O Departamento de Saúde Pública de San Francisco determinou que apenas pessoas vacinadas podem participar de eventos em lugares fechados na cidade.
Andrew Wiggins, do Golden State Warriors, não está vacinado. Ele está proibido de disputar os jogos em casa de seu time.
Wiggins pediu que a NBA desse a ele uma "exceção religiosa" para que pudesse atuar sem se vacinar.
A liga analisou e rejeitou o recurso.
De acordo com a Sports Illustrated, é conhecido que dois times da NBA - New York Knicks e Detroit Pistons - estão 100% vacinados.
Para os demais, desfalques podem acontecer em jogos em cidades com restrições mais firmes, como as apresentadas por San Francisco.
A estreia em casa do Golden State Warriors na temporada da NBA acontece no dia 19 de outubro.
Até lá, Wiggins precisa escolher entre se vacinar ou, de fato, não participar dos jogos em casa de seu time.
A NBA, assim como a NFL, tem sido dura com as restrições para jogadores não vacinados.
Na NFL, há regras para não vacinados como permanecer em isolamento nos refeitórios e dependências dos times, usar sempre máscara e fazer testes diários de COVID. startribune.com/nfls-covid-19-…
Nós já falamos aqui sobre possíveis motivos históricos para atletas negros relutarem tomar a vacina.
Vale mencionar, porém, que esse não é o caso de Andrew Wiggins.
Talvez você tenha visto que, essa semana, Paul Rusesabagina, cuja vida inspirou o filme Hotel Ruanda, foi condenado no país a 25 anos de prisão por terrorismo, num processo bastante controverso.
O governo de Ruanda, um dos países mais pobres do mundo, é patrocinador do Arsenal.
Na prática, o presidente ruandês, Paul Kagame, comanda o país desde 1994.
Naquele ano, houve um genocídio: num período de 100 dias, milícias da etnia hutu mataram cerca de 800 mil pessoas da etnia tutsi.
Kagame é visto como um estabilizador, que ajudou a pacificar Ruanda.
No entanto, o governo de Kagame é acusado de várias violações de direitos humanos, como perseguição, sequestro e execução de seus críticos.
Um deles é Rusesabagina, que, em 94, comandava um hotel em Kigali, capital do país, e ajudou a salvar centenas de pessoas da morte.
À primeira vista, George Simion é um político da direita populista como qualquer outro: xenófobo, nacionalista, contra o “politicamente correto”.
Mas tem uma diferença entre o parlamentar da Romênia e os demais:
Ele é produto de um estádio de futebol. É um ultra aposentado.
Simion é o criador de dois coletivos de ultras que apoiam a seleção da Romênia, o Honor et Patria e o Unidos sob a Tricolor. A cultura ultra o fascina tanto que criou até uma revista sobre o tema.
E, claro, o pensamento desses grupos reflete os valores políticos de Simion.
Não à toa, o Unidos sob a Tricolor publicou texto em 2020 defendendo, por exemplo, que se impedisse a naturalização e convocação pra Romênia do defensor Mario Camora.
Nascido em Portugal, ele defende o clube romeno CLUJ há 10 anos.
Era pra ser só uma disputa de título da categoria super pena na Itália, mas Michele Broili, um dos boxeadores, tinha várias tatuagens alusivas ao nazifascismo, o que causou revolta na maioria do público.
Ele foi derrotado por Hassan Nourdine, boxeador árabe nascido em Marrocos.
A luta foi transmitida online ao vivo.
“Não posso negar que bater em alguém com essas tatuagens é uma vitória que vale em dobro”, disse Nourdine.
Mas o que se questiona agora é como a Federação Italiana de Boxe permitiu que um lutador com esses símbolos se tornasse membro.
As tatuagens de Broili incluem o número 88 (referência à frase Heil Hitler, já que o H é a 8ª letra do alfabeto), um totenkopf (insígnia com caveira e ossos cruzados, utilizada pelos nazistas) e o símbolo de uma organização skinhead.
No último clássico contra o FCSB, o Dínamo de Bucareste entrou em campo com cachorros para estimular a adoção.
A causa é bonita, ainda que o Dínamo tenha tomado de 6 a 0.
A motivação da campanha é que a cidade de Bucareste tem um problema grave de cães abandonados nas ruas.
(É uma boa ideia dizer, antes de prosseguir, que esse tema é sensível e talvez você prefira não continuar lendo. Seja como for, a campanha é muito legal. E, para amenizar, não vamos usar nenhuma imagem de mau gosto, é claro.)
A origem do problema está no plano de sistematização executado pelo ditador romeno Nicolae Ceauşescu no início dos anos 80.
A ação, que visava alterar a paisagem urbana da capital do país, fez com que cerca de 40 mil pessoas fossem forçadas a se mudar para outros lugares.
Num episódio de O Gambito da Rainha, um locutor compara a enxadrista fictícia Beth Harmon a uma campeã soviética chamada Nona Gaprindashvili - mas diz que Nona “nunca enfrentou homens”.
Nona, hoje com 80 anos, diz que estão apagando sua história e resolveu processar a Netflix.
“Estavam tentando fazer essa personagem fictícia abrir os caminhos pra outras mulheres, mas, na realidade, eu já tinha aberto os caminhos e inspirei gerações”, disse Nona em entrevista recente.
“Minha vida toda está sendo descartada, como se não fosse importante.”
Nona Gaprindashvili enfrentou e venceu homens no xadrez nas décadas de 60, 70 e 80, tornando-se a 1ª mulher do mundo a receber o título de Grande Mestre de Xadrez, em 1978.
O que Beth Harmon passou na ficção parece ter acontecido na vida real com Nona, que é georgiana.