1/ Na minha apuração diária só observo a instabilidade que venho relatando há alguns dias. Na SRAG, cresceram os óbitos antigos, que podem estar sendo usados para fins polítcos. noticias.uol.com.br/saude/ultimas-…
2/ Ou seja, se houver subnotificação, ao contrário que a matéria afirma, essa provavelmente é causada por represamento de informações por estados e municípios.
3/ Adicionalmente, a própria matéria cita diversos casos de duplicidade de registros, que obviamente não são compatíveis com a conclusão de subnotificação do título.
4/ Por fim, inúmeros municípios e até estados lançaram "óbitos negativos" ao longo da pandemia, por eliminação de dados duplicados. Portanto, lançamentos negativos não são nada inéditos, ao contrário do que a matéria afirma.
5/ O fato inédito foi a concentração de lançamentos em um único dia que tornou o total de casos negativos para o país.
6/ Os sistemas do SUS estão longe de ser uma maravilha, muito pelo contrário, mas a maioria das falhas e problemas estão no nível estadual e, sobretudo, no municipal.
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1/ As tabelas com dados parciais de óbitos de vacinados por marca da vacina que consegui identificar na base SRAG causaram uma grande repercussão, mas estão longe de ser uma boa medida de custo/benefício das vacinas. Esse resumo do Prof. @profnfenton mostra o cenário completo.
2/ A grande questão é que praticamente não há dados confiáveis dos efeitos adversos das vacinas. A Anvisa possui um "dashboard" bem escondido que para a CoronaVac possui registros de 3.315 pessoas com efeitos adversos que resultaram em 870 óbitos.
3/ Uma comparação rápida com a tabela que eu publiquei que mostra que essa vacina gerou 60.109 internações e 17.198 óbitos por COVID (não inclui outras causas de óbito ou internação) claramente mostra que os números da base da Anvisa são extremamente subnotificados.
1/ Segue atualização das internações e óbitos separados por marca da vacina com os novos dados da edição desta semana da base SRAG do @minsaude
2/ Lembrando que o preenchimento dos dados das vacinas na SRAG só se intensificou a partir de junho, o que faz com que a tabela acima não reflita a realidade completa de internações e óbitos de vacinados.
3/ O preenchimento dos registros da SRAG com os dados de vacinação pode ser visto no gráfico abaixo.
1/ O gráfico que mostra a separação dos óbitos pelo status de vacinação aponta para uma maior redução nos óbitos sem informação de vacinação para o país, embora esse comportamento ainda não seja uniforme nos estados. zerobias.info
2/ Para o país na totalidade, já há uma predominância de óbitos de vacinados, o que não é surpresa, visto que a imensa maioria da população de risco encontra-se vacinada.
3/ Essa situação não está presente em todos os estados, que apresentam diferentes proporções entre óbitos de vacinados e não vacinados, como, por exemplo, o DF, que apresenta um maior percentual de óbitos de não vacinados.
1/ Dados da SRAG liberados hoje e a tendência de queda continua no país e para a grande maioria dos estados. zerobias.info
2/ A curva dos óbitos diários continua a apresentar um ligeiro aumento, mas devido a aumentos pontuais em estados que estão subindo devido ao reporte de óbitos antigos.
3/ No gráfico abaixo, de novas notificações de óbitos por estado, podemos ver que os estados de RJ, GO e PR estão em aumento. Se observarmos esses estados pelo gráfico 4.3 da seção SRAG, verificamos haver óbitos antigos sendo lançados na última semana.
1/ Uma novidade no site, que agora possui mais divisões nos óbitos por COVID por faixa etária. Agora inclui as faixas até 20 anos e 20 a 30 anos, além das já existentes. Segue o gráfico dos óbitos do Brasil por faixas etárias. zerobias.info
2/ Os óbitos das faixas mais jovens são tão menores, que precisamos retirar do gráfico as faixas de maior idade para podermos observar a curva dessas faixas etárias.
3/ Lembrando que o recurso de remover e inserir itens no gráfico só está disponível para usuários de computador do site, clicando na legenda do gráfico.
1/ A curva atenuada das notificações diárias está apresentando alta devido a duas causas. zerobias.info
2/ Em primeiro lugar, a confusão dos lançamentos no final de semana, quando sábado acumulou os lançamentos dos estados de RJ e SP e registrou um total bem mais alto que o usual, 935 óbitos notificados.
3/ Outro fator que colaborou foi o feriado de 7/9 que fez com que a apuração de muitos óbitos acabasse acumulando na semana passada. A SRAG está mostando uma tendência nacional de queda clara, exceto em poucos estados. A nova edição dessa base de amanhã deve confirmar isso.