e não passa um scanner. Senador Rogério diz que se a petulância for do mesmo tamanho da competência a CGU está bem servida.
Rosário diz que a aquisição de testes rápidos necessita de mais investigações, pois foi cancelada após manifestação da CGU. Diz que não dará detalhes ao assunto por estar em segredo de justiça.
Rosário diz que fica claro e transparente que não ocorreu prevaricação dele ou de servidores da CGU. Randolfe pede que ele repita linha do tempo do compartilhamento dos dados, Marcos Rogério reclama, Omar pede que Marcos Rogério seja menos.
Randolfe diz que não está agredindo ministro, faz parte, marcos Rogério diz que está interrompendo o ministro, Randolfe quer saber porque ele está daquele jeito, Omar diz que hoje faria autocrítica porque um ministro era simples outro dá cotoco.
Renan pergunta o que é dar cotoco, Omar diz que é mostrar dedo do meio. Randolfe segue querendo saber porque Marcos Rogério está assim hoje, pois procedimento ocorre em todas as oitivas.
Rogério Carvalho diz que compra de testes rápidos foi encerrada porque médico sinalizou o tipo de teste PCR-RT que não eram apropriados e que CGU não interferiu no processo.
Marcos Rogério apela que deixem Rosário concluir e depois façam perguntas. Rosário pergunta se pode seguir, Omar concorda.
Rosário diz que tudo deve ser investigado e realizado no âmbito dos processos, como caso de afastamento que poderia levar 60 dias.
Wagner Rosário diz que já foram abertos PAD sobre primeira e sobre segunda fase, pois haviam indícios públicos. Afirma que quem compartilhou foi o juiz e não a CGU, foi enviado os dado à CPI com autorização judicial,
Rosário diz que se coloca a disposição para as perguntas que se fizerem necessárias. Omar passa palavra ao relator. Renan Calheiros diz que se esforçará em fazer perguntas diretas, objetivas e claras.
Renan Calheiros diz que estão 148 dias após instalação da CPI com muitas dúvidas que permanecem, que a presença do ministro nessa oportunidade é fundamental para todos.
Renan Calheiros diz que legados deveriam ser respeitados, afirma que hoje começaram com a vergonha definitiva que desconhece limites. Os vexames na ONU com presidente vão desde vaias, puxadinhos, advertências públicas do prefeito de Nova Iorque e de ser barrado por não vacinação.
O discurso do presidente, único líder do G20 não vacinado, repetiu papel de figura rudimentar, anacrônica e propagador de mentiras. Somos a república do cercadinho.
Renan Calheiros diz que quando se fala em propina, se fala no um dólar da Covaxin, imunizante superfaturado e com pedidos de pagamento antecipado em paraísos fiscais. Renan diz que Bolsonaro desprezou a Pfizer e Butantan, mas pediu ao primeiro ministro indiano pela Covaxin.
Renan diz que governo, pela CPI, foi coagido a reincidir o contrato e na contramão do mundo o governo pregou tratamento precoce que não é aceito em outros lugares. Renan diz que Bolsonaro demonstra seus problemas cognitivos e que fala na ONU mostra sua irrelevância.
Renan pede que Izabelle mostre vídeo 1. O vídeo mostra Bolsonaro falando sobre as vacinas e dizendo que poderiam virar jacaré; na sequência ele diz que precisamos deixar de ser país de maricas, seguem falas já conhecidas do presidente contra as vacinas.
Renan Calheiros, após exibição do vídeo, começa fazendo perguntas sobre processo que analisa regularidade do processo da Precisa a partir de uma entrevista dada por Rosário ao Lacombe.
Primeira pergunta sobre se CGU não viu superfaturamento, Rosário diz que nesse caso não teve contratação e por isso não ocorreu superfaturamento. Rnan diz que CGU concluiu não haver superfaturamento, Rosário diz que superfaturamento ocorre após pagamento.
Em relação ao sobre preço na contratação, não foi identificado pois contataram a própria empresa e o preço que eles vendem para outros países está na faixa de 15 à 19 dólares e aqui tinham fechado em 15 dólares.
Renan pergunta se fizeram contato com a Bharat, ele diz que equipe técnica fez. Renan pergunta se eles reclamaram de documentos falsos, ele diz que não houve reclamação da Bharat.
Renan pergunta que preços foram usados como parâmetro, ele diz que procuraram nos sites e lá tem informação de valores de vendas para hospitais da Índia. Tasso diz que ministro afirmou que sem pagamento não há superfaturamento, mas que ministro não negou envolvimento do governo.
Rosário diz que se a pergunta é se ouve superfaturamento: não houve. Tasso pergunta de intermediários, Rosário diz que a empresa não superou uma etapa e que contrato tinha como clausula apenas pagamento após entrega.
Renan pergunta porque pediram pagamento antecipado e se a CGU concordou. Rosário diz que na entrega dos invoices, ainda na contratação, apresentavam problemas e que a primeira previa isso.
A partir disso ocorreu modificação das invoices, Simone Tebet recorda que a segunda invoice também tinha. Renan diz que era regra. Rosário diz que era proforma invoice, por isso fica na área de importação e ele não pode dizer que gera obrigatoriedade de pagamento.
Rosário segue dizendo que na terceira foi corrigido, pagamentos não ocorreram, mas contrato era claro sobre ocorrer pagamento após entrega dos imunizantes.
Renan pergunta quais preços usados como parâmetro para essa conclusão, os preços foram pesquisas no site e contato com a empresa pois não tem preço de mercado, são vacinas que não são vendidas em sites por todo mundo.
Renan pergunta que vacinas e que países forma usados na análise, ele disse que a empresa não passou preço dos países por segredo comercial.
Renan pergunta sobre não ter autorização da Anvisa, ele diz que foram alterações legais que permitiram compra de vacinas sem autorização da Anvisa mas que tinham de outras agências sanitárias pelo mundo.
Se prevê compra, mas não importação e vacinação. Renan Calheiros diz que em 06 de março, nas mesmas regras de negociação anterior, pediu mais 50 milhões de doses da Covaxin pela Precisa. Ele quer tirar dúvida da CGU, Rosário diz que não sabe disso.
Rena quer saber, considerando contrato de risco, como CGU se posicionou. Rosário diz que a lei criou previsão de compra sem autorização da Anvisa pela 14.124 e que isso foi votado pelo parlamento.
Com garantia de apenas pagar quando receber, que tudo ocorreu entre fevereiro e março quando havia grande necessidade de vacinas no Brasil. Renan pergunta se jurídico da CGU viu erros, ele diz que quem faz revisão dos processos é jurídico do Ministério da Saúde.
Que CGU abriu auditoria específica sobre esse contrato. Omar pergunta qual data, ele diz que 22 de junho ele determinou auditoria. Omar diz que a invoice levada ao presidente foi em março. Rosário diz que invoice cegaram entre 18 e 22 de março.
