Hoje foi dia de me despedir do @Nerdologia com muito carinho e ótima trilha sonora :)
Vou sentir saudades, foram 8 anos (!) fenomenais dos quais me orgulho demais. Mas ele fica em ótimas mãos. E só eu posso dar conta do projeto Huno 2021 ❤️
@Nerdologia Inclusive ia dar certinho, meu filho nasceria na semana do último episódio comigo. Mas ele se adiantou e tive que atrasar o último Nerdologia. Afinal, perder o controle das coisas é parte do processo.
Inclusive me peguei roteirizando mentalmente um episódio sobre Beastars e como um lobo é o carnívoro ideal para ser "domesticado" e para viver socialmente na utopia do mangá. Enquanto fazia sacolão pra fazer a comida da semana :)
O mais legal é que quando comecei a participar do Nerdcast, toparam chamar novos convidados... aí passei a boiada. Hoje estão todos no Nerdologia :D :D
Não sei como consegui manter o ritmo ano passado, fazendo @Nerdologia, @XadrezVerbal e lives toda semana. Mais a coluna da @folha. Mais o livro didático. Mais algumas coisas.
Este último só foi possível com a pesquisa da @mahideia e virando madrugada.
A arte final do Estúdio 42 ficou linda
@Nerdologia Este é um dos primeiros estúdios onde gravava o Nerdologia. O armário da Paloma no Canadá, com edredom e travesseiro ao redor pra abafar o som. Eu tava ali dentro.
Aí quando comecei a aparecer em vídeo, precisávamos de um estúdio bem mais arrumado...
Essa foi a solução, passar um varal pela sala de casa e pendurar toalhas e lençóis pra poder reduzir o eco. Funciona.
Este é o outro lado da foto, o que aparece na câmera.
Depois fizemos outro upgrade: varal de aço permanente, com tecido de toalha de hotel pendurado o tempo todo. Na sala de casa.
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Mais vírus parecidíssimos com o SARS-CoV-2, o que é bastante previsível. E, como no caso dos morcegos com anticorpos contra o SARS-CoV-2 encontrados na Tailândia, fora da China. Mostrando que são vírus com grande circulação.
Detalhe importante: esses vírus que acharam nas fez-se de morcego no Laos são capazes de receptor humano ACE2, o mesmo que o SARS-CoV-2 usa para nos infectar. E o mesmo que usaram pra inventar que ele foi “engenheirado” para atacar humanos. Agora confirmamos que isso é “natural”.
O que tb é um bom aviso de que tem outros coronavírus circulando no sul da Ásia que têm bastante potencial de nos causar problemas.
Sendo mais claro sobre variante C.12, mu e afins: não é o número de mutações que determina o quão preocupante o vírus é. É sua transmissão. E até aqui, quem parece superar todos em transmissão é a delta, que podemos segurar com vacinas. Ela é o foco.
+segue fio
Essa taxa de transmissão é o que dita quem predomina e a delta é a pior até aqui. Mas isso pode mudar de acordo com o ambiente. Quanto mais vacinamos, mais complicamos a vida dela. Podemos chegar em um ponto com tantos imunizados que a delta não consiga se espalhar tanto.
Nessa condição, pode haver outro vírus com muitas mutações que agora se transmite menos do que a delta, mas escapa mais de vacinas, que continuaria sendo transmitido. Ele seria como o mosquito resistente a veneno, que só predomina depois que o vulnerável é eliminado.
Se perderem os dados da Plataforma Lattes, não é “preencher de novo”. É perder a história da ciência nacional das últimas décadas. É o banco mais completo de cientistas do mundo, até onde sei. Em especial pelo tanto de detalhes, identificador único (CPF) e volume de cientistas.
O Lattes não é só um banco de currículos, é um museu da ciência detalhadíssimo, que arquivou o resultado de todas as políticas científicas e educacionais das últimas décadas. E quem morreu não preenche Lattes de novo.
Pela obrigação de ter o Lattes e mantê-lo em dia pra se poder fazer pesquisa no Brasil, ele se tornou um registro da ciência que deveria ser permanente. Quer saber quais universidades mais produzem, quantos pesquisadores saíram do Brasil (e quantos não voltaram), etc.? Tá lá.
O experimento do artigo é bem legal. Um voluntário sempre aponta para o pote certo com comida escondida. Aí, na frente do cachorro, trocam a comida de pote em 2 condições: voluntário junto ou ausente. Em seguida, o voluntário aponta para o pote errado, onde a comida estava antes.
A ideia é que quando o voluntário estava ausente, aponta para o pote errado porque tem uma falsa crença. Já quando ele está presente, aponta para o pote errado sabendo que está errado. O teste checa se os participantes (crianças ou outros animais) reconhecem crença falsa.