Omar diz que segundo deputado Miranda eles apontaram problemas ao presidente nas primeiras invoices, que ele teria apontado Barros como envolvido. Omar diz que quando CPI começa, já denunciavam os problemas com a Covaxin.
Por que determinou auditoria, porque se identificaram irregularidades e inconformidades na contratação. Um dos servidores observou uma atipicidade nos documentos, pois todos os documentos eram em todos em inglês mas o miolo do texto de uma desses documentos eram em português.
Ele diz que o servidor tirou luminosidade do texto e viu indícios de que documento tinha sido colado. Tebet pergunta em que data, ele diz que precisa ver relatórios mas que empresa foi oficiada e que foram cerca de 10 dias.
Tebet pede a data em que a CGU solicitou ao auditor ou perito, ele diz que quem fez foi próprio auditor que tinha especialidade. Ele diz que não lembra data, mas deve ter sido até dia 02 de julho.
Rosário diz que primeira procuração não era, mas a segunda é preciso cuidado para dizer que é falso mas quem encaminhou foi a Precisa. Omar pergunta se Renan qual foi dia da coletiva de Onyx com Elcio. Renan não lembra. Omar pede que informem dia que Miranda fez depoimento na CPI
Renan diz que ele não lembra, mas eles tem memória superpotente da Ana. Omar diz que foi primeiro depoimento do Miranda, depois Onyx deu a coletiva.
Omar diz que antes do deputado Miranda estar ali o irmão dele já havia sido convocado, porque já tinham indícios fortes mas a CGU ainda não havia começado procedimentos. Omar pede data também da oitiva de William.
Tebet diz que 25 de junho irmãos Miranda estiveram ali, era uma sexta-feira, única que tiveram oitiva. Omar diz que sabe, mas que antes Miranda tinha dado uma coletiva e que foi ali que convocaram. Tebet diz que parece que essa entrevista de Miranda foi em 22.
Tebet diz que 23 de junho foi a coletiva.
Omar diz que presidente poderia ter chamado a CGU para observar isso, mas que ele passou para Pazuello, que passou para Elcio e que nisso se passaram dias. Omar diz que quer colocar datas sem criar juízo de valor... por enquanto.
Renan Calheiros presenciou advogado fazendo algo, pediu nome do advogado, Felipe Dantas. Renan diz que advogado orientava o ministro e que pode orientar, mas não na hora que a pergunta se faz porque isso significa que advogado está respondendo e deturpa os trabalhos.
Advogado diz que não está dando respostas ao depoente. Renan retoma perguntando porque CGU, então, mesmo identificando irregularidades na procuração da Precisa considerou contrato irregular. Rosário diz que porque ninguém pode ser condenado de pronto no Brasil.
Renan diz que, então, pelo devido processo legal um órgão de Controle manda prosseguir processo. Rosário pede qual documento que eles determinaram seguimento do processo, pede que mostre esse documentos, Humberto diz que problema foi não interromper. Randolfe diz que foi omissão.
Renan diz que tinha pagamento adiantado nos documentos, Randolfe diz que contrato estava assinado e empenhado (previsão de pagamento) e pedido de antecipação. Rosário diz que empenho não é pagamento é separação. Omar diz que dinheiro foi separado para comprar vacinas.
Renan pergunta se, ainda que tenha aberto processo contra Precisa, porque considerou contrato regular tendo em vista vício de representação. [Ana, assessora de Randolfe, mostra algo no celular para Omar]. Rosário quer documento que indique que CGU falou que contrato era regular.
Rosário diz que não existiam compras que necessitassem desse recurso, apenas a compra de vacinas. Contarato diz que a CPI jogou luz ao escândalo e que MS colocou sigilo no contrato e poder judiciário quebrou isso. Pergunta o que CGU fez e qual posição dela do sigilo.
Rosário questiona do contrato da Pfizer, Randolfe dia que está disponibilizado. Renan diz que teve sigilo de 100 anos para encobrir atos e omissões de setores do governo.
Renan diz que há contradições, Rosário diz que não, Contarato diz que depoente tem que se comportar. Tebet diz que ministro tem que respeitar parlamentares, Marcos Rogério diz que parlamentares também. Tebet diz que Rosário não deve elevar tom, Girão pede paz.
Contarato pede respeito à Comissão, Marcos Rogério reclama, Omar diz que governo decretou 100 anos que nem o "100 anos de Solidão" são "100 anos de Sigilo"... 100 anos no Pazuello, 100 anos no contrato... que quando alguém se omite tem uma causa.
Randolfe falou que tem sigilo também no cartão de vacina do presidente. Omar diz que Ministro chegou com quatro pedras nas mãos contra eles, mas no momento certo ele vai se posicionar.
Omar diz que aguardam posicionamento da CGU e logo devem ouvir ele falar de estados e municípios. Girão diz que quer falar também da Covaxin, marcos Rogério diz que interessa.
Renan pede que a bancada se acalme, pede tratamento respeitoso aos pares, mas diz que não toleram que representante da CPI seja desrespeitoso com a CGU e a função que exerce.
Renan diz que Rosário afirmou que a lei possibilitou avaliação da CGU, pede que cite novamente qual a lei. Rosário diz que não citou nenhuma lei. Marcos Rogério reclama novamente, Randolfe pede que Marcos pare de responder pelo depoente. Alessandro pede restabelecimento a ordem.
Renan diz que a leia citada foi posterior ao contrato, Rosário fala que havia medida provisória de fevereiro. Renan diz que requisito quando foi feito contrato não era ainda requisito. Randolfe diz que autorização é feita depois com Lei apresentava por Barros.
Omar diz que antes questionava também, mas após ouvir o Barra Torres sobre questões sanitárias da Índia e que, até então, eles não sabiam e apenas tinham desespero pra obter vacinas. Omar diz que ele mesmo fazia esse discurso, usava esses argumentos e pediu desculpas por isso.
Omar diz que, hoje, uma das coisas mais tristes e lamentáveis após ver o que ocorreu em Manaus, ver o que a Prevent Senior fez com pacientes, o presidente foi ao órgão mais importante do mundo defender tratamento precoce.
Omar diz que presidente ouviu pitaqueiros, gabinete paralelo, e que foi defender o que nenhum líder defende no mundo. Após quase 600 mil mortes baseadas em imunização de rebanho e tratamento precoce ele faz discurso nesse sentido.
Omar diz que só Deus pra mudar cabeça de quem fala em tratamento precoce quando mundo todo fala em vacinas. Marcos Rogério diz que presidente defendeu autonomia médica para adotar medidas necessárias. Renan quer retomar.
Omar diz que diferente do presidente dele, governa para todos, o colegiado sempre tem razão.
Alessandro pede que se retome eixo da condução e que abriu oportunidade para que Wagner Rosário faça reposição da resposta, pois contratação da Covaxin foi feita antes da autorização legislativa. Mas que essa não é a verdade dos fatos.
Rosário diz que artigo 2 da MP deixava aberta para aquisição de vacinas antes da autorização da Anvisa. Após muita discussão entre os senadores, Renan volta as suas inquirições.
Renan pede parâmetro utilizado pela CGU, Rosário diz que foram os valores no site. Renan diz que é ridículo usar como parâmetro de preço um site da empresa, quanto mais feitora de atos ilegais como a Precisa.
Renan diz que foram 20 irregularidades. Renan diz que foi contribuição nobre da CPI em colocar corrupção no negacionismo de Bolsonaro. Que hoje se identifica que esse é um governo corrupto.
Renan questiona quantas auditorias CGU realizou em contratos do MS desde inicío da pandemia, Rosário diz que foram cerca de 40 auditorias prévias. E expressa que a lei fala sobre como os preços devem ser tomados.
Rosário faz leitura: Portal de Compras, sites especializados, sites de compras. Alessandro diz que compreende que Rosário possa estar estressado ou irritado, mas que a fala dele manifesta esse sentimento, afirma que ele merece respeito mas que é exigível a recíproca.
Rosário diz que está lendo na 14.124 que portal do governo não tem, em site especializado não tem, não tem em outros sites, só tem no sítio da Bharat.
Renan diz que fazer apenas pesquisa no site é um absurdo. Marcos Rogério diz que tudo que foi dito não é verdade porque nunca teve vacina de 10 dólares. Tebet pede respeito e faz uma consideração, afirma que leu todos o documentos com atenção e que CGU não fez defesa de preços.
Tebet diz que, em nenhum momento, se fala de preço e que ainda se questiona onde está justificativa do preço. Mas que isso foi ignorado por Roberto Dias, Tebet pede esse esclarecimento fundamental.
Rosário diz que tem uma confusão sobre os pontos, que uma coisa é o processo e manifestações da jurídica do MS no processo. Outra coisa é auditoria feita pela CGU, a pergunta era sobre sobre preço ou superfaturamento e a CGU não viu isso.
Tebet diz que a questão do preço foi de um documento da CGU e que chegam a cobrar responsabilidade por esconder atas de reunião onde se discutiam valores de dez dólares. Tebet pergunta se ele é defensor público ou defensor do governo.
Tebet diz que ele está ali fazendo uma defesa do governo e não do Estado, pede que ele não faça conclusões que o órgão dele não chegou e que na fala dela mostrará que a CGU está investigando o mesmo que a CPI
Rosário diz que vai ler conclusão do relatório e que ali consta que preço é menor, consta no site. Renan atrapalha depoente, Marcos Rogério também, Tasso passa palavra ao depoente. Rosário segue falando que os valores são abaixo do preço mundial de pesquisas e estimativas.
Randolfe pergunta se ocorreu comparação ao preço de outras vacinas, Rosário diz que teve mas não recorda ao certo. Randolfe pergunta se único parâmetro então era a empresa, Rosário confirma. Marcos Rogério implica com Randolfe, Randolfe diz pra chamar senador Marcos para depor.
Renan diz que preços da Pfizer e Butantan eram de conhecimento de todos, mas que foram pesquisar preços no site da Precisa. Rosário diz que ele não falou isso. Randolfe diz que foi no site da Bharat e não da Precisa.
Rosário diz que a pesquisa foi realizada junto a Bharat e não foi feita pesquisa junto à Precisa, mas a empresas que vende e informou que vende entre 15 e 17 dólares. Randolfe pergunta se compararam com outras, Rosário diz que era indiferente pelos valores.
Rosário pede critério na fala de Randolfe, Tasso pede ordem porque fica confuso para quem está vendo. Renan pergunta quantas auditorias CGU fez no âmbito do MS, 40 auditorias.
Que indícios foram encontrados e pontos de irregulares, Rosário diz que verificam se há pontos de risco e por isso a contratação acabava não sendo realizada.
Verificaram itens com licitações já abertas, itens sem base de preço ou muito acima do preço de mercado, eram todos previamente avisados ao MS e contratos não seguiram.
Rosário diz que Renan Calheiros tem obrigação de dizer a verdade. Tasso Jereissatti manda Rosário baixar a bola, Girão quer falar, Tasso diz que não dá a palavra ao Girão pois ele não pediu com educação. Girão pede pela ordem, Tasso dá a palavra.
Girão diz que narrativas impostas ali precisam de contraponto, mas ele tem interesse de ouvir Rosário sobre negociações da Covaxin.
Tasso coloca que cada um terá sua vez de falar, que pergunta o que quer, desde que seja pertinente à CPI mas que não pode exigir que outro senador pergunte apenas o que eles querem.
Renan pergunta se a CGU tomou medidas quanto crimes de responsabilidade, Rosário diz que tem que verificar e que não sabe. Contarato pergunta como irregularidades foram detectadas e que porque CGU não tomou medidas sobre sigilo do contrato.
Contarato ainda diz que, quanto a busca do valor, porque análise da Pfizer demorou mais de 100 dias e a Covaxin teve celeridade. Rosário diz que quanto ao sigilo ele vai verificar, mas que vários contratos de vacina estavam em sigilo, mas desse ele não tem a informação.
Sobre análises tem uma MP de 06 de Janeiro de 2021, que contratação da Covaxin praticamente teve vigência com nova norma em andamento. Não tinham parâmetro sem a MP vigente, então compararam com Sputnik que tiveram prazos iguais.
Rosário afirma que para Sputnik faltaram documentações, por isso não teve contrato assinado. Diz que é difícil comparar com normas diferentes. Contarato diz que causa estranheza quando se verificam irregularidades e cita o artigo 37.
Rosário dá razão ao senador e diz que contrato foi assinado sem manifestação prévia da CGU. Ele diz que em junho começaram a sair reportagens sobre esse fato, Renan diz que foi desde começo da CPI, Rosário diz que ele poderia saber do fato mas ele na CGU soube apenas em junho.
Rosário afirma que através da verificação de problemas nos documentos, perceberam que a Bharat não tinha enviado documentação. Afirma que a Precisa citou que a documentação veio da Envixia, que é outra empresa. Rosário diz que tem processos de responsabilização da empresa.
Renan pergunta se CGU recomendou processo contra gentes públicos, mas ministro disse que não sabia precisamente levantar. Renan diz que perguntaria de quem, mas a questão fica inviabilizada.
Rosário diz que pelos trabalhos feitos junto à PF há 170 agentes públicos que passaram por busca e apreensão, caso juiz autoriza processo administrativo cabe sigilo. Rosário diz que tudo depende da finalização do inquérito pelo delegado.
Se CGU elaborou relatório sobre atuação de agentes públicos no combate à pandemia, ele diz que não recorda e que não se auditam pessoas mas fatos.
Renan Calheiros cita pessoas como Pazuello e Elcio Franco, Rosário diz que CGU não realiza relatórios de pessoas físicas e apenas de fatos. Renan diz que perguntou de agentes públicos, Rosário diz que eles são pessoas físicas.
Quais medidas CGU adotou para evitar corrupção do governo no enfrentamento a pandemia, Rosário diz que iniciaram transparência dos recursos enviados para estados e municípios; criaram canais de denúncias de casos de corrupção no uso de recursos públicos na pandemia.
Fizeram força tarefa onde selecionaram municípios com mais de 500 mil habitantes, estados, próprio MS e alguns municípios relevantes. Renan diz que Rosário afirmou que não houve nada contra agentes públicos, agora fala que fizeram força tarefa sobre MS.
Renan pergunta quais medidas de compliance e integridade para evitar corrupção no âmbito do governo federal. Rosário diz que quando distribuem verbas, governo federal está atuando sobre a pandemia.
Renan diz que ele não está respondendo. Rosário diz que criaram canal específico de denuncias, receberam 16 mil denúncias entre 2020 e 2021, afirma que fiscalizaram MS e que evitaram mais de 1 bilhão em gastos públicos.
Rosario diz que cruzaram dados sobre auxílio-emergencial e que isso economizou em pagamentos indevidos. Rogério diz que isso não é compliance. Renan diz que não tem atividades que defendam integridade, Rosário diz que Renan não sabe significado de integridade.
Tasso pede que os advogados baixem tom de voz. Marcos Rogério pede a palavra. Tasso diz que atitudes inadmissíveis estão sendo tomadas na CPI. Omar reassume a mesa. Marcos Rogério pede 30 minutos de intervalo para almoço.
Omar Aziz pede que se espere que Renan conclua e logo após será Girão, Simone, Randolfe, Humberto, Heinze, Jorginho e está encerrado. Que ali é ditadura [e ri].
Girão pede que se encerrem perguntas de Renan, depois se faça almoço. Renan diz que tem muita coisa para perguntar e não encerra agora. Tebet diz que quem sabe, com barriguinha cheia, ânimos melhorem. Omar suspende por 30 minutos a sessão.
Voltamos, Camarote!
Omar Aziz diz que Randolfe Rodrigues foi beneficiado pelo vídeo do humorista Ed Gama. Diz que Randolfe compartilhou o vídeo e ri.
Girão pergunta se vão passar o vídeo e Omar diz que não.
[Omar agora está ao telefone].
Randolfe diz que ministro Wagner, em resposta ao senador Renan, citou não ter competência sobre investigação de agentes públicos. Rosário diz que pelos dados já estarem compartilhados com a Polícia, não precisam dar encaminhamento aos mesmos.
Randolfe pede desculpas, pois a sessão ainda não havia sido reaberta. Omar ainda está no telefone [Oi @OmarAzizSenador? Está por aqui? Dá uma olhada nos tweets do @tesoureiros]
Os microfones estão desligados.
CPILovers, estamos esperando as fofocas.
Omar reabre a sessão e diz pergunta se Ed Gama é cearense, Randolfe diz que ele é alagoano. Mas que Ed Gama foi injusto com ele, Randolfe pergunta se ele errou número de cigarros, Omar diz que ele errou tudo e segue rindo.
Randolfe retoma sua pergunta sobre as pessoas físicas serem investigadas pela CGU e que Rosário teria respondido que não investigam pessoas físicas, no que Renan complementou que se falavam de agentes públicos.
Rosário diz que sobre atos de pessoas físicas eles não fazem relatórios, mas que dentro deles podem ser citadas pessoas que tomaram atos que não sejam considerados regulares, nesse âmbito outra esfera é acionada, se encaminha caso não sejam dados compartilhados com a Polícia.
Randolfe pergunta se teve informação ao MPF sobre Roberto Ferreira Dias, ele não sabe afirmar. Omar questiona como ele não sabe de um secretário que tinha atos irregulares sabidos desde 2020.
Randolfe pergunta de Elcio Franco, não recorda de nenhum processo. Pazuello, era ministro de Estado não é da esfera. Nem atos irregulares? Não. Marcelo Blanco, também não.
Randolfe fala que a Operação Parasita está na operação e Blanco também. Recorda que Pazuello era ministro quando foi deflagrada operação. Sobre o que fizeram com relação à PRecisa, ele diz que ficou em segredo na mão do juiz e que CGU tinha informações mas ele não.
Omar diz que pede desculpas de chamar ele de prevaricador, mas se tinha essa informação sobre Roberto Dias, por exemplo, alguém prevaricou. Cabe e ele saber quem. Fala que dias foi exonerado sete meses depois, quando Dominguetti afirma que ele pediu um dólar por vacina.
Omar diz que Rosário tem que dizer quem tinha informações sobre o modo de operação de Dias dentro do Ministério da Saúde. Rosário pergunta que documentos são esses que Randolfe apresenta, Randolfe diz que da Operação parasita.
Rosário diz que é Operação Hospedeiro, Randolfe diz que sim, da Hospedeiro que derivou da Operação Parasita. Rosário disse que o que Randolfe apresenta está em segredo de justiça. Randolfe diz que já foi retirado sigilo pela CPI.
No telão está apresentado procedimento de como burlar processo licitatório, documento apreendido pela CGU em 27 de Outubro de 2020. Randolfe questiona a respeito disso. Soraya diz que nome disso é importante para população, pois foi nome que eles deram.
Randolfe diz que eles chamaram de arquitetura ideal. Rosário pergunta se esses fatos aconteceram. Randolfe perde a paciência e questiona. Rosário diz que se tudo que está escrito ali não aconteceu, então... Randolfe pede respeito e diz que está inquerindo.
Omar pergunta que providência foi tomada ao se tomar conhecimentos desses documentos. Randolfe pergunta qual autoridade foi comunicada.
Marcos Rogério questiona de quem é essa conversa apresentada e diz que não pode acusar quem não participa da conversa, pois falam de Roberto mas ele não está na conversa. Girão pede que se observe lista de inscritos.
Renan diz que ainda está falando. Girão pede que relator retome pois não dará tempo. Randolfe segue explicando a importância desse documento e a Operação Falso Negativo feita pela Polícia do DF. Randolfe diz que se concretizou com kit covid e compra de preservativos.
Omar pede um minuto ao senador Renan e passa a palavra aos senador Girão por 15 minutos dizendo que agora Rosário vai responder tudo. Girão dá boas vindas ao ministro Wagner Rosário.
Girão pergunta quanto União enviou aos estados e municípios, ele fala mais de 127 bilhões de reais. Girão pergunta sobre os 129 agentes públicos e pergunta se nas investigações ocorreram mal uso de recurso público federal repassado, ele diz que houve prejuízos ao erário.
Fala que total das 71 operações são 4,6 bilhões verificados.
Girão pede que ele decline em quanto estados e municípios tiveram as operações, ele disse que em quase todos os estados da federação.
Girão diz que o que chama atenção é Pará com 1,6 bilhão de reais e pergunta quais potenciais crimes foram identificados lá. Rosário diz que é segredo, por isso pode ~passar apenas dados gerais como direcionamento de licitação, sobre preço, empresas fantasmas, superfaturamento, +
+ empresas que não entregavam o que contratavam, irregularidade de pagamentos e adulteração de documentos. Izalci pergunta se no DF também engloba, ele disse que em geral sim.
Girão fala sobre investigação de compra dos ventiladores pulmonares por 48,7 milhões de reais entre Consórcio Nordeste e a Hempcare

[PEGA O BINGO!]
Girão sugere reconvocação do ministro e pergunta se pelas conclusões da CGU sobre Consórcio Nordeste se teve aplicação de verba federal. Rosário diz que haviam verbas federais e que compras foram realizadas pelo governo da Bahia que tem lei própria que aceita pagamento antecipado
Girão pergunta segue perguntando sobre pagamento antecipado do Consórcio Nordeste para Hempcare, dizendo que não se avaliou capacidade técnica da empresa. Girão diz que Hempcare não tem registro de empregados e nem endereço comercial, apenas residencial em São Paulo.
Rosário segue dizendo que como os dados estão sobre sigilo de justiça ele não pode falar a respeito, mas que os dados citados pelo senador Girão estão corretos.
Girão cita que foram trocados da empresa da China para uma empresa nacional que teria se comprometido, ainda, em doar para prefeitura de Araraquara ventiladores (30 aparelhos). Girão diz que seria propina paga para Hempcare.
Girão está agora comentando que o prefeito de Araraquara era presidente do PT de São Paulo e...

[MAS E O LULA HEIN? E A DILMA? E O PETÊ?]
Girão pergunta se nas investigações sobre as negociações, a CGU identificou no Portal da Transparência do Consórcio Nordeste os gastos referentes à Covid-19. Rosário não sabe informar.
Girão pergunta do valor repassado aos estados membros, são nove estados, um total pago a Hempcare de 48 milhões de reais aproximadamente. Ele pergunta se a CGU rastreou os 436 mil reais que "sobraram". Rosário diz que estão investigando fatos.
Girão fala sobre operações nos estados, sendo que Pernambuco é o que mais tem operações. Ceará aparece em sexto. Pergunta quais fatores explicam esses dados, quais agentes e órgãos se destacam nas Operações.
Rosário diz que todas as operações foram tocadas pela CGU, PF e MPF. Afirma que 46% das investigações foram feitas para verificar transparência e verificar o que foi contratado e preços.
Girão pergunta o que foi apurado sobre a Precisa até momento, no contrato da Covaxin. E quer saber quantas licitações eles ganharam. Rosário diz que NO GOVERNO BOLSONARO [sim, ele deu essa ênfase] Precisa ganhou zero reais.
Para caso Covaxin, Rosário diz que a partir da abertura do processo dividiram os trabalhos no campo da auditoria para verificar legalidade do processo e um campo para investigar ilegalidades e casos de corrupção que vinham sendo trazidos.
No trabalho de conformidade era célere e alimentaria investigações que ainda não foram finalizadas. Sobre regularidade do processo, eles ficaram na análise do processo e na verificação.
Rosário ainda diz que não teve celeridade anormal do processo, que viram os preços porque tinham suspeitas de superfaturamento, usaram base de lei para procurar preços, pois MS instruiu mal o processo. Diz que tomaram todas as medidas e pediram informações a Bharat.
Renan uestiona novamente a tomada de preços por meio de sites, Rosário diz que eles consideraram também estudo da Unicef que diz que preço médio das vacinas é de 13 dólares.
questiona*
Afirma que seguiram investigações com base no que vinha sendo noticiado e detectaram situação estava fora do radar das denuncias: existência de documento, procuração não inicial, feita posteriormente para especificar podres dados à Precisa na representação da Bharat.
Rosário diz que a Precisa apresentou uma nova procuração, pois a primeira não falava em fechamento de contratos conforme a jurídica do Ministério da Saúde. Ele afirma que, então, veio documento que parecia falso.
Rosário segue afirmando que Precisa alegou que esse documento veio por uma terceira empresa, por isso cuidado de não dizer que foi a Precisa que falsificou documentos.
Rosário diz que seguem investigações para verificar irregularidades, sejam com servidores públicos envolvidos ou com empresas. Girão quer encaminhar à mesa requerimento de reconvocação de Wagner Rosário para que seja votado extra-pauta.
Soraya assume presidência e devolve a palavra ao relator conforme orientação de Omar Aziz. Senador Rogério diz que no único contrato firmado com Covaxin o depósito de 45 milhões de dólares, que seria feito, representa mais do que CGU investigou fora.
Rogério segue explicando o que foi apresentado pela CPi até momento, afirma que tudo deveria passar pelo compliance da CGU. Diz que o que o impressiona é que só se tem olhos para alguns lugares.
Jorginho pede palavra. Marcos Rogério diz que precisam ouvir dois lados. Soraya diz que tem questão de ordem de Randolfe. Randolfe diz que relator vai retornar, afirma que ele permutou som Simone e agora permuta com Humberto Costa.
Marcos Rogério reclama e diz que estão cerceando senadores da base. Soraya diz que está seguindo ordem da inscrição e que quem permitiu a fala do senador Rogério foi o relator em seu momento. Soraya avisa que se Renan permite também ao Marcos Rogério, fica a critério dele.
Renan Calheiros retoma os questionamentos, Wagner Rosário diz que Renan está colocando palavras na boca dele. Renan diz que estava relembrando perguntas, que perguntou quantas auditorias, quais irregularidades foram encontradas,+
+ perguntou se CGU recomendou apuração de responsabilidade de agentes públicos do governo federal e diz que isso tudo está respondido. Rosário diz que foi perguntado mas as respostas não foram essas.
[Renan nem falou das respostas, só citou as perguntas]
Renan diz, ainda, que perguntou se a CGU elaborou relatório de atuação de agentes públicos de relevo no combate a pandemia e a resposta já foi armazenada nos acervos da Comissão. Renan diz que perguntaram medidas de compliance e que não teve informações precisas.
Renan pergunta se as auditorias da CGU, então, tiveram como alvos principais prefeituras e governo estaduais. Rosário diz que não é isso, que atuavam onde identificavam riscos de corrupção.
Renan Calheiros fala agora sobre Ministário Público do Pará que compartilhou com a CPI documentos que revelam que Maximiano, Danilo Trento, Santana, Marconny e Dias trataram burla de licitação da compra de testes rápidos.
[Senadores fazem burburinho, Soraya pede silêncio. Tebet está chegando na sala]
Renan Calheiros diz que MPF do Pará envidou documentos a CPI que mostram a trama, arquitetura do crime, para burlar processo licitatório de testes rápidos. Esquema similar ao conduzido pela Precisa do DF.
Se a CGU teve acesso a essa investigação, Rosário diz que não tiveram acesso mas fizeram a investigação. Renan diz que talvez isso seja mais comprometedor. Pergunta se CGU foi omissa e focou em estados e municípios para expor imagens de governadores de oposição?
Rosário disse que não falou isso, que ele fala algo e vem fala com outra coisa, mas que está tudo gravado. Renan pergunta do que foi feito pela CGU para casos investigados.
Rosário dia que as operações Parasita e Hospedeiro tocadas com MPF e PF chegaram em informações eu que não estavam no escopo inicial. Afirma que foram verificadas situações fora do Pará, informações como as já citadas e outras que correm em segredo de justiça.
Rosário diz que pediu ao juiz informações para dar seguimento, mas que só foi autorizado em 08 de junto, sendo assim servidores não podiam compartilhar informações mesmo com a CGU para tomar medidas administrativas. Não há prevaricação, porque não haviam acessos aos dados.
Renan pergunta se CGU recomendou demissão de Dias, Rosário diz que em momento algum.
Renan pergunta em que procedimentos de auditoria Dias é investigado, ele diz que tem PAD contra Dias e cinco investigações na corregedoria. Se abe precisar datas, pode encaminhar.
Renan pede exibição de vídeo que mostra reportagem onde Bolsonaro suspendeu indicação de Dias para Anvisa. Randolfe diz que tudo colabora com a notícia reproduzida.
Renan diz que o vídeo mostra que era de conhecimento público envolvimento de Dias em irregularidades e isso teria motivado retirada de indicação para direção da Anvisa.
Renan diz que o ex-ministro Pazuello também havia solicitado demissão de Dias, que foi negada. Renan mostra manchetes de jornais falando sobre tema.
Quais medidas foram tomadas sobre Dias? Rosário diz que não tinha informações para tomar medidas. Randolfe pergunta se eles não tinham mesmo, nenhuma. Rosário reafirma. Randolfe diz que esse trabalho que ele diz ter concluído em 21 de março a CPI analisou em 10 dias.
Randolfe diz que Rosário tem conhecimento sobre parte das coisas e outras não. Rosário diz que algumas coisas não tem compartimento de informações. Randolfe fala sobre vários casos e que é organização criminosa;
Rosário diz que foi cancelado contrato que não tem lógica o roubo que Randolfe cita. Fernando Bezerra pede palavra, Marcos Rogério diz que tem outros senadores inscritos, Fernando Bezerra pede que restabeleça palavra ao relator. Soraya pede que se retome palavra do relator.
Soraya pede que não interrompam mais o relator, porque parece que ministro será reconvocado. Marcos Rogério diz que quando falam furam fila, Soraya diz que é o que ele está fazendo agora. Marcos diz que não fez perguntas, Soraya diz que ele interrompeu várias vezes.
Renan Calheiros pergunta se Rosário teve participação na retirada do nome de Dias para indicação da Anvisa, ele diz que não participou de nada e nem tomou conhecimento.
Renan pergunta se ele soube dos motivos que levaram governo federal a manter uma pessoa suspeita em exercício do cargo. Rosário afirma que nunca tomou conhecimento de razões para retirada dele da Anvisa.
Se confirma que foi presidente que optou por manter Dias no MS, Rosário não tem informação do que levou presidente à fazer isso. Renan diz que se tivesse isso ajudaria, Rosário diz que é óbvio.
Renan Calheiros diz que Roberto Dias estava no cargo desde a época de Ricardo Barros, que até emprestou nome para uma Operação que ocorreu hoje.
Renan pergunta porque CGU não atuou prontamente na abertura de processo administrativo contra Precisa e apurar denuncias de responsabilização. Rosário diz que CGU não recebeu, no que tem ciência, denúncias específicas e que foram verificadas denúncias na imprensa.
A partir disso fizeram investigações e que CGU agiu quando tomou ciência dos fatos. Renan diz que CGU afirmou que operação era regular, Rosário diz que nunca falou isso e que senador está colocando palavras na boca dele.
Renan pergunta porque Gilberto aparece na abertura dos processo, Rosário diz que quem abre investigações é corregedor, ele dá ordem e o corregedor abre.
Renan diz que Rosário está muito bem, pois agora está respondendo. Renan pergunta se empresa tem possibilidade de acordos de leniência, Rosário diz que sim. Renan pergunta novamente e Rosário diz que não é ele que avalia os pressupostos dos contratos.
Rosário segue não tendo informações a respeito de algumas investigações sobre a Precisa, mas Renan Calheiros se decepciona que ele segue não tendo. Renan quer saber se a CGU analisou cláusulas de minuta de contrato da Pfizer, chamadas de leoninas por Pazuello.
Rosário diz que analisaram. Quando? Ele não participou das reuniões prévias, antes de firmar contrato e pode passar quem participou e as atas de reuniões. Qual foi opinião da CGU nesses aspectos, ele se manifestaram pela regularidade da situações.
Contra decisão pública de Pazuello? Não pode falar das decisões dele, não viram problemas nas atribuições que caberiam a CU. Rosário diz que parecer da CGU é em cima da lei e não das declarações de Pazuello.
Renan pergunta sobre vacinas serem compradas após aprovação da Anvisa e que órgão deu esse impedimento de legislação anterior. Rosário diz que desconhece. Se CGU participou da elaboração da medida provisória 1026 de 2021, ele diz que sim.
Por que não foi editada antes? Não tem conhecimento.
Por que dispositivo sobre efeitos adversos foi retirado da versão final? Não tem conhecimento, não participou.
Renan diz que esse assunto será levado a diante pelo Senador Randolfe Rodrigues.
Renan Calheiros diz que lamenta ter frustrado algumas respostas, mas pede vênia por isso.
Renan pergunta sobre decisão de aumentar produção de cloroquina e o que se fundamentava conclusão de Rosário de que foi uma decisão acertada. Em que se fundamentava essa conclusão?
Rosário diz que medicamento que parte da população vai querer tomar, que remédios que médicos acham que pode trazer resultados tem que estar disponíveis. Se ele defende aplicativos como TrateCov, diz que não e nem participou de reuniões e só deu opinião sobre o assunto.
Se ele mantém opinião, ele diz que não tem que dar opinião sobre uso. Renan quer saber se ele mantém, ele diz que mantém que médico tem liberdade de prescrever o que acha que pode salvar paciente.
Renan Calheiros pergunta como ele avalia diretrizes de classificação que dificultam acesso de jornalistas e entidades de controle as informações governamentais. Rosário diz que não foi pródigo em sigilos, que não decretou nenhum sigilo no governo. Soraya pergunta qual sigilo?
Renan pergunta sobre retrocesso de que jornalistas e entidades tenham controle. Rosário diz que não ocorreu retrocesso nesse campo.
Rosário diz que Tribunal de Contas da União não acessa dados da LAI quando Renan pergunta porque CGU impediu TCU de obter informações do contrato da Precisa.
Renan repete porque CGU usou LAI indevidamente para impedir TCU de ter acesso ao contrato da Covaxin.
Rosário diz que CGU não é fiscalizada pela TCU. Soraya diz que parece que TCU pediu informações e CGU não deu, que parece ser sobre isso pergunta. Rosário quer saber que pedido do TCU foi esse e quem revelou. Renan pergunta porque CGU usou LAI para ocultar contrato da Covaxin.
Soraya pergunta se temos ofício onde CGU nega com base na LAI. Rosário quer saber de onde Renan tirou essa informação. Soaya pergunta se ele negou algum pedido do TCU com base na LAI, ele diz que já negou muitos pedidos da TCU mas que se coloca disposição para saber qual caso.
Rosário diz que quando estão atuando no poder disciplinar do estado não cabe ao TCU ser revisor, se houve tentativa de fiscalizar pela ausência de competência pode ter sido negado mas não se baseia na Lei de Acesso a Informação.
Renan Calheiros pergunta porque conluio para compra de testes rápidos foi encoberto, Rosário diz que tem que perguntar ao juiz que decretou sigilo. Renan diz que hoje depoimento parece que saiu de um devaneio de Fabiano, personagem de Graciliano Ramos.
Rosário diz que não está recebendo respeito.
Renan Calheiros apresenta ofício negando.
Soraya começa leitura.
Omar espera ela concluir para retornar a presidência da mesa.
Renan Calheiros pergunta que outras investigações foram ocultadas. Rosário diz que CGU não oculta informações à população brasileira.
Renan pergunta como ele se defende dos indícios de prevaricação. Rosário desconhece acusações, só conhece a proferida pelo presidente da CPI mas já se manifestou sobre ela.
Renan diz que não está comparando com ninguém, mas há pouco fez esforço para lembrar de Fabiano, personagem de Vidas Secas de Graciliano Ramos. Dentro de casa Fabiano grita, xinga, bate em todos e até na cachorra Baleia; na rua tem medo do patrão e fala fino.
Fernando Bezerra diz que Renan sempre foi elegante, mas reclama. Omar passa palavra para senadora Simone. Renan diz que não consegue ser elegante com esse tipo de gente, Tebet começa sua fala no meio do burburinho dos senadores.
Simone Tebet diz que depoimento do ministro colabora para mostrar que tem algo de errado e corrupto no contrato da Covaxin. Tebet diz que defende CGU e seus auditores, mas não faz ao ministro Wagner Rosário.
Diz que ele contrariou acordo firmado entre MS e CGU, que dizia que tudo seria preliminarmente assistido e ouvido pela COntroladoria.
Tebet questiona porque no contrato da Pfizer CGU foi acionada, mas no contrato Covaxin não? Tebet segue dizendo que auditores foram acionados, no caso da Precisa, quando era tarde demais.
Tebet diz que ele não é advogado do presidente, que ele representa um órgão que deve evitar que se cometam crimes de corrupção. Tebet diz que tem um conluio, para que não se mandem os contratos aos órgãos.
Tebet diz que quando CGU é acionada destrincha e apresenta irregularidades, mas interessante que Rosário foi para uma coletiva para apresentar um relato prévio de auditoria. Tebet questiona como se faz defesa do governo e do contrato em tão pouco tempo.
Tebet diz que todo contrato aconteceu a revelia dos advogados do MS, pois era preciso esconder irregularidades. Quando todos os prazos encerram, a diretoria de integridade do MS é acionada e tem denúncias da CPI. Diretoria de integridade se reúne aponta necessidades e problemas.
Tebet diz que em 14 de maio tudo é levantado. Nesse momento Regina é acionada como fiscal e, sem saída, ela sugere rescisão e aplicação de sansões administrativas. Em 28 de junho CGU entra no processo, talvez a nem soubesse dele antes.
Auditor da CGu fala da necessidade de instaurar investigação prévia pela tentativa de pagamento prévio antecipado, isso desdiz o que Rosário afirmou à CPI.
Tebet segue mostrando o passo à passo de tudo que ocorreu, situando Rosário das datas. Em 05 de julho se solicitam documentos ao secretário executivo, vem a denúncia de que própria CGU mostra com base em denúncia de deputada federal que foram omitidas atas de reunião.
Tebet segue mostrando que auditor da CGU fala em responsabilizar agentes públicos envolvidos. Nesse período vem de Barbieri uma nota técnica que é usada pelo ministro na coletiva com Queiroga.
Interessante que no item 2.3 se fala no fluxo do órgão de controle interno e de riscos relacionados na compra, sendo que na Pfizer foi acionada e na Covaxin não. Esconderam dos órgão de controle, da CGU, de órgãos técnicos.
Tebet diz que faz, sim, defesa da CGU mas nunca do ministro e logo dirá o porquê. Tebet diz que o auditor aponta série de irregularidades, mas aí sai uma nota técnica um dia antes dizendo que não haviam irregularidades, justamente um dia antes da coletiva com Queiroga.
Tebet diz que vai mostrar outra irregularidade, mostra ali a coletiva de Rosário que cita que havia uma auditoria e que nota técnica fecha esse caso. Omar pergunta sobre inquérito, que precisa ser citado quando para que fique claro.
Tebet diz que Rosário, com simples análise de nota técnica, com base em propaganda da Precisa faz a defesa do governo citando um por um dos itens.
Tebet diz que nem entrará nas invoices ali, porque tem prazo muito curto. Omar diz que quer ouvir das invoices. O vídeo de Rosário falando das invoices é apresentado.
Após apresentação do vídeo, Tebet diz que quem descobriu invoices item por item foi a assessoria dela e que comprovaram que estavam com primeira invoice verdadeira e as demais são falsas.
Tebet diz que vai até pular fases para não constranger, mas que fala de Rosário precisa ser retificada. Documento original e oficial fala que Precisa não é a representante, mas uma representante. Que única vez que se ouve assessoria jurídica, se observam as falhas.
Tebet pede que Rosário retifique, em nome do bom jornalismo, que quem descobriu falsidade de informações não foi CGU mas foi jornalista da CBN.
Tebet diz que fizeram cópia da matéria, quem quem descobriu a luminosidade e o recheio em português foi a jornalista da CBN., Que não tem problema auditor usar, mas que não se pode dizer que foi trabalho da CGU.
Tebet diz que parabeniza CGU, mas não trabalho do ministro, pois ele jamais poderia fazer defesa intransigente de contrato em investigação. OMissão apontada por Omar Aziz ela assina embaixo, lamenta papel que ele faz e desserviço com país.
Tebet diz que Rosário não é advogado do presidente e nem do ministro de Saúde, que ele deve atuar para prevenção e combate a corrupção. Tebet diz que ao invés de estar na cabeça da CGU um processo, eles resolvem ser advogados de defesa.
Tebet diz que concluíra e promete entrar muda e sair calada nos próximas dias, Randolfe diz que não permite e não aceita.
Tebet diz que tem um Controlador Geral da União que passa pano e deixa as coisas acontecerem, questiona se vão apurar quem são os omissos e quem escondeu contrato da Covaxin.
Rosário diz que pede que Simone Tebet leia tudo de novo porque falou inverdades. Simone Tebet diz que ele pode dizer que ela falou inverdades, mas mandar ela ler de novo todo processo não é o papel dela. Marco Rogério reclama de novo. Fernando Bezerra diz que clima está exaltado.
Opinião da adm:

Wagner Rosário acaba de atacar senadora Simone Tebet de forma machista e misógina. Todo nosso apoio a @SimoneTebetms !
Otto Alencar chamou RoSário de muleque, Rogério o chamou de machista, Randolfe manda ele respeitar uma senadora da República. Os advogados estão na volta do Controlador. Os senadores se levantam. Há muito confusão, todos estão no entorno da mesa da presidência.
Marcos Rogério segue falando e diz que está acontecendo um círculo. Leia diz que Rosário está descontrolado. Marcos Rogério segue falando que Brasil não merece. Leila diz que desde começo ele desrespeita Simone
Leila*
Leila afirma para Marcos Rogério que ele não vai destratar mulheres e que todos os dias elas são chamadas de descontroladas. Leila bate boca com Marcos Rogério. Os microfones são cortados. Omar suspende por 10 minutos.
Ainda está ocorrendo muita confusão no plenário.
Foi reiniciado o depoimento.
Omar Aziz está falando sobre invoices que ele citou serem verdadeiras, mas as invoices eram falsas. Omar afirma que quando Girão fez as perguntas, ocorreu um ping pong. Que quando Renan Calheiros inquiria ele era agressivo.
Omar Aziz pede ao relator que, a partir de agora, de testemunha o senhor Wagner Rosário torne-se investigado da Comissão Parlamentar de Inquérito.
Omar Aziz pede ao senador Renan Calheiros que ele passe a ser investigado por essa CPI. Renan comunica que na orientação recebida eleva a condição de Wagner Rosário à condição de investigado da CPI.
Sem mais a tratar, dado ao início da Ordem do Dia, Omar Aziz encerra a reunião.

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23 Sep
♀️ Vozes femininas: Elas saíram de uma representação nula, para um protagonismo estratégico na CPI da Covid. Formada por apenas 13 integrantes, em uma Casa de 81 pares, a bancada feminina precisou lutar para ter direito a voz na Comissão.
Para a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) uma “luta gloriosa”, capaz de inaugurar uma nova forma de construir as comissões do legislativo, na qual a presença de mulheres precisará ser respeitada.
“No dia que conseguimos ter um direito a voz, ainda que não tenhamos pedido um direito a voto, a gente viu uma clara rejeição dos colegas. Nossa luta da CPI resultou na nossa participação na comissão e na implantação de um marco da não mais ausência de mulheres em comissões”.
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22 Sep
📌 O diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Junior, confirmou que a operadora orientou médicos a modificarem, após algumas semanas de internação, o código de diagnóstico (CID) dos pacientes que deram entrada com Covid-19.
Durante o depoimento, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), decidiu converter o executivo da condição de testemunha para a de investigado pela comissão – essa condição indica que a comissão vê indícios de cometimento de crimes.
“Após 14 dias do início dos sintomas (pacientes de enfermaria/apto) ou 21 dias (pacientes com passagem em UTI/Leito híbrido), o CID deve ser modificado para qualquer outro exceto o B34.2 para que possamos identificar os pacientes que já não têm mais necessidade de isolamento."
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22 Sep
Depoente Pedro Benedito Batista Júnior já está no Senado 🔥🍿 #CPIdaCovid
SESSÃO ABERTA CORRE PRA GRADE #CPIdaCovid
Humberto Costa faz uma questão de ordem pedindo pra que quando um senador estiver questionando, outro não pode fazer apartes. Ontem Renan se estendeu por causa das intervenções.
Read 249 tweets
22 Sep
Bom dia, CPI Lovers! @SimoneTebetms fala agora com os jornalistas ao chegar ao Senado. Simone diz que pra ela, como mãe e mulher, é página virada, mas como líder da bancada feminina espera que aprendam com o episódio de ontem. #CPIdaCovid
Simone pede pra prestarem mais atenção em como tratam as mulheres em espaços públicos. Acredita que Wagner do Rosário não fez de propósito. Segue dizendo que acredita no trabalho da CGU, mas o problema está no ministro.
Enquanto os auditores fizeram o dever de casa, o corregedor fez o processo inverso e atuou como um advogado. Para hoje, a senadora diz que fez uma promessa que entraria muda e sairia calada e vai cumprir.

[não, senadora, eu protesto!!! Se inscreve @SimoneTebetms]
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22 Sep
⚖️ O jurista Miguel Reale Júnior acredita que o presidente Jair Bolsonaro foi orientado por algum jurista ao defender o tratamento precoce em seu discurso na Assembleia da ONU nesta terça-feira (21). Para Reale, no entanto, a estratégia pode surtir efeito contrário ao esperado.
Na avaliação de Reale Jr., ao defender o uso de medicamentos ineficazes contra a covid-19 na ONU, Bolsonaro confessou os crimes pelos quais é investigado na CPI da Covid.
“Era uma confissão. Ele confessa que usava cloroquina, que mandava cloroquina e ainda vai ao púlpito da ONU fazer campanha da cloroquina. Reforça o crime catalogado na nossa legislação como charlatanismo”, afirmou Miguel Reale Júnior ao Congresso em Foco.
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21 Sep
⚠️ A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não levou adiante uma denúncia de que um usuário da operadora de saúde Prevent Senior recebeu em casa o chamado "kit covid", sem sequer ter passado por uma consulta médica.
Na denúncia, o segurado da Prevent afirmou que a operadora encaminhou diversos medicamentos sem que ele detalhasse seu estado de saúde. Ele afirmou que teve tosse e, com medo de estar infectado com o coronavírus, usou o aplicativo oferecido pela operadora.
Cada consultório dos hospitais da Prevent, segundo a denúncia, tinha kits que deveriam ser entregues aos pacientes com sintomas gripais, mesmo sem teste para Covid-19.

Leia mais em:
correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/…
